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I SÉRIE — NÚMERO 30

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Risos do PS.

Também gostaria de colocar uma outra pergunta à Sr.ª Deputada. Na Comissão de Saúde, foi referido pelo

Sr. Ministro que os médicos com mais de 55 anos — disse que confiava perfeitamente nisso — iriam passar a

fazer urgências, inclusivamente urgências noturnas, até porque a experiência é extremamente importante. Por

isso, coloco uma pergunta simples: quando é que os médicos com mais de 55 anos vão, de facto, passar a

fazer as urgências noturnas?

Sr.ª Deputada, falemos, agora, sobre cuidados de saúde primários.

Como sabemos, dentro da organização dos cuidados de saúde primários temos as USF (unidades de

saúde familiar) de ModeloA e de Modelo B e temos as UCSP (unidades de cuidados de saúde

personalizados).

No tempo dos governos anteriores, com o objetivo de melhorar a eficácia, a eficiência e a qualidade do

serviço, foram criadas metas e objetivos.

No caso das USF, existem, inclusivamente, incentivos que variam entre o Modelo A e o Modelo B. Trata-se

de um serviço que tem funcionado de forma experimental, mas que tem funcionado, e que neste momento tem

diferenças de tratamento, com as quais os médicos se preocupam, bem como com os diferentes subsídios.

Por isso, pergunto: o que é que pensam fazer em relação a isto? Não venha a Sr.ª Deputada agora dizer

que o Governo do PSD não fez nada relativamente a isto, porque, neste momento, o que me interessa é o

futuro e já basta que os senhores se tenham esquecido de muitas coisas que foram feitas no passado,…

Vozes do PS: — Ah!

A Sr.ª Fátima Ramos (PSD): — … nomeadamente quando se baixou o preço dos medicamentos, quando

houve um maior cuidado com os doentes mentais, quando houve a abertura de camas nos cuidados

continuados, quando houve mais médicos nos serviços.

Aplausos do PSD.

Portanto, no retrato bastante negativo que a Sr.ª Deputada fez, esqueceu-se do trabalho que foi executado.

O trabalho não foi tão positivo como desejaríamos, porque, infelizmente, herdámos um País na situação em

que os senhores o deixaram. Não quero que os senhores, no futuro, tratem novamente de arruinar este País,

quero é que os senhores não nos prometam rosas e a seguir nos deem espinhos.

Portanto, Sr.ª Deputada, aguardo as suas respostas.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para um pedido de esclarecimento, tem a palavra a Sr. Deputada Isabel Galriça Neto.

De seguida, a Sr.ª Deputada Luísa Salgueiro responderá em conjunto.

A Sr.ª Isabel Galriça Neto (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, Srs. Secretários de Estado, Sr.as

e

Srs. Deputados, queria começar por renovar os cumprimentos que enderecei ao Sr. Ministro e à sua equipa na

semana passada em Comissão e renovar aqui o garante da nossa boa cooperação institucional.

Queria também agradecer ao Partido Socialista ter trazido a debate um tema que é particularmente caro ao

CDS e que é, seguramente, relevante para todos os portugueses.

Para o CDS, nesta matéria de saúde, há alguns aspetos que são centrais e que gostaria de começar por

sublinhar.

Desde logo, gostava de sublinhar o valor intrínseco do Serviço Nacional de Saúde como vetor central da

coesão social, o qual precisa, imprescindivelmente, de ter a sua sustentabilidade assegurada enquanto

garante do acesso aos cuidados de saúde e enquanto garante do Estado social. Não creio que seja isso que

tenha acontecido em tempos relativamente próximos.

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