O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

24 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010

A Sr.ª Odete João (PS): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados, começo por responder à questão das equipas multidisciplinares, dizendo às Sr.as Deputadas Rita Rato e Ana Drago, o seguinte: já há muitas escolas que integram os programas dos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, escolas com o programa Escolhas, escolas com contratos de autonomia, escolas com outro tipo de programas.
Não existem em todas, é certo, mas também não corroboramos a posição do PCP ao querer, para as equipas multidisciplinares, um psicólogo, um animador sociocultural, um técnico de ciências da educação, uma assistente social, um professor da escola, um funcionário da escola, um aluno da associação de estudantes.
Ou seja, quer a escola queira quer não, quer a escola precise quer não, a resposta é sempre a mesma: não deixa à escola a possibilidade de definir quais os recursos que pretende para responder cabalmente às diferentes situações.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Não têm é dinheiro!

A Sr.ª Odete João (PS): — Sr.ª Deputada Ana Drago e Sr. Deputado João Prata, a educação constitui uma grande prioridade, e é neste princípio que todos nos devemos centrar.
O PS alargou a escolaridade obrigatória para 12 anos; o PS instituiu aulas de substituição, reforçando o trabalho dos alunos e a responsabilização dos alunos para que o seu processo de ensino/aprendizagem não seja prejudicado; o PS reforçou os apoios sociais para os alunos mais carenciados, no sentido de facultar um conjunto de medidas que não prejudiquem aqueles que, por razões do seu estatuto socioeconómico, se vêem mais fragilizados; o PS avançou com a construção de novos centros escolares, com a recuperação das escolas secundárias, criando melhores condições ao nível dos equipamentos e das estruturas que albergam os nossos alunos.
Este é o caminho, Sr.as e Srs. Deputados! É aqui que temos de nos centrar e de constituir amplos consensos, mesmo com aqueles que, não partilhando as mesmas ideias, são necessários para o debate de forma a que o resultado final seja produto desta Casa, constituído pela opinião de todos, com o contributo de todos, a que todos se possam vincular e que permaneça nas escolas para resolver os problemas que atingem, hoje, a escolaridade dos nossos alunos.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Ana Drago.

A Sr.ª Ana Drago (BE): — Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Muito podemos discutir sobre o Estatuto do Aluno e continuar, indefinidamente, a acrescentar e a retirar regras, a fazer uma discussão sobre se devemos seguir um caminho mais autoritário e criminalizador da convivência dentro do espaço escolar ou se devemos seguir um caminho de alguma pedagogia mais construtiva, como é, hoje, a hipótese de acordo com as propostas apresentadas pelo PSD.
Não há, creio, grande futuro se nos deixarmos atolar nesta discussão.
É verdade que esta discussão foi criada pela anterior responsável pelo Ministério da Educação, a exMinistra Maria de Lurdes Rodrigues, que apresentou, nesta Assembleia, as alterações ao Estatuto do Aluno como se elas fossem, por artes mágicas, a resposta única e imediata aos problemas que todos conhecemos no âmbito do absentismo escolar e da violência.
Dois anos passados sobre essa discussão e essas alterações, estamos perante um cenário de enormes dificuldades nas escolas. As alterações que foram feitas no âmbito da gestão das faltas justificadas e injustificadas — aliás, criando uma obscuridade sobre o que são as faltas injustificadas e as faltas justificadas — , tiveram um único propósito: criar estatísticas absurdas, que não correspondem à realidade e que permitiram à Ministra da Educação dizer que o absentismo escolar reduziu, de forma miraculosa.

Vozes do BE: — Muito bem!

A Sr.ª Ana Drago (BE): — Isso não é verdade, e não é essa a realidade que os professores conhecem pelo contacto com as suas escolas e com as suas turmas.

Páginas Relacionadas
Página 0006:
6 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Pedro Manuel Bastos Rodrigues Soares Ri
Pág.Página 6
Página 0007:
7 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Na altura, a maioria absoluta garantia que
Pág.Página 7
Página 0008:
8 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Pode haver restrição nos apoios sociais se
Pág.Página 8
Página 0009:
9 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Estas são as propostas do CDS para devolver
Pág.Página 9
Página 0010:
10 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 que é um apoio da acção social escolar?! N
Pág.Página 10
Página 0011:
11 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 percorrido é no sentido da valorização da
Pág.Página 11
Página 0012:
12 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 O Sr. José Manuel Rodrigues (CDS-PP): — A
Pág.Página 12
Página 0013:
13 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 O Sr. José Manuel Ribeiro (CDS-PP): — Cri
Pág.Página 13
Página 0014:
14 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Esquerda consegue perceber que o que é pos
Pág.Página 14
Página 0015:
15 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 O Sr. Pedro Rodrigues (PSD): — Como també
Pág.Página 15
Página 0016:
16 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 O CDS não descobriu a pólvora. Acompanhou
Pág.Página 16
Página 0017:
17 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Penso ser útil iniciarmos esta discussão f
Pág.Página 17
Página 0018:
18 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Sr.ª Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A
Pág.Página 18
Página 0019:
19 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 A Sr.ª Odete João (PS): — O anterior Esta
Pág.Página 19
Página 0020:
20 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 A Sr.ª Odete João (PS): — Sr.ª Presidente
Pág.Página 20
Página 0021:
21 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Como é habitual — diz-se na voz do povo —
Pág.Página 21
Página 0022:
22 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Aplausos do PCP. A Sr.ª Presidente (
Pág.Página 22
Página 0023:
23 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 fazendo um apelo a todos os partidos para
Pág.Página 23
Página 0025:
25 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Muito be
Pág.Página 25
Página 0026:
26 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Vozes do PS: — Muito bem! O Sr. Bra
Pág.Página 26
Página 0027:
27 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 A melhor legislação nesta área, Sr.as e Sr
Pág.Página 27
Página 0028:
28 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 rigorosa, objectiva e descontaminada dos p
Pág.Página 28
Página 0029:
29 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Temos apenas um limite nesta latitude, que
Pág.Página 29
Página 0030:
30 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 pela sua natureza, estão na área de compet
Pág.Página 30
Página 0031:
31 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 momento, o processo disciplinar — é para
Pág.Página 31
Página 0032:
32 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 E há uma certa margem de co-responsabilida
Pág.Página 32
Página 0033:
33 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 para a determinação de faltas e efeitos de
Pág.Página 33
Página 0034:
34 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Se olharmos, em primeiro lugar, para o pas
Pág.Página 34
Página 0035:
35 | I Série - Número: 040 | 27 de Março de 2010 Para o PSD, este debate teve o efeito posi
Pág.Página 35