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II SÉRIE-A — NÚMERO 61

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– Assimetrias regionais no século XXI: economia, população e qualificações;

– Estrutura produtiva e dessincronização dos ciclos económicos regionais;

– Distribuição regional dos serviços do Estado e da despesa em bens e serviços;

– Descentralização e os recursos da Administração Local;

– Assimetrias, descentralização e convergência regional;

– Propostas de políticas públicas.

O INTERIOR resiste. Cadernos de economia. Lisboa. ISSN0874-4068. A. 32, n.º 125 (out.- dez. 2018), p.

7-74.

Resumo: Este número da revista Cadernos de Economia é dedicado à temática do desenvolvimento do

interior e do desenvolvimento rural. Compreende artigos de diversos autores, dos quais destacamos os

seguintes:

– Propostas para a valorização do Interior de Helena Freitas aborda a questão do abandono do mundo

rural que se intensificou nas últimas décadas «em grande medida pela perda de valor destes territórios e da

atividade económica agrícola de baixo rendimento que aí prevalecia, a par da incapacidade para a substituir

por atividades económicas alternativas». Refere ainda a tragédia dos incêndios que veio tornar mais visível a

situação de abandono e o envelhecimento da população associado às regiões do interior, que se acentuará

nas próximas décadas, tornando-se dramático e intolerável.

– A agricultura e o desenvolvimento do interior de António Cipriano Pinheiro e José Pimentel de Castro

Coelho, que alertam para a necessidade de atrair investimento para o interior, na agricultura e noutros setores

de atividade, salientando que «não haverá desenvolvimento sustentável se as atividades do setor primário

(pecuária, agricultura, floresta, proteção da natureza, etc.) não se desenvolverem.». Para atrair esse

investimento é absolutamente necessário criar condições favoráveis de forma a discriminar positivamente o

interior, o que compete ao poder político.

MONTALVO, António Rebordão – Desenvolvimento regional : um país de risco ao meio. Revista de

administração local. Lisboa. ISSN 0870-810x. A.37, n.º 261 (mai.-jun. 2014), p. 285-293.

Resumo: O autor centra a sua análise nas assimetrias regionais do país, apresentando alguns números

chocantes relativos à realidade atual. Considera que só uma intervenção programada e consertada pelo

Estado poderá criar condições para o desenvolvimento económico das regiões desfavorecidas do interior. «O

Estado pode e deve definir políticas públicas para a sua dinamização, suportadas por medidas de apoio ao

investimento do setor privado, mas também do esquecido setor social (…) se se criarem condições para a

efetivação da base económica das regiões deprimidas, a economia rural poderá adquirir dinamismo próprio e

gerar polos de atração de outras iniciativas empresariais».

MOVIMENTO PELO INTERIOR – Movimento pelo Interior [Em linha]: relatório final e informação

complementar. [S.l.]: Ed. do autor, 2018. [Consult. 24 fev. 2020]. Disponível na intranet da AR:

http://catalogobib.parlamento.pt:81/images/winlibimg.aspx?skey=&doc=125282&img=10394&save=true>

Resumo: Portugal apresenta graves desigualdades em termos de desenvolvimento regional e de ocupação

territorial.

«Cerca de 60% da população residente está na faixa costeira (0-25 km), com uma densidade populacional

média a rondar os 500 hab/km2 (…) a densidade populacional média do ‘interior’ é hoje de 0,28 hab/Km

2,

enquanto o mesmo indicador para o litoral é de 104,2 hab/km2. A evolução da população residente no ‘interior’

e litoral do continente foi a seguinte: entre 1960 e 2016 a população residente no litoral aumentou em 52,08%,

enquanto no ‘interior’ diminuiu em 37,48%».

Este documento resultou do trabalho de um grupo de cidadãos (Movimento pelo interior) que, face a esta

situação de graves desequilíbrios territoriais, apresenta um conjunto de medidas que podem contribuir para a

inversão desta persistente tendência. As referidas medidas distribuem-se por quatro categorias distintas:

política fiscal; educação e ensino superior; ocupação do território pelo Estado e Programa Operacional para o

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