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II SÉRIE-A — NÚMERO 20

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as importações deverão todos desacelerar.

Estima o Governo que a inflação continue a crescer de forma moderada.

Quanto ao Mercado de Trabalho, o Governo antecipa “um elevado dinamismo”.

O Governo considera ainda que as suas projeções encontram “globalmente alinhadas com as de outras

instituições nacionais e internacionais”.

Finalmente, o Relatório do OE 2019 destaca os fatores internacionais que podem contribuir para uma

desaceleração mais acentuada da economia da zona euro e da economia portuguesa. Refere que se se

“adensaram os riscos negativos para o crescimento e o comércio mundiais relacionados com o aumento das

tensões comerciais entre os EUA e a China na sequência da intensificação de políticas protecionistas,

iniciadas, em 2018, pelos EUA com a imposição de tarifas alfandegárias sobre as importações de

determinados produtos provenientes da China e também da União Europeia”.

Destaca também outros fatores adicionais que poderão “exercer um impacto negativo”: “Pressões sobre o

preço do petróleo causadas, nomeadamente, pela persistência das tensões no Médio Oriente”, e pela

“deterioração da situação económica e social da Venezuela”; 2) Agravamento de crises nos mercados

emergentes; 3) Incerteza quanto ao desfecho e aos efeitos do Brexit; 4) “Tensões políticas na Europa”2.

III. Finanças Públicas (Contabilidade Nacional): Evolução Recente e Perspetivas para 2019

III.1. Evolução Recente

O governo considera que “a gestão criteriosa das finanças públicas, num quadro macroeconómico

favorável, permitiu alcançar em 2017 um défice de 0,9% do PIB” (excluindo o impacto da recapitalização da

CGD). Por outro lado, aborda ainda a evolução positiva das yields das obrigações soberanas a 10 anos, bem

como, o facto de Portugal se ter financiado nos últimos meses a “custos historicamente baixos” ao mesmo

tempo que a “notação da dívida soberana foi sendo revista em alta pelas principais agências de rating”.

Para 2018 o governo estima que o défice das Administrações públicas venha a situar-se em 0,7% do PIB,

“alcançando o objetivo inscrito no Programa de Estabilidade para 2018-2022”.

2 Realiza ainda uma análise de sensibilidade em face dos riscos enunciados simulando o impacto em 2019 da materialização de “três choques exógenos nos principais agregados macroeconómicos” (veja-se página 64-67).

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