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13 DE FEVEREIRO DE 2020

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A Sr.ª Inês de Sousa Real (PAN): — Concluo mesmo, Sr. Presidente. Peço desculpa. Dizia eu que é com agrado que ouvimos o PSD afirmar que são necessárias reformas, mas é preciso ir mais

longe. Gostaríamos de saber o que é que o PSD está disponível para apresentar neste contexto. Aplausos do PAN. O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Tem a palavra, para responder a estes três pedidos de

esclarecimento, o Sr. Deputado José Silvano. O Sr. José Silvano (PSD): — Sr. Presidente, agradeço aos Deputados as perguntas que me fizeram. Deputado Porfírio Silva, começo por lhe dizer que quase acabou por responder à sua pergunta. Se o PSD

não é da esquerda nem da direita, só faltou dizer que é do centro. O Sr. Adão Silva (PSD): — Exatamente! O Sr. Luís Moreira Testa (PS): — Mas o que é que isso significa? O Sr. José Silvano (PSD): — Faltou essa parte para dizer que o PSD se situa no centro do espaço político

e é verdadeiramente social-democrata. Não é socialista, não será comunista, não será de direita ou de extrema-direita, mas é de todo o espaço do centro e é, principalmente, dos portugueses que escolhem o centro. Esta é a resposta concreta à sua pergunta.

Aplausos do PSD. E não tenha dúvidas de que, dentro de pouco tempo, os portugueses que escolhem o centro e que têm

votado no Partido Socialista facilmente votarão no PSD, a seguir. Disso pode ter a certeza absoluta! O Sr. Afonso Oliveira (PSD): — Isso é o que vai acontecer! O Sr. José Silvano (PSD): — A questão do público e do privado foi em relação ao ensino, mas eu até estava

à espera que fosse em relação às parcerias público-privadas da saúde. O Sr. Adão Silva (PSD): — Ora bem! O Sr. José Silvano (PSD): — Talvez se tenha sentido incomodado para falar sobre essa área, mas a filosofia

é a mesma. Nós somos sempre defensores do público acima de tudo — que fique claro! —, aliás, como o Presidente do partido tem afirmado várias vezes. Mas, atenção, onde o público não responde deve responder o privado, se fizer melhor e mais barato. Disso pode ter a certeza absoluta!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Exatamente! O Sr. José Silvano (PSD): — Tanto na educação como na saúde ou em qualquer outra área, o que os

portugueses querem é ser servidos, e bem servidos. O público tem essa obrigação. Se não conseguir e o privado conseguir, ainda por cima melhor e mais barato, deve seguir-se o privado. O Estado deve é fiscalizar se esse privado cumpre as condições que lhe estabelece. É esta a prioridade do PSD, tanto num lado como no outro, quer na educação, quer na saúde.

Deputada Cecília Meireles, agradeço também as suas palavras. Quanto à alternativa ao socialismo, acho que estamos perfeitamente de acordo e disponíveis. O comboio começou em andamento a seguir ao Congresso e acho que vai continuar.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Sr. Deputado, queria pedir-lhe que terminasse, por favor.

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