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17 | I Série - Número: 098 | 2 de Julho de 2009

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — E se algumas dessas práticas indicia ou consubstancia, de facto, a prática de uma ilegalidade ou o incumprimento de cláusulas contratuais, com certeza que temos de condenar, intervir e sancionar.

O Sr. Honório Novo (PCP): — Não é um incumprimento, é um abuso!

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — Com essa pergunta, o Sr. Deputado está a querer é esconder um facto que os portugueses já notaram: que as prestações da sua casa estão a baixar, os seus encargos estão a baixar,»

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Ah! E estão a baixar graças ao Governo?!

O Sr. Ministro de Estado e das Finanças: — » e estão a baixar porque as taxas de juro têm vindo a baixar no mercado.

Aplausos do PS.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Quando sobem, é o mercado; quando baixam, é o Governo!

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Sá.

O Sr. Nuno Sá (PS): — Sr. Presidente, Sr. Ministro de Estado e das Finanças, os grupos parlamentares da oposição são cinco, e eu atrever-me-ia a dizer que temos uma mão cheia de nada: cinco numa mão cheia de nada! Foi o que, até agora, ficou bem claro: cinco e uma mão cheia de nada.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Até pode repeti-lo 10 vezes. Não é verdade!

O Sr. Nuno Sá (PS): — Disse-o outra vez para que fique claro, Sr. Deputado.

Vozes do PSD: — Não é verdade!

O Sr. Nuno Sá (PS): — Digo isto porque, num debate sobre a situação económica, financeira e social de Portugal, verifica-se que, apesar de caminharmos para o final da Legislatura e de se exigir cada vez mais (até pelo facto de os portugueses estarem cada vez mais atentos), o que os grupos parlamentares da oposição aqui trazem é nada.
Passo a explicar.
A perspectiva que aqui foi trazida foi sempre a de crise, crise, crise, crise! Ou seja, ficou claro, Sr.
Presidente e Srs. Ministros, que a crise é o «seguro de vida» para muitos grupos parlamentares.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Nuno Sá (PS): — Aliás, é assustador para alguns grupos parlamentares que esse «seguro de vida» possa estar em risco, daí o frenesim, o nervosismo com os sinais positivos que o Sr. Ministro aqui referiu e explicou.

Protestos do PCP e de Os Verdes.

Este tempo político em que agora estamos vai criando, naturalmente, dificuldades aos outros grupos parlamentares, porque não basta fazer o que tem sido feito até agora, o que foi feito nestes anos — não basta!