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4616 | I Série - Número 084 | 06 de Maio de 2004

 

algo que, afirmavam, não estava a acontecer, verificando-se, na sua opinião, a falta de policiamento efectivo e o aumento da insegurança colectiva.
Não poderíamos estar mais de acordo.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Em 1999, o posto territorial da Baixa da Banheira tinha a responsabilidade de policiamento, para além das freguesias de Baixa da Banheira e do Vale da Amoreira, no concelho da Moita, das freguesias de Coina, Palhais e Santo António da Charneca, no concelho do Barreiro.
O número de habitantes e a área sob sua alçada era enorme. Tal, a juntar às degradantes condições físicas e materiais do próprio Posto da Baixa da Banheira, não permitia, de facto, um policiamento efectivo e eficaz.
Contudo, nos dias de hoje, a situação, ainda longe de ser a ideal, está, de facto, bastante diferente, para melhor.
Em apenas dois anos, com a ajuda de algumas autarquias e com o forte empenho da Sr.ª Governadora Civil do Distrito de Setúbal, muito fez o actual Governo pelas forças de segurança do distrito.
Foi já inaugurado, em Maio do ano passado, o quartel do posto territorial de Santo António da Charneca, que se localiza a apenas 2 km do Vale da Amoreira.
O posto territorial da Baixa da Banheira, que entretanto sofreu obras de melhoramento e modernização, dando não só aos profissionais da GNR como a todos os cidadãos que a ela recorrem dignas condições de trabalho, ficou somente com a responsabilidade de policiamento das freguesias de Baixa da Banheira e do Vale da Amoreira.
O número de efectivos, apesar de poder ser aumentado, é agora considerado suficiente para uma área geográfica de 5 km2 e uma população total de 36 000 habitantes.
Os números indicam, felizmente, um decréscimo, embora ligeiro, da criminalidade na referida freguesia.
Com os melhoramentos efectuados não há qualquer critério técnico que justifique a construção de novas instalações nos tempos imediatos para as forças de segurança na referida freguesia.
Tal decisão poderia, inclusive, afectar negativamente o policiamento e patrulhamento, pois mais efectivos no posto representaria menos efectivos nas acções de rua e no apoio efectivo às populações.

O Sr. José Magalhães (PS): - Boa desculpa!

O Orador: - Contudo, consideramos imprescindível que rapidamente seja estudada e, se necessário, revista a actual definição das áreas de actuação da PSP e da GNR em todo o distrito de Setúbal. As actuais áreas estão, de facto, desajustadas, resultado também de más políticas locais de crescimento e de planeamento urbanístico.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Muito bem!

O Orador: - Só demagogicamente se pode dizer agora que tudo está bem. Mas também só demagogicamente se pode dizer que está tudo na mesma, ou que nada foi feito.
Contudo, nesta freguesia, com as suas especificidades, justifica-se ainda mais apostar no combate às causas da criminalidade.
Aos agentes e chefias da GNR - que daqui felicitamos pela sua coragem, trabalho e dedicação - é cada vez mais pedido um controlo efectivo dos actos ilícitos, mas também se pede uma atitude solidária.
O combate firme aos problemas e flagelos sociais faz-se com acção e não com palavras. Faz-se agindo não só sobre o indivíduo mas fundamentalmente trabalhando as famílias aos diversos níveis.
A responsabilidade não é só do poder central e dos organismos da Administração Pública. É de todos os agentes locais e também, e muito, das autarquias locais.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Destas últimas, esperamos um trabalho mais rigoroso naquilo que também são as suas competências para que, em conjunto, com a criação de sinergias, e nunca de forma bairrista ou isolada, se possam resolver os problemas que mais afectam os homens, mulheres e crianças da freguesia do Vale da Amoreira, do concelho da Moita, do distrito de Setúbal, de Portugal.
É para isto que estamos a trabalhar!

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