O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 18

52

O Sr. Primeiro-Ministro: — … e de mais ou menos os mesmos, mais reforçados, na altura, por outros

pesos do Governo de então, dizerem que aquela era uma visão catastrofista, que nunca aconteceria. E

aconteceu!

Portanto, Sr.ª Deputada, esse exercício de memória é muito bem-vindo, porque no Governo ou na oposição

o Partido Socialista tem demonstrado, infelizmente, fraca capacidade de aprendizagem.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A Sr.ª Deputada Mariana Aiveca trouxe aqui mais uma tentativa de confusão com as questões do Tribunal

Constitucional. Não há nenhuma ambiguidade, Sr.ª Deputada. O Governo cumpre, sempre, as decisões do

Tribunal Constitucional. Sempre! Cumpriu no passado e há de cumprir no futuro! Sempre, como não pode

deixar de ser!

O Tribunal Constitucional não inviabilizou que houvesse em anos, a partir de 2016, uma política de

reposição salarial gradual; disse que não se pronunciaria sobre ela neste Acórdão,…

O Sr. João Oliveira (PCP): — Não é verdade!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … na medida em que a proposta que era referida pelo Governo não tinha

efeitos vinculativos para anos subsequentes e, portanto, era matéria que o Tribunal não avaliaria.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Página 21 do Acordão!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Avaliava apenas aquilo que representava 2014, na medida em que isso

pudesse corresponder a uma alteração do Orçamento, e entendia-a para 2015.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Não é verdade!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Não há garantias de como é que o Tribunal Constitucional decidirá, se o

Governo apresentar uma proposta de lei do Orçamento que preveja a restituição de mais 20% para 2016. Se o

Tribunal Constitucional vier a decidir pela inconstitucionalidade, nós cumpriremos. É assim! Não pode ser de

outra maneira!

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Está a «atirar o barro à parede»!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Mas nós faremos aquilo que dissemos que íamos fazer: iremos apresentar

propostas, sucessivamente, que garantam que 20% ao ano da reposição dos salários possa ser feita.

Portanto, está a Sr.ª Deputada a ver o quão eleitoralista estou a ser! Espero que, desta vez, não haja uma

quarta pergunta do Bloco de Esquerda com o mesmo propósito e que agora se sintam inteiramente

esclarecidos. Espero que sim!

Sr.ª Deputada, a propósito das balizas morais e do teto das prestações, gostaria que a questão de princípio

fosse discutida de forma adequada, porque é importante sabermos se estamos ou não de acordo com a

questão de princípio.

Ora, a questão de princípio é esta: o Estado tem, através da administração central e da administração local,

prestações que transfere para as famílias e para os contribuintes, evidentemente, para aqueles que mais

precisam. O Estado não tem uma noção de qual é, em termos consolidados, o efeito das transferências, o

cúmulo das transferências que faz para cada agregado. Não tem! E precisa ter! Digo eu e diz o Governo. Diz o

Bloco de Esquerda ou não?

Protestos do BE.

Páginas Relacionadas
Página 0002:
I SÉRIE — NÚMERO 18 2 A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, Srs. Membr
Pág.Página 2
Página 0003:
31 DE OUTUBRO DE 2014 3 É frequente procurar analisar decisões políticas como o Orç
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 18 4 de despesa sem qualquer precedente, nem paralel
Pág.Página 4
Página 0005:
31 DE OUTUBRO DE 2014 5 A proposta de Orçamento do Estado para 2015 é igualmente re
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 18 6 O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!
Pág.Página 6
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 18 8 Sr. Primeiro-Ministro, quanto ao patético, aqui
Pág.Página 8
Página 0009:
31 DE OUTUBRO DE 2014 9 as organizações internacionais têm a mesma perspetiva de cr
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 18 10 Agora, Sr. Deputado, a reforma do Estado é um
Pág.Página 10
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 18 12 vai crescer mais do que na zona euro. Vamos re
Pág.Página 12
Página 0013:
31 DE OUTUBRO DE 2014 13 do abismo, da insolvência e da bancarrota, em 2011, e com
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 18 14 Portanto, Sr. Deputado, concordo quando diz qu
Pág.Página 14
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 18 16 A Sr.ª Presidente: — Sr. Primeiro-Ministro, te
Pág.Página 16
Página 0017:
31 DE OUTUBRO DE 2014 17 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Exatamente!
Pág.Página 17
Página 0019:
31 DE OUTUBRO DE 2014 19 Um Governo que afundou a educação e o ensino — do básico a
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 18 20 De facto, quem precisa de pedir um resgate por
Pág.Página 20
Página 0021:
31 DE OUTUBRO DE 2014 21 recapitalizados nas próprias empresas, possam constituir d
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 18 22 O Sr. João Oliveira (PCP): — Veja o IPO do Por
Pág.Página 22
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 18 24 Sr. Primeiro-Ministro, para terminar, há duas
Pág.Página 24
Página 0025:
31 DE OUTUBRO DE 2014 25 que o processo de insolvência do Grupo Espírito Santo que
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 18 26 quando disse que a Sr.ª Deputada gosta de vive
Pág.Página 26
Página 0027:
31 DE OUTUBRO DE 2014 27 O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Não podemos ser tod
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 18 28 Espírito Santo, o que é uma coisa diferente. E
Pág.Página 28
Página 0029:
31 DE OUTUBRO DE 2014 29 Protestos do Deputado do PS João Galamba.
Pág.Página 29
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 18 34 No Orçamento do Estado para 2015, o Governo pr
Pág.Página 34
Página 0035:
31 DE OUTUBRO DE 2014 35 O Sr. Deputado agora vai ter de escolher se me quer
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 18 36 Hoje, temos uma retoma do consumo que t
Pág.Página 36
Página 0037:
31 DE OUTUBRO DE 2014 37 O Sr. Primeiro-Ministro: — … dado que o País agora
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 18 38 A Sr.ª Presidente: — Queira concluir, Sr. Prim
Pág.Página 38
Página 0043:
31 DE OUTUBRO DE 2014 43 E, Sr. Primeiro-Ministro, toda a gente sabe isso! Os portu
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 18 44 ritmo de 20% ao ano, não podia ser avaliada pe
Pág.Página 44
Página 0045:
31 DE OUTUBRO DE 2014 45 será muito importante, quer para realizar o mercado intern
Pág.Página 45
Página 0051:
31 DE OUTUBRO DE 2014 51 Para termos uma ideia: com os juros da dívida que gastamos
Pág.Página 51
Página 0053:
31 DE OUTUBRO DE 2014 53 O Bloco de Esquerda diz assim: «Não, não, isso não nos int
Pág.Página 53
Página 0054:
I SÉRIE — NÚMERO 18 54 Mas, Sr.ª Deputada, se há Governo que tem cons
Pág.Página 54
Página 0055:
31 DE OUTUBRO DE 2014 55 possamos saber exatamente aquilo que numa democracia se ex
Pág.Página 55