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DIÀEIO DA OÀMÂftÀ DOS BEfflõlÊâ BÊHJTÂBÔS
tinia,VOZ:—Porque,.elles. exibem. . . .-. -: .
O Prador:--Exactamente. É .o que. eii ia a dizer j porque a industria è o -commercio ,do. Porto reuniu-se e ré: solveu que dentro.de oito dias o .governo, havia ,de engulir as tecelagens. Ha, de, engulil-as antes d'isso,- porque é esse. - o seu feitio, são .estas as suas. tradições., (Riso.—Apoiados.) Isto dá-so até nos assumptos; que parecem mais simples, como foi na questão dos padeiros e moços, muitos dos quaes nem, carta de. naturalisaçâo têem. Bateram o pé è o governo enguliu. (Apoiados*) ....
'^Por muito respeito que eu'tenha por esses cidadãos, não quero, crer, que o governo recue mais perante-èlles do que diante "dos ;homens do-Porto, cujós-brios estão-attestados . pôr larga historia. (Apoiados.). Assim como-tambem não . creio que elle deixará de satisfazer, não digo as exigências, mas as aspirações bem justificadas do congresso agrícola, se.,esse congresso se mantiver n'uma posição firme e enérgica, combatendo pelos seus interesses e direitos, como lhe convém. (Apoiadas.)^ - •- ' ^-. •- - • '-•
Repito, se não-estranho a ausência do sr; ministro-da guerra,- desejo,-comtudo)^que -s. ex.a-veriha brevemente-a esta casa responder ás minhas perguntas,; e lamento que o governo não-esteja presente para me dar esclarecimentos a-Tespeito do que se passa no Porto, relativamente á questão das-tecelagens.
Tenho dito. - -, - , . Vozes:;—Muito bem. . ..„.--
(O sr. deputado não reviu as notas tachygraphicas.) .
O sr. Júlio de Vilíiena:—Mando para a mesa um requerimento pedindo -differentes documentos ao governo.
Eu careço absolutamente d'estes documentos para entrar na discussão da resposta ao discurso da coroa.
O meu ~illustfé amigo, o 'sr; Báracho fulminou conve-' mente 'e eloquentemente o facto da ausência do governo n'aquellas cadeiras. (Apoiados). • * • •
V. ex:8 sabe perfeitamente qtie â ultima sessão encerrou-só estando sujeito ao debate um incidente parlamentar. (Apoiados.) .
.; Tratavá-se de um" incidente levantado n'esta assembléa pêlo meu illustre amigo,'O %r. Consiglieri.Pedroso, o qual dizia respeito a Um dos direitos mais sagrados a que se refere a constituição .do paiz, qual é o da liberdade indi-viduaK (Apoiados.) -r
A hora afogou a discusssão; e o dever, do governo era apresentar-se hoje aqui para a continuação da discussão , d'esse incidente. (Jt/míos apoiados da es'querda.)
:;Alem^d'isso achavam se Parecia que corria ao governo obrigação de se apresen-, tar.hoje n'esta câmara para continuar a discussão encetada-na sessão passada. (Apoiados.J' .. -
; Depois o sr. presidente dó conselho julgou conveniente
explicar a-crise que tinha -occorrido durante o intérvallo
•"parlamentar,-; e as declarações de s. ex;a começaram a
ser discutidas; mas a discussão foi cortada por ter dado a
hora. . "r. . l
Õ seu dever, porém, era vir a esta camará, ou s. ex.a ou algum dos seus collegas para defender o procedimento ' do governo. (Apoiados.)
, Ainda ha mais:.do que isto. , .;, . ,•.'"•••
Hoje realisou-se, um facto importante na .situação que ò paiz está atravessando. Refiro-me á reunião do congresso agrícola. ••-.•••
Sem duvida a questão agrícola é no momento actual uma das questões mais importantes, e que affecta os interesses, mais vitaes do paiz, (Apoiados.) e por consequência o governo devia estar n'aquellás cadeiras para responder às interrogações que os deputados lhe fizessem acerca das idéas que porventura-tenha para resolver este importante problema eçon.Qmjco. (Muitos, apoiados da esquerda.}
; E todavia o que\,faz o governo? O governo não appa-rece! (Muitos apoiados-da esquerda.) ' ,-
| Eu sei que hoje é dia de assignatura real; mas este fa-:cto, que envolve a obrigação do governo: comparacer per 'rante- o chefe do. estado, não pó.de invalidar a obrigaçã.o Cdos-ministros se apresentarem perante á representação na: cional. (Muitos-appoiados da esquerda.} .
Se. v. ex.a, sr. presidente, sabia que o poder executivo, fnão podia estar presente hoje, não devia dar sessão para ihoje; (Apoiados.) desde que v. ex.? declarou haver sessão.,, [e acceitoú o procedimento do governo, sancciónando a sua ^ausência _d'aquellas cadeiras, eu tanto me queixo dó go-iverno por não comparecer,. como de v. ex.a por abrir a j sessão sem estar presente qualquer dos membros do gabi-jnete. (Apoiados.} .- . - - - . , ,
|- O facto de haver hoje sessão é perfeitamente inqualifi-. j^cavel; (Apoiados) e eu protesto em meu norne-e em nome fde toda a opposição, contra elle. (Muitos apoiados da es-, "quetida.) Pedimos a presetíça dos ministros para continuar-ta questão encetada na sessão passada, e pára o governo {responder a todas as perguntas que os deputados da~oppo-;sição, no pleno uso do seu direito, tencionam dirigir-lhe. ''. Vozes:—Muito bem. ,v . ,
; . (S. éx.& não reviu as notas tachygraphicas.) -
O sr. Abreu Castello Branco: -^ Mando para a mesa uma representação de alguns proprietários .de alambiques de distillação de ^melaço, de Angra do Heroísmo, reclamando contra as disposições legislativas que augmenta-ram o direito de importação na matéria prima. -" Com tanta precisão e clareza-estão'expostos os funda-. mentos e o-direito com, que os signatários d'esta representação reclamam, que me parece desnecessário acrescentar :mais aígumas rasões áquellas que elles adduzem, alem de que este assumpto prende muito estreitamente com outros "que estão -pendentes/ isto^é, o que diz respeito ás fabricas .de distillação existentes nos Açores, e cuja matéria-prima é não só os cereaes, mas sobretudo a batata doce.
Visto não estar presente o sr. ministro da fazenda, ao qual desejava fazer algumas perguntas a este respeito, re-Iservo-me para quando s; exla comparecer n'esta casa me referir não só ás representações-dirigidas ao poder-executivo, com relação ás fabricas de distillação,- mas também a esta que diz respeito aos alambiques de distillação de melaço. . ..-,';
Nada m.ais direi por em quanto a tal respeito, limitando me apenas a chamar a attenção da camará para as ra-sões que apresentam os signatários*
Desejava também -fazer algumas considerações sobre outros assumptos, e especialmente o que diz respeito ao estado em que se encontra a agricultura e o commercio nas-ilhas dos Açores, questão quê prende intimamente'com as outras, más reservar-me-hei para quando o sr. ministro da fazenda aqui apresente alguma proposta, como é preciso, que modifique de alguma sorte a lei do imposto sobre os álcoois e a^lei relativa á manipulação e venda dos tabacos, e-então exporei convenientemente, não só o estado em que BC encontra a agricultura e o commercio n'aquellas-ilhas e as providencias >que são ;de absoluta necessidade empregar;-mas alem d'isso os fundamentos em que assenta o direito dos.signatários, tanto das representações que foram enviadas ao governo, como d'esta que tenho a honra dê remet-ter para a mesa.. ', "
O sr. Avellar Machado: — Mando para a mesa os seguintes requerimentos.
(Leu.) • • • • ~
Preciso explicar á camara-a minha insistência em enviar para a mesa estes requerimentos para serem remetti-dos ao governo. . ' '•''-'.-'