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fosse j&sslgnada pelo ílegèdoa- cli; JtVraclifâ. « -piela Junta de Parochia, dizia eu que não era suspeita n'èfn á opinião publica da Pxiwchia, ÍH«ÍJJ ao Governa. Eis-aqni está a maneira porque "e« entendo isto* na longa, cadeia administrativa irão ipóde haver um só ^o, um só funccionaria, que" não esteja em harmo-tiia com a Política do -Governo. .

O Sr. Va* Preto: —* Sr-. Presidente, disse-se que vos povos de Beijôz estavam colocados na mais triste posição, entre as baionetas do Govefno, e a •ordeín do ínlernuncio» Em quanto ás baionetas já B'e disse que tinham sido mandadas para defender o Paroeho, cuja existência pareceu -correr risco ; mas pelo"que respeita á ordem do Inlernuncio se* ja-me perraitticiro negal-a'.. Srs*, nâose calamnía assim ; o illuslre Deptilado não quiz calumniar; mas «nlendo que foi muito mal informado* era mister que apparce«sse essa ordem na forma do costume, -para se poder reputar verdadeira. Mas, Srs.., disse-se: imprime-se no Reino visinho uma ord«ni que'se atlribue ao, Representante de Sua Santidade que

.Em segundo logar, Srs., o Christianismo, a Re-H|rião Catholica Apostólica Romana é essencialmente tolerante, e 'como'não ha de ser a/Religião Cotholica lotara n te, se o seu Legislador diz—«.SV quis vidli',<_ de='de' alguma='alguma' constranjo='constranjo' podessem='podessem' attrahir='attrahir' venham='venham' tempos='tempos' palavras='palavras' noii='noii' dar='dar' scd='scd' alguém='alguém' iodos='iodos' tio='tio' bispo='bispo' modo='modo' wwito.='wwito.' falsas='falsas' todas='todas' albânia='albânia' eu='eu' as='as' deste='deste' convido='convido' que='que' no='no' andar='andar' pessoa='pessoa' evitar='evitar' cardeal='cardeal' dos='dos' quero='quero' se='se' para='para' não='não' mas='mas' tag0:_='_:_' á='á' a='a' íilgtiei='íilgtiei' interpretações='interpretações' quer='quer' e='e' o='o' p='p' q='q' desejo='desejo' r='r' s='s' gxpicou-as='gxpicou-as' cogo='cogo' todos='todos' estas='estas' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_'>

Quem segue pois a Santa Religião Calholica' Apostólica Romana deve ser lok-fante, nias acaso devem sor tolerantes só os Súbditos fieis da Rainha, os que reconhecem a ordem de cousas .estabelecida pela Carta Constitucional , e não devem ser to lê» rantes, os outros que dizendo-se como elies Catho-licos Apostólicos Romanos não se tern ainda podido accommodar coui o Governo Representativo? iiu5 Sr. Presidente, não entendo isto! Invocar-se a tolerância para uns, e os mesmos que'a invocam, serem intolerantes para com os outros ! A liberdade da opinião religiosa e um principio admsttido por todos os lados da Camará. O que- quer duer. geníe que se diz Catholica Apostólica Romana , porque não gosta do Parodio, apresentado pelo Governo, instituído pelo Ordinário, eCoilado, porque n ao cré nelie ; oque quer dizer tirar os badalos aos sinos da Parochia , para que os. fieis, que reconhecem o Parocho não possam ser chamados aos Officios Divinos? Pôde alguém ver aqui outra cousa se não o resultado da mais tyrannica intolerância, e por isso um grande atteutado (

O Governo não devia etupregiir todos os meios ft seu alcance para reparar esfe mal, eúi«nda»lo_,

e punir o iníoíeraMe e máo Chrístâo que tal e.tao vergonhoso, desatino com mel tau ? Deixar de ouvir a Missa do Parocho, pôde admitlir-s-e como ura sentimento intimo, como uma opinião particular > como uma ide'a conscienciosa, -mas affastar os outros de que a ouçam, de que recebam os Soccorros Espiriíiraes do Parocho em quem crêem , e e será sempre,um crime punivel. PxSde muito bem ser que alguém não qweira ouvir Missa d*este ou d'aquelle; Ecclesiastico, que não queira confessasse com el!e, « acerca da liberdade de ir confessar-se antes a um que. a oulto Sacerdote, as Leis Bcclesiasticas são eniiito ampfes ; mas estorvar qi?e os outros ouçnrn Missa ou^s« confessem a esse mesmo Padre, é e será sempre H«I acto criminoso , perturbador da ordem publica, política e religiosa, € punivtíl por attentatoria e intolerante. Pois inutilizar os sinos, para não tocarem aos Officios Divinos não è um allentado?

Sr. Presidente, eu não "entendo similhantes consciências, que-paro si querem toda a indulgência, e para os seus contrários políticos todo o rigor. Exigem d« direito para si excessiva tolerância, e ao mesmo passo são intolerantissimos para os outros. Isto não pôde ser, e o Governo, sern se in« 1-ronietter nos sentimentos religiosos de cada,um $ deve, obstar a que elies sirvam, de pretexto para perturbar a ordetn,.

Sr. Presidente, disse-se aqui de passagem, entre os factos commettidos neste povo, que se reba-ptisava ! . . . Isto tó, que os baptisados por um Cie» rigo, oram levados a baptisar por Outros? Ah! Sr. Presidente, isto se aconteceu é nm crime horrível conlia os Santos Cânones, e um facto herético. O Sacramento do Baptismo, u«)a vez administrado, nào se repete. A Santa Religião Catholica Apostólica Romana e a Religião dos 'Poríuguezes , está consignada na Lei Fundamental 'da Monarchia, e quern rebaptisa, oífende as Leis Canónicas, que pró* hibem a rebofitisação. EurecOmmendo muito aoGo-, verno, que faça indagar .muito especialmente este facto, porque se elíe exiílin, se este crime se com-íuetteu , sfja qisem quer que fosse o culpado, e altamente criminoso, e inimigo da Santa Religião que temos a felicidade de professar.

A. validade dos Sacramentos não depende da Santidade dos Ministros. E' bom que todos sejam dignos de tão alto Ministério, mas se algum for ruerios justo'", menos honesto, ^ou infelizmente for de irregular conducla, nem por isso os Sacramentos são nullos» Pedro Baptisa, e Christo quem Ba-•ptisa ; Judas Baptisa , e Christo quem Baptisa: o Baptismo nào se repete. Examine-se bem este fa^ cto, paia que se elle existe, se tiro este escândalo» Nós não tractamos aqui da questão Religiosa^ m.as sin> d w evitar escândalos e crimes, que offendem a mo--ral publica, e as Leis Canónicas. Concluo, que com as informações pedidas pelo illustre Deputado, se peçam especiaes sobre este facto da rebaptisação.

( Querendo o Sr. Presidente 'notar que o illustre Deputado estava alguma cousa fora da ordem, o Sr. Deputado aentou-se),