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10 DE MARÇO DE 2012

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O Sr. Miguel Santos (PSD): — O que importa agora saber, o que os portugueses têm direito a saber, é

que soluções preconizam o PS e a esquerda radical.

Para além de apresentarem a tradicional «lista de compras», como acabámos de ouvir, de desfilarem um

rol de exigências e queixas que mais parece um livro de reclamações,…

A Sr.ª Paula Santos (PCP): — É a realidade do País e das pessoas! É com isso que as pessoas nos

confrontam todos os dias!

O Sr. Miguel Santos (PSD): — … o que têm a oferecer ao País no atual contexto económico e financeiro

de Portugal?

Qual é o modelo de sistema de saúde que defendem? Um sistema em que a iniciativa privada tem uma

liberdade regulada ou só mesmo o estatismo omni-inclusivo?

Aplausos do PSD.

Protestos da Deputada do PCP Rita Rato.

Infelizmente, os partidos da oposição apenas exploram com demagogia as dificuldades deste difícil mas

necessário caminho que o País trilha.

Por nós, estamos bem cientes dessas dificuldades. Sabemos da angústia que muitas famílias vivem mas a

responsabilidade de melhorar a qualidade de vida dos portugueses, de forma sustentada e realista, motiva-nos

e enche-nos de coragem e determinação que vai muito para além do mero calculismo político que a oposição

revela neste Parlamento.

A Sr.ª Presidente: — Queira fazer o favor de concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Miguel Santos (PSD): — Termino já, Sr.ª Presidente.

Para nós, o País é a primeira prioridade. A prioridade das nossas políticas são os portugueses e não nos

enfeitiçamos por lirismos políticos ou conveniências de ocasião. De «verbo de encher» está o País saturado!

Protestos da Deputada do PCP Rita Rato.

Por nós, já chega. Vamos construir um futuro sério, vamos fazer o que ainda não foi feito!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Protestos do PCP.

A Sr.ª Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado António Serrano.

O Sr. António Serrano (PS): — Sr.ª Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados:

Vivemos hoje tempos muito complexos e a área da saúde é a que mais toca os portugueses. É a área em que

todos os cidadãos sentem bem as agruras das políticas que têm vindo a ser implementadas ao longo dos

últimos meses.

Temos de reconhecer que, nos últimos oito meses desta governação, o Governo não foi capaz de resolver

o problema central, que tem a ver com a regularização das dívidas dos hospitais aos fornecedores e das

dívidas do Estado à indústria farmacêutica.

Durante os últimos oito meses, ouvimos aqui, nesta Assembleia, falar sistematicamente no valor da dívida

que o Governo iria ter no final do ano — desde julho, era avançado o número de 3000 milhões de euros, mas

o certo é que, em oito meses, não se pagou um cêntimo, praticamente. Essa atitude, essa incapacidade teve

como consequência um estrangulamento total dos hospitais em Portugal.

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