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26 DE JANEIRO DE 2019

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Por isso, temos de continuar a ter mais crescimento, melhor emprego, maior igualdade e contas certas. Esse

é um fator absolutamente decisivo, e é isso que a direita não nos perdoa. A direita, que nos acusou, quando

chegámos ao Governo, de que iríamos ter uma estratégia económica que conduziria àquilo a que eles

designavam de bancarrota, com um brutal aumento do investimento público e dando tudo a todos, afinal, chega

ao fim da Legislatura censurando-nos por não termos investimento público suficiente e por não estarmos a dar

tudo a todos.

Aplausos do PS.

E o mais caricato é ver essa direita, que tirou tudo a todos, apoiar agora todas as lutas que aparecem, como

se, de repente, tudo fosse possível, e já, para todas as pessoas.

Ora, temos de manter esta enorme mais-valia que se conseguiu assegurar nestes últimos três anos: devolver

às cidadãs e aos cidadãos a tranquilidade no seu dia a dia; deixarem de acordar angustiados com a ideia de

que, quando ligassem o rádio, iriam ouvir a Ministra Cristas ou a Ministra Maria Luís a anunciar novos aumentos

de impostos, ou novos cortes de salários, ou novos congelamentos nas pensões.

Mais: poderem ter a esperança de que eles próprios, os seus pais, os seus filhos têm um futuro que, ano a

ano, vai poder continuar a melhorar e ver, ano a ano, concretizados os compromissos que, responsavelmente,

assumimos, sem termos, simultaneamente, o receio de uma situação descontrolada nas finanças públicas, mas,

pelo contrário, podermos estar satisfeitos a ver a credibilidade internacional do Estado português restabelecida

com uma redução significativa do custo que o País paga pela dívida que acumulou durante décadas e reutilizar

essas verbas investindo naquilo que é essencial: na educação, na saúde, na melhoria da qualidade de vida dos

portugueses e na qualidade dos serviços públicos prestados a Portugal.

Por isso, Sr. Deputado Carlos César, se nos próximos dias encontrar o Nuno ou a Mariana, o Pedro ou a

Augusta, o João ou o avô do André, o Hugo, o Fernando ou o Luís, diga-lhes que sim, que podem confiar que,

com estabilidade e determinação, iremos prosseguir a linha que iniciámos há três anos, com base nas posições

conjuntas assinadas entre o PS, Os Verdes, o PCP e o Bloco de Esquerda no horizonte de uma Legislatura que

dia a dia vamos cumprindo e é isso que faremos até ao último dia desta Legislatura.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Pelo Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, para formular perguntas, tem a palavra

a Sr.ª Deputada Catarina Martins.

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, devo dizer-lhe que também eu me

revejo nas declarações de Carlos César.

Revejo-me nas declarações do verão passado em que dizia, sobre um ataque racista ocorrido no Porto, que

situações destas não devem ser subestimadas.

Dizia mesmo e cito: «Devem ser sobrevalorizados porque essa é a obrigação das autoridades num Estado

de direito. Temos de defender o País que queremos».

E revejo-me, Sr. Primeiro-Ministro, nas declarações que fez hoje ao citar expressamente, ao não esquecer,

a família agredida, porque foi uma agressão aquilo a que assistimos no Seixal.

Por isso mesmo, julgo que todos aqui compreendemos por que é que as televisões deram tanta importância

a um vídeo de um morador. Seguramente, não há aqui ninguém que não considere que foi sensata a decisão

do Comando da PSP de iniciar uma investigação ao incidente.

Todos sabemos que as forças de segurança, que, por todo o País, cumprem exemplarmente a sua função,…

Vozes do PSD: — Ah!…

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — … não devem ficar manchadas pela impunidade daqueles que não estão à

altura das suas funções.

Aplausos do BE.

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