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32 | II Série A - Número: 107 | 7 de Maio de 2014

A ligação entre Arouca e Santa Maria da Feira deverá merecer uma atenção prioritária por parte do Governo, em conjunto com outros projetos, como é o caso do IC35 Penafiel - Entre-os Rios ou da Variante à EN222 que ligaria Castelo de Paiva à A32 em Canedo, Santa Maria da Feira. Estes projetos, em conjunto, representariam uma melhoria incontestável de acessibilidades e de mobilidade nesta região.
Estamos a falar de troços de poucos quilómetros que, por isso mesmo, implicam um baixo investimento com um enorme retorno económico-social, justificando de forma mais forte a sua concretização.
Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda propõe que a Assembleia da República recomende ao Governo que Assuma o projeto de construção da Variante à EN326 entre Mansores (Arouca) e a IP1/A1 em Santa Maria da Feira como prioritário e que o dote das verbas necessárias à sua imediata concretização.

Assembleia da República, 5 de maio de 2014.
As Deputadas e os Deputados do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares — Mariana Mortágua — Cecília Honório — Catarina Martins — Luís Fazenda — Helena Pinto — João Semedo — Mariana Aiveca.

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PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 1032/XII (3.ª) RECOMENDA PRIORIDADE NA CONCLUSÃO DA VARIANTE À EN 222 ENTRE PEDORIDO (CASTELO DE PAIVA) E CANEDO (SANTA MARIA DA FEIRA)

A Variante à EN222 é um eixo estrutural na mobilidade das populações de Castelo de Paiva, Gondomar e Santa Maria da Feira. Esta via, que deveria fazer a ligação à A32 e A41 permitindo um acesso rápido aos itinerários rodoviários estruturantes do país, está à espera de conclusão há quase uma década. O arrastar desta situação tem lesado enormemente estas populações.
A construção da Variante foi interrompida em Pedorido, Castelo de Paiva, na fronteira entre o concelho de Castelo de Paiva e de Gondomar, faltando apenas concluir um pequeno troço de 5,8 Km. Esta obra faz toda a diferença para as populações e até mesmo a CIM do Tâmega e Sousa considera que é prioritária.
Em 2006, o Governo de então prometia a conclusão da via, mas até agora nada foi feito. Perante o impasse, já em 2009, a população das três Freguesias mais diretamente afetadas com a falta de acessibilidades e com a intransitabilidade da EN222 decidiram manifestar-se publicamente pela conclusão dos parcos quilómetros de estrada que permitiriam a melhoria das acessibilidades e da mobilidade da população.
Esta é uma obra que faz cada vez mais sentido, pelo potencial económico e social, e pelo garante de acessibilidade a grandes eixos rodoviários como a A32 e a A41, que potenciaria a mobilidade da população e um ganho significativo para as empresas, com a poupança daí decorrente, nomeadamente, no transporte de mercadorias.
A EN222 é uma estrada acidentada, de traçado irregular e de difícil circulação. Assim se percebe a necessidade do projeto da variante à EN222, que permitirá encurtar distâncias e tempo, tornar esta região mais atrativa economicamente e integrá-la territorialmente na região, com óbvios ganhos para a população.
Este projeto, em articulação com a construção do IC35 e da variante à EN326 entre Arouca e Santa Maria da Feira, formam um conjunto de pequenos troços de rede viária fundamentais para a mobilidade da região interior norte do distrito de Aveiro.
Estamos a falar de troços de poucos quilómetros que, por isso mesmo, implicam um baixo investimento com um enorme retorno económico-social, justificando de forma mais forte a sua concretização.
Este é, no entanto, um projeto que não se encontra inscrito no PETI3+, tendo escapado à argumentação do Governo sobre os investimentos last mile.
Lembramos que foi o próprio PSD que, em 11 de março de 2011, em pergunta ao Governo de então, apontava a importância da finalização da EN222 e da aposta em projetos de investimento de proximidade, criticando a demora na conclusão da variante EN222 em todo o seu traçado.

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