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EXTRACTO DA SESSÃO DE 7 DE JULHO DE 1856.

Presidência do Em.mo Sr. Cardeal Patriarcha

Secretarios – Os Srs. Conde de Fonte Nova, Brito do Rio

(Assistia o Sr. Ministro da Marinha)

Depois das duas horas da tarde, tendo-se verificado a presença de 33 Dignos Pares, declarou o Em.mo Sr. Presidente aberta a sessão.

Leu-se a acta da antecedente, contra a qual não houve reclamação.

O Sr. Secretario Conde de Fonte Nova deu conta do seguinte expediente:

Um officio do Ministerio das Obras Publicas, enviando 75 exemplares do Boletim n.º 2, deste anno, do mesmo Ministerio. — Foram distribuidos.

- do mesmo Ministerio, acompanhando um dos authographos, sanccionado, do Decreto de Côrtes, creando na cidade do Porto um novo Banco de descontos. — Para o archivo.

- do Ministerio do Reino, enviando, sanccionados, dois Decretos das Côrtes; um declarando de utilidade publica os terrenos para o matadouro, que de novo a Camara Municipal de Lisboa quer construir; o outro auctorisando o Governo a continuar no anno economico de 1856 a 1857 o auxilio de 100$000 réis mensaes ao asylo de mendicidade do Funchal. — Para o archivo.

- do Ministerio da Fazenda, enviando um authographo, sanccionado, do Decreto de Côrtes, que dispensa do pagamento das terças no presente anno o districto de Faro. — Para o archivo.

-dois da Camara dos Srs. Deputados, acompanhando duas proposições de lei; a 1.ª auctorisando o Governo a reintegrar nos postos que tinham no Exercito, os officiaes, que tendo feito as campanhas da liberdade, ou soffrido no tempo do governo illegitimo, pediram depois a sua dimissão; e a 2.ª sobre o melhoramento de reforma do Capitão quartel-mestre addido ao 1.º batalhão de veteranos João Antonio de Sousa. — Foram ambas á commissão de guerra.

O Sr. Bispo de Bragança leu e mandou para a Mesa um parecer da commissão de Negocios Ecclesiasticos e de Instrucção Publica.

O Sr. Visconde de Laborim — Como não está presente nenhum dos Srs. Ministros...

O Sr. Presidente — Está o Sr. Ministro da Marinha.

O Sr. Visconde de Laborim — Está?.. Muito bem.

Sr. Presidente, estou bem certo de que a Camara não só não estranhará, mas antes levará a bem, que qualquer Digno Par se mostre solicito em pôr, da sua parte, todos os meios, que estiverem ao seu alcance, para de algum modo se attenuar o grande flagello, que infelizmente nos persegue, e provas disto já se deram nesta Camara, quando na ultima sessão o meu nobre amigo, e Digno Par o Sr. Visconde da Algés levantou a sua voz; e com a proficiencia, que lhe é propria, fez aquellas muito sensatas considerações, que o grave objecto demandava; é sobre este mesmo que eu encontro n'um periodico, que se publica na cidade do Porto, e que se intitula O Porto e o Carta, o seguinte artigo, que passarei a lêr... (sussurro) Peço a attenção da Ca-