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I SÉRIE — NÚMERO 13

48

E nós rejeitamos, Srs. Deputados, porque as dúvidas de consistência…

Protestos do PS, do BE e do PCP.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, peço o favor de fazerem um pouco de silêncio e deixarem o orador

desenvolver a sua intervenção.

Queira prosseguir, Sr. Deputado.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, Sr. Primeiro-Ministro — não

eleito — e Srs. Membros do Governo, nós rejeitamos porque as dúvidas de consistência são sérias.

A Europa, que foi, e é, de resto, construção e obra de socialistas, sociais-democratas e democratas-

cristãos (de Adenauer a Brandt a Kohl e a Mitterrand), não é uma questão do passado, não é uma questão

resolvida. A Europa será o dia a dia das nossas opções e das nossas escolhas políticas.

Lembro, a propósito, o tempo em que o então Deputado António Costa, dirigindo-se ao ex-Deputado

Francisco Louçã, não deixava dúvidas de que não havia possibilidade de entendimentos com quem não

acreditava nem partilhava os valores europeus.

O PCP, justiça lhe seja feita, e o Bloco de Esquerda não mudaram de opinião. Quem mudou de opinião foi

o Dr. António Costa, ou seja, a ocasião fez a mudança de opinião.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. João Galamba (PS): — Isso é tudo ciumeira!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Sr. Deputado, a propósito de citações e como Deputado do CDS, vou

lembrar-lhe ainda uma mais interessante.

Num debate parlamentar, o então líder parlamentar do Partido Socialista dizia, em 2002, a um Deputado do

CDS. Passo a citar o Dr. António Costa, nessa altura: «No entanto…» — dizia o Dr. António Costa — «…

convém que o CDS-PP, por estranho que lhe pareça, perceba que quem ganhou as eleições foi o PSD e que

por isso tem toda a legitimidade de governar.» — não é mau! — «Os senhores não estão no Governo por força

da vitória, mas sim por força da fraqueza do PSD (…)». Convém lembrar que o PSD, na altura, tinha ganho as

eleições com mais de 40% dos votos; o Dr. António Costa, agora, teve pouco mais de 30%.

Mais à frente, dizia, ainda: «O PSD precisa do CDS-PP». E, na sua linguagem, Dr. António Costa, sempre

simpática, cordata e agradável para o CDS-PP, dizia o então líder parlamentar do PS: «O CDS-PP é uma

espécie de banquinho que o PSD usa para chegar ao Governo e ficar mais alto».

O Sr. João Galamba (PS): — Agora nem banqueta é!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — O líder parlamentar do PS era o Dr. António Costa, o Deputado do CDS

era eu próprio.

Agora, Deputado João Galamba, vamos aplicar esta tese e este conceito ao atual Governo e à atual

maioria. Como é que está o atual Governo e a atual maioria: dois banquinhos, dois banquinhos pequeninos,…

O Sr. João Galamba (PS): — São três!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — … um deles com uma perna falsa, separados entre si,…

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

… em equilíbrio, e o Primeiro-Ministro de agora, muito mais pequenino do que era o da altura, numa

jigajoga a ver se se consegue equilibrar em cima dos dois banquinhos.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

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