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outro irrtriricheMáinétílo téhâo ri justiça, iveiil outras armas1 scriâd a franqueza é a' verdade, sjc" fosse procurar íiá enCrusiluàda dé Umá argumentação" artificiosa1, subtilizánlé s'eássiríi se llié qúizér chairidr, um subterfúgio contia" ós votos dé uiAcombale legal. Se ctl acreditasse' nb poder do fado, como alguém .para fázVr explicar òsmais' naíurdes sUccessoá, eu- deveria pitfsumir que andáVá alguma cousa dá sua influencia neste proceder adoptado péla iIlustre' minoria desta Casa, porque, á parte esta sUppOsição', eu não sèi em verdade explicar a incurialidade com quéou-èóíi de novo vir levantar nesta Casa, súlVd guarda dá' Independência nacional,- esáé ertibíénra dé desordem1, esse pendão dá anarchia que desde 1842 forma O Hucléb dás hostilidades contra ó Partido Cartista e contra às princípios moderados. Nisto se resume, Sr. Presidente, sem necessidade dd grandes esforços dé fnclòcinio éssá pretendida dèféza dos aclos de íiniá Administração, que no pouco espaço de tempo que influiu nós destinos do Paiz, causou mais estragos" dò qiié fizeram os Filippos lios 60 annos de escravidão do dosso Paiz, C a revolução franceza, ácdrnpánlíadd como foi dos maiores horroibs c vio-Ièriciás, e eu dccrescentnrei, qile ainda se poderia êspérdr isto d'algum ou dalguns dos Illustres Deputados1 dessa ir.inòriaj qué por veíilura quizessem Considerar ò séit pròccditnenlo córiiò íjinii continuação desâb preito e lioménágcttí prestada á revolução do Minho feiri dlguhiaS das Ultimai Sessões do P.irla-irientd dé 1B46; "tas OUtto havia, que ausente dò Paiz còirió estivera hessé tempo, e ainda muito antes dèssaí revolução, parecia qiife, 1 iv'rò de quaesquer cBiriftromissòá põdèriá ler' scgiiido outro ruino, d hãò áe qdèrár' leputáíf ligado á sotttí dessa Adminiá-traçâo pelo único facto de logares que acceitárá, de fcérlo, ilbc minha profunda convicção, com o propósito dé' ser util ào seu Paiz. Sé não fossem as qualidades Mi hl conhecidas desse illustre Deputada, ahi ftéssa bircumsl.ilicià' ptíderia ainda algnem encontrar explicação pára, a trriais notável conlradicção ein qile caiil, qUamio hégou juntar o seu voto áo déíta Camâra, tiesso VólbitiHe téstemiinhb degrtítidãb áb bravo Exército Libertador, é aos Batalhões Nacionaes, j)e-los seus serviço* prestados ao Throno Cotlstiluciorial, (Jpòiuúòs) explicando bsle seu proceder Côil) á ác-cidenlal ausência do Paiz, quando esta CircUmsian-cia que se dava d respeilo da revolução do Minho, e A respeito das eleições de 1845} nâo serviu deobsta-fcldo aó illuslre Deputado para sanctificar o procedi-nVèntò d'dquéllu fatal Administração.
Este objecto, Si". Presidente, que dê certo eslava muito pódeo èrii harmonia com o caracler franco do illiistre Deputado* prova exuberantemente que al-guert quiz abusar da sua boa fé, transmillindo-Ihe informações inexactas, talvez com b intuito de au-ctorisár nô Parlamento, por uma Vbz respeitável ò qiiè dfc máls inconveniente e inexacto se tem por ali! escriplo sobre o estado financeiro de 184G-, pára fins', e para coilsas bem conhecidas. Este é, Sh Presidente, o ultimo esforço de uili Poder anomalój fcoslumddo a 'dictar ri suá vontade caprichosa áo Poder legitimo dáJSítção, é o combate' dèssè mèsniò Poder ahòinalô-, para regalihar a influencia què nãò tinha de Séils propribs meios, mas qúè recebia Uhi-fcameWto dõ apoio do Governo. É essa serpente que ide nóVo se quer enroscar nas finanças, encobrindo os Se tis pérverárts ítifèutos com o bem publico, paia mais
M.ShÃO N," i.
tarde a seu salvo comprimir e despedaçar a victima.
Sr. Presidente, a queslão de finanças não é tal qué possa sei tíáelada em um discurso fugitivo, coirí proveito para a causa publica, porque não é tanto á dilficuldude dos cálculos, nem ainda mesmo a propriedade da sua applicação, é sobre' tudo a Origem, 'a causa do apuro financeiro que deve principalmente! considerasse; porque nós íião havemos de vir dizer somente,- por eiteiriplo, ém 1845, ou em 1846 havia mtr defitit accomulndo de cinco ou seis mil contos dé réis; é forçoso examinar se esse deficit provém de obrigações anteriores a 1834, se provém de obrigações posteriores a essa época, se esse deficit está ligado com a operação de 31 de Dezembro de 181-1, ou se é provindo de outras causas subsequentes: o preciso examinar se provém de circumslancias ordinárias, ou de circumslancias extraordinárias, e erri fim ver sobre quem deve' pesar a responsabilidade moral dessas mesmas circumslancias extraordinárias.
As finanças ém 1816 nâo se podiam dizer definitivamente arranjadas, ninguém nunca avançou similhante proposição ! —Quaes são Os povos, ou quantos são os povos1 qiie gòsairi dessa felicidade ?... Mas nas idéas dé paZ, e dé ordem què estavam arreigadas em todas as classes importantes da sociedade ; mas. lia saneção da Lêi da contribuição de repartição; mas no desenvolvimento do primeiro, e principal manancial da riqueza publica, = as Eslradas = estavam lançados os principaes, e mais efficasés elementos para se levar ao cabo esla grandíssima tarefa. O Governo tendo feito o seu plano financeiro, len-do-lbé este sido sá/iccionado pela Camara, era forçoso, a haver bôa fé, a haver amor pela causa publica, que se esperasse pelo lempo conveniente, em qué os1 resultados viessem demonstrar se era o Governo qUe se tinha enganado, ou os seus adversários; mas elles Viam bem que lhes estava chegada a época do seli desengano, observavam con) impaciência, e inquietação b termo a seus planos subversivos, impa-cienlavam-sé até pela aproximação das vantagens qué haviam de resultar destas medidas, porque pelos seus próprios olhos viam que os pretextos para as revoluções lhes iam a faltar, e nesse caso, o que fizeram ? Lançaram-sé no campo da desordem e dá anarchia, sem considerar para nada os males que ella faria ao seu Paiz.