O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

19 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010

A Sr.ª Odete João (PS): — O anterior Estatuto do Aluno não cuidava de garantir a assiduidade, não agia sobre as faltas justificadas, que não tinham limite, apenas controlava as faltas injustificadas, mas fazia-o somente para reter o aluno no mesmo ano ou excluí-lo se frequentasse o ensino secundário. Era esta a realidade do anterior Estatuto do Aluno. Este era um sinal claro de demissão da escola e corroborava a ausência ou o desinteresse da família ao deixar a criança e o jovem entregues à sua sorte. Pôr fora da escola, punir, era, de facto, o caminho mais fácil! O resultado de não se construírem alternativas deixou-nos nos últimos lugares da tabela, com os índices mais elevados de abandono e insucesso escolares e tem corroído a nossa coesão social e o desenvolvimento do País.

O Sr. Bravo Nico (PS): — Muito bem!

A Sr.ª Odete João (PS): — O actual diploma agiu sobre o flagelo do absentismo e da indisciplina. Como o fez? Assumiu, como princípios, a desburocratização, a simplificação de procedimentos e a celeridade da acção da escola.
Atribuiu à escola, através dos seus órgãos de decisão e dos seus professores, mais autoridade e mais autonomia. Em suma, reforçou a confiança nos agentes educativos.
Reforçou, também, a responsabilidade dos pais e dos encarregados de educação, no acompanhamento do percurso escolar dos seus educandos, desde a primeira hora. Assim, pais e encarregados de educação são alertados para os prejuízos decorrentes das faltas dos seus educandos — parece que, agora, o CDS retoma este princípio, como se fosse, de facto, uma «grande novidade»...! Alargou, ainda, o espectro dos interventores, solicitando a acção da rede social local para acautelar problemas de absentismo e de indisciplina reiterada e prevenindo possíveis situações de abandono escolar.
Sim, porque estes problemas não se podem confinar à escola! O CDS e o PSD apresentam, agora, esta rede de interventores locais como uma novidade, mas ela já existe no actual Estatuto do Aluno e a interacção já é conseguida.
Não pode, pois, o PS deixar de valorizar a acção das escolas nos processos de prevenção e controlo da indisciplina e do absentismo. A escola respondeu positivamente, através dos seus instrumentos de gestão e de decisão, consubstanciados, nomeadamente, nos regulamentos das escolas e na maior responsabilidade e autonomia dos agentes educativos.

A Sr.ª Manuela Melo (PS): — Muito bem!

A Sr.ª Odete João (PS): — Todos sabemos que a falta de assiduidade conduz, inevitavelmente, ao abandono e ao insucesso escolares. Combatê-la, em todas as suas formas, é uma prioridade do Partido Socialista. Esta foi a marca indelével do PS!

Aplausos do PS.

O controlo, a dissuasão e a prevenção do absentismo serão conseguidos, se existir um trabalho articulado entre as escolas, as famílias e as instituições locais, como as comissões de protecção de crianças e jovens ou as autarquias, entre outros — esta também não é uma novidade do CDS e do PSD, pois já existe no Estatuto do Aluno, já é uma realidade das nossas escolas.
Na defesa da escola inclusiva e no caminho do rigor e da exigência, a possibilidade de retenção dos alunos resulta, sempre, da ponderação de um conjunto de factores, por parte do conselho de turma, nomeadamente das faltas, do seu aproveitamento, da sua atitude perante a escola e do seu trabalho, e nunca de uma decisão administrativa de pôr fora da escola aqueles que atingem um determinado limite de faltas. O PS não acompanha decisões administrativas, quando o que está em causa é o futuro do País, o futuro da educação dos nossos jovens.

A Sr.ª Manuela Melo (PS): — Muito bem!

Páginas Relacionadas
Página 0006:
6 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Pedro Manuel Bastos Rodrigues Soares Ri
Pág.Página 6
Página 0007:
7 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Na altura, a maioria absoluta garantia que
Pág.Página 7
Página 0008:
8 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Pode haver restrição nos apoios sociais se
Pág.Página 8
Página 0009:
9 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Estas são as propostas do CDS para devolver
Pág.Página 9
Página 0010:
10 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 que é um apoio da acção social escolar?! N
Pág.Página 10
Página 0011:
11 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 percorrido é no sentido da valorização da
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 O Sr. José Manuel Rodrigues (CDS-PP): — A
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 O Sr. José Manuel Ribeiro (CDS-PP): — Cri
Pág.Página 13
Página 0014:
14 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Esquerda consegue perceber que o que é pos
Pág.Página 14
Página 0015:
15 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 O Sr. Pedro Rodrigues (PSD): — Como també
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 O CDS não descobriu a pólvora. Acompanhou
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Penso ser útil iniciarmos esta discussão f
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A
Pág.Página 18
Página 0020:
20 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 A Sr.ª Odete João (PS): — Sr.ª Presidente
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Como é habitual — diz-se na voz do povo —
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Aplausos do PCP. A Sr.ª Presidente (
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 fazendo um apelo a todos os partidos para
Pág.Página 23
Página 0024:
24 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 A Sr.ª Odete João (PS): — Sr.ª Presidente
Pág.Página 24
Página 0025:
25 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Muito be
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Vozes do PS: — Muito bem! O Sr. Bra
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 A melhor legislação nesta área, Sr.as e Sr
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 rigorosa, objectiva e descontaminada dos p
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Temos apenas um limite nesta latitude, que
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 pela sua natureza, estão na área de compet
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 momento, o processo disciplinar — é para
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 E há uma certa margem de co-responsabilida
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 para a determinação de faltas e efeitos de
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Se olharmos, em primeiro lugar, para o pas
Pág.Página 34
Página 0035:
35 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Para o PSD, este debate teve o efeito posi
Pág.Página 35