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bateu, nem o podia combater» pois foi unicamente mal entendido o conteúdo do requerimento.

O Sr. Neutel: — Sr. Presidente, eu naòtfaha.em vistas, mais do que se fizesse justiça, recommendan^ cb ao Sr. Ministro da Fazenda a distribuição igual pelos Ministérios, e por isso nunca neste objecto era da minha intenção falíar a respeito do Sr. Ministro da Fazenda; e verdade, que os Corpos da Capital sempre andam mais dois mezes adiantados, e «ssa ordem não e por consequência boa, o que eu desejo e', que quando se pague á primeira Divisão militar, se pague a todas as que se acham nas Províncias. O S. José E&tevão — * * *

O Sr. Ministro da Fazenda: — Sr. Presidente, dois Deputados entenderam mal o requerimento; um foi o Sr. Fontoura, outro o Sr. Manoel António de Carvalho. Como entendeu o Sr. Fontoura o requerimento 1 Entendeu-o, como eu o entendi; e o que disse o Sr. Fontoura? disse que o requerimento não podia passar como estava redigido, e eu, Sr. Presidente, entendi que o que pedia o Sr. Neutel, era que se não pagasse em Lisboa nem pret, nem soldos, sem estarem os pagamentos iguaes em todos os Corpos; é esta portanto a razão porque se levanta esta trovoada contra mim. Fala-se aqui a toda a hora que o Ministério abusa; eu não abuso, eu sou Ministro interino, não sei nada disto, tomara-me ver fora dali, e ha de ser amanhã. Eu entendi o requerimento como o entendeu o Sr. Fontoura, Deputado do lado esquerdo, a respeito do qual não póde^ haver suspeita alguma. Agora-«m quanto á expressão que usei, digo, que nós no calor da discussão não podemos medir as palavras, como as medimos em nossa casa, e o mesmo Sr. Deputado que acabou de falíar aqui proferiu no outro dia algumas, que também não devia proferir, e que decerto não queria proferir. O Sr. José Estevão: — * * * O Sr. Alberto Carlos: — Pedia a V. Ex^a que po-zesse termo a esta discussão.

Eu tenho por parte daCommissão, encarregada da publicação do Diário a mandar para a Mesa o seu trabalho, e desejava que fosse hoje, para se mandar imprimir.

Julgou-se a ma leria discutida, e em seguida foi approvado o requerimento.

Continuou a segunda leitura de requerimentos. Requeiro que sejam presentes á Commissão de Commercio e Artes todos os papeis das duas anteriores Legislaturas sobre a exportação da casca de Sobro e Carvalho. — Midosi. — Foiapprovado sem discussão.

Requeiro: 1.° Que o Governo mande com urgência um Ofricial Engenheiro, examinar a Rio Centi-ma, e a Lagoa de Fermentei!os, no Districto de Aveiro. 2.° Que ao dito Engenheiro se ordene que forme, e apresente uni plano de canalisação daquel-le Rio, com o firn de o tornar navegável até Mon-fores, attendendo além disso ao desaguatnento dos campos de Requeixo. S.°< Que o referido Official acompanhe este trabalho do orçamento da obra, incluindo o valor das propriedades, que julgar necessário expropriar. — José Estevão,

O Sr. José Estevão.-'— Eu pedi ao Sr. Ministro dos Negócios do Reino, que mandasse um Official Engenheiro quanto antes para aquellas obras; vai começando a Primavera, e e' este o tempo próprio, em que :esse Offícial pôde visitar, aquellas obras^

portanto eu peço a S. Ex.a, ate' por parte dá atuí» sade se for preciso, que olhe pela vigilância deste negocio, e previno a S. Ex.a que roe parece que o Qtíieiai, que se acha em Aveiro não-poderá ser empregado nesse trabalho, por ser extremamente velho, e o seu estado de saúde não o permittir.

O Sr. Seabra:—Eu não posso deixar de dizer duas palavras; eu apoio o Requerimento do nobre Deputado; o objecto de que se tracta pôde ser d'uma vantagem immensa para os Povos do Dis» tricto d*Aveiro, e principalmente da Bairrada; e o Requerimento do Sr. Deputado tendendo a obter os meios necessários para se adquirirem estas vantagens, não pôde haver duvida de o approvar a fim de que o Governo a este respeito faça o que poder.

O Sr. Ministro do Reino:—Sr. Presidente, o Sr. Deputado por Aveiro chama a attenção do Governo sobre um objecto realmente muito importante; eu tenho a dizer ao nobre Deputado que tenciono mandar para alli brevemente um Oficial En-% genheiro, que se acha actualmente empregado nas obras do centro, cuja habilidade é conhecida de muita gente, e assim parece-me que satisfaço, aos seus desejos na forma que elle pede.

Posto o Requerimento á votação foi approvado. Requeiro que o Governo, ouvindo o Administrador Geral de Santarém , informe: 1.° se a margem esquerda do Tejo, aonde toca a Barca de passa-gem de Santarém pertence ao Concelho d'Almei-rim: 2.° a que Concelhos pertencem as margens esquerda e direita do Tejo, aonde toca a Barca de passagem do Patacão: 3." se os Paços do Concelho de Santarém se acham arruinados por effeito das guerras, ou pobreza do Município, de modo que não possa servir commodamente, para nelle s« celebrarem as Sessões da Camará, e se na Villaentre os muitos edifícios públicos ha algum, que possa servir para este objecto, sem grande detrimento da Fazenda Publica: 4.° se o Governo poz a concurso a abertura da valia d'Alpiaça, como foi resolvido pelas Cortes Constituintes na Sessão de 3 de Março de 1838: ò.° se não tiver havido Proposta alguma para este effeito, proponho que o Governo remetta a esta Camará cópia de todos os papeis relativos á abertura da valia d'Alpiaça com a sua opinião sobre o meio mais prompto, e efficaz para levar a effeito esta obra importante, ouvindo as Camarás Municipaes da Chamusca e Almeirirn.— Passos (Manoel). José da Silva Passos.—Foiapprovado sem discussão.