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11 DE NOVEMBRO DE 2015

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De resto, nesse aspeto, há pelo menos uma escolha adequada no Governo. O hoje Ministro Costa Neves,

há um ano Deputado do PSD, comparava uma proposta de renegociação da dívida ao fim da ligação da

Internet com o exterior e ao fim do acesso ao YouTube. Talvez acabe considerado um moderado neste elenco

governamental!…

Aplausos do PCP.

Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Membros do Governo Sr.as

e Srs. Deputados, como já se disse anteriormente, o

Programa do Governo é uma proposta de continuidade e intensificação da política com que PSD e CDS

agravaram a exploração e o empobrecimento, aprofundaram as injustiças e desigualdades e impuseram a

degradação do regime democrático, misturada agora por conveniência com um arrazoado de contradições

com a sua prática política e sem ponta de credibilidade.

O Programa do Governo confirma as muitas e fortes razões para que o Governo PSD/CDS não entre em

funções, não apenas pelos prejuízos que tem causado, mas também pelos que pretendia continuar a causar

aos trabalhadores, ao povo e ao País.

Rejeitar o Programa e derrotar o Governo PSD/CDS são os primeiros passos para concretizar a vontade do

povo. Recuperar direitos retirados, alcançar avanços que correspondam às aspirações dos trabalhadores e do

povo são objetivos para os quais as decisões desta Assembleia da República não são suficientes mas para

cuja concretização podem dar um importante contributo.

A hora não é de pôr o povo à defesa, é de avançar para concretizar tais objetivos. É esta a

responsabilidade que se impõe assumir e a qual o PCP assumirá.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado João Oliveira, a Mesa registou a inscrição, para pedir esclarecimentos,

dos Srs. Deputados Miguel Santos, do PSD, e Francisco Mendes da Silva, do CDS-PP.

Entretanto, o Sr. Deputado João Oliveira informou a Mesa que pretende responder em conjunto aos dois

Srs. Deputados.

Tem, então, a palavra o Sr. Deputado Miguel Santos.

O Sr. Miguel Santos (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Deputado João Oliveira, o PCP perdeu as eleições, e

perdeu-as com menos votos do que aqueles que obteve há quatro anos.

Protestos do PCP.

Se bem que a doutrina oficial do PCP, desde o 25 de Abril, não regista nenhuma derrota eleitoral. Para o

PCP, desde o 25 de Abril, de alguma forma sempre ganhou as eleições.

Mas o PS também perdeu as eleições. O PS apresentou-se a pedir uma vitória, e perdeu. O PS apresentou

um candidato a primeiro-ministro, e perdeu. Os portugueses não quiseram o Deputado António Costa como

primeiro-ministro — perdeu em toda a linha! — e, agora, promove um arranjo circunstancial para ultrapassar a

derrota. Não soube ganhar e não sabe perder. Perdeu, mas quer ganhar à força; perdeu, mas tem de arranjar

forma de ganhar. E como é que o PS arranja forma de ganhar? Através de uma solução de extrema-esquerda,

colocando-se na posição de refém dos partidos da extrema-esquerda, porque é a única via de o Sr. Deputado

António Costa poder concretizar a sua vontade de, eventualmente, ser primeiro-ministro, arrastando com isso

todo o Partido Socialista atrás, razão que é justificada pelo facto que todos nós sabemos: o de que este é o

único meio de o Deputado António Costa se manter tranquilamente a liderar o Partido Socialista.

O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — Muito bem!

O Sr. Miguel Santos (PSD): — Já todos percebemos, e o País também percebeu, que os senhores estão

todos de acordo. O BE, o PCP, Os Verdes e o PS estão todos de acordo em derrubar o atual Governo. Mas a

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