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20 DE JUNHO DE 2015

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perspetiva política da Grécia, se é aquela que decorre do entusiasmo e da esperança do dia 25 de janeiro ou

se é aquela que decorre das afirmações mais recentes, da tontice do Syriza, de maio de 2015, ambas do

Secretário-Geral António Costa.

O Sr. António Rodrigues (PSD): — Bem lembrado!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Também podia aproveitar para responder a isso, mas a questão já não é

essa, a questão é mesmo sobre uma eventual saída da Grécia da zona euro.

Nós sabemos que, no cenário macroeconómico do Partido Socialista, mais concretamente nas páginas 25

e 26 do documento Uma Década para Portugal, se perspetiva uma situação de contágio absoluto a Portugal

de um cenário desses na Grécia, e que o Partido Socialista, pelos vistos, assume que será inevitável que, se

isso acontecer à Grécia, também irá acontecer a Portugal. E, mais, diz o Partido Socialista que isso teria

muitas consequências: o crescimento económico não podia ter a média de 2,6% que está estimada e passava

para 0,5%; haveria um aumento do desemprego; haveria um aumento do défice e da dívida; haveria até a

circunstância de o Partido Socialista não poder, caso fosse Governo, cumprir aquela promessa de repor o

nível salarial da Administração Pública e eliminar a sobretaxa no prazo que estava estipulado.

Por isso, pergunto de forma direta ao Partido Socialista se quer continuar em contradição com aquela que

foi a história dos últimos anos, a história que, dada a prudência e a forma responsável como o Governo

implementou as suas políticas, dá segurança para um eventual contexto de instabilidade, ou se o Partido

Socialista está mesmo convencido de que, até consigo no Governo, terá esta consequência. É importante que

os portugueses possam saber, porque esta é também a forma de podermos distinguir um percurso prudente,

seguro de um percurso de maior facilitismo e aventureirismo.

Risos do Deputado do PS Ferro Rodrigues.

É isso que está em causa e é essa a resposta que esperamos no debate seguinte.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

A segunda questão, Sr. Primeiro-Ministro, muito rapidamente, incide sobre a TAP.

De facto, o Partido Socialista, nesta questão, deu uma cambalhota total, total! Os pais da privatização da

TAP, os socialistas, os Governos do Partido Socialista, hoje, discordam da operação de privatização, mas, pior

do que isso, Sr. Primeiro-Ministro, tratam esta matéria — já tive ocasião de o dizer ontem — com muita

ligeireza, como se se tratasse de uma conversa de café. Chegam ao cúmulo de vir ao Parlamento, e de serem

secundados pelo Secretário-Geral do Partido Socialista, dizer que o valor que envolve esta operação é o

equivalente ao valor de uma transferência desportiva,…

O Sr. José Magalhães (PS): — Duas!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — … no caso de um treinador de futebol, querendo dizer que o valor desta

operação é de 10 milhões de euros, ignorando que, dentro do valor financeiro desta operação, se inscrevem

entre 350 a 400 milhões de euros de investimento na TAP que viabilizam a operação da TAP,…

Protestos do PS.

… ignorando que os mais de 1000 milhões de euros de dívida da TAP são, como já foi aqui dito, hoje, da

responsabilidade dos acionistas da TAP. É o que está no caderno de encargos e é assim que vai ser, Srs.

Deputados!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

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