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a V. Ex.* queira consultar a Junttí, se o parecer sobre as eleições do Alemtejo está suficientemente discutido.

O Sr. José Estevão:—Si: Presidente, um dos membros da Commissão não fallou ainda nesta questão; é dos níais fortes, o Sr. José Maria Grande.

O Sn J. Maria Grande: •— Eo não soii membro dessa Commissão.

O Sr. Gorjâo: — Queira V. Ex.a pôr o meu requerimento a votação.

O Sr. Ávila : — Sr. Presidente, peço a V. Ex.a que suspenda a votaç*ão; pois tenho unia substituição que mandar para a Meza, a qual ainda que não tenha a fortuna de ser approvada pela Câmara y ao menos receberá as honras da rejeição.

O Sr. A. Albãnò:—• Eu não sei se esta emenda foi annunciada, ou apresentada durante a discussão. . O Sr. Ávila: —Sim, Sr., foi, não a mandei ainda para a Meza, mas annunçiei que a apresentava: é uma substituição a parte do parecer da Commissão.

O Sr. Presidente: —*'Eu ouvi dizer ao Sr* Deputado, que a mandava para a Meza, e passou a es-creveUa; por consequência deve lêr>se.para ver sé a Junta a adrnitte á discussão. beu-se na Meza e é a seguinte PROPOSTA s — Proponho que seja annulladá a elei^ ^y&¥k

O Sr. Ávila; — Quando se tractou dá eleição de Arcozello, V. Ex.a propoz primeiro a substituição; é verdade que se equivocou , porque devia ser primeiro o Parecer da Commissão.

O Sr. Presidente : —E' verdade que mesmo agora me enganei, pois o que devo propor unicamente , é, se á matéria está discutida. Decidiu-se que estava discutidai O Sr. Presidente: — Agora vou propor o Parecer da Commissão.

O Sr. *dvila: — Quando se tractou da eleição cio Minho j houve uin caso idêntico, e propoz-se primeiro á votação uma substituição, que tinha sido offerecida^

O Sr. Presidente:—-Eu vou pôr á votação o Parecer da Commissão , sé elle não for approvado, proporei então á substituição;

Q Sr; Ávila- —A fh i n tia substituição e à uma parte do Parecer; e por isso peço a V. Ex.a que ponha primeiro a substituição á votação, e depois .-sé. votará a parte do Parecer a que eíla é' relativa i quero me&mo ter o gosto de a ver rejeitada"-primeiro que tudoi

O Sr. Rebello Cabral: —Sr. Presidente, oillus-tre Deputado eleito por Lisboa quiz trazer para aqui o caso de ãnle-hontem ; más de certo esse caso pas^ sou-se differentetíiénte : ó que succedeu foi por-se á votação, a requerimento íneu como Relator da Commissão o Parecer em duas partes, para salvar o&es4-crupulos dos Srs. Deputados: e isto o que se deve fazer: agora V. Ex.a propõe primeiro a parte do Parecer em quanto á eleição dá Aásemblea de Reguengòs e Mónsáraz: se esta parte for regeitada, e que tem logar a substituição do illustre Deputado j já que a outra parte não é nem pode ser prejudica-* da pela substituição. Concluo pois pedindo â Y.Ex\a

que proponha ávotáçoã O Parecer da Commissão efíi duas partes.

O Sr. Gordão:—--Sr. Presidente, no Parecer que discutimos agora, ha uma só sentença, que é julgar boa a eleição de Deputados feita no Collegio eleitoral do Alemlèjo pelos Eleitores que álli concorre-íam, inclusive a de Mdnsaraz : porém o Parecer que se votou aníe-hontém, tinha duas sentenças, uma, paia que se fizesse nova eíeiçâo de Eleitor em Ar* cozello , outra approvando as eleições dos Deputados pelo' Minho. Parece-me pois que quanto se pode fazer agora é considerar isto como additátmento a este Parecer; como substituição não e possível: ê em todo o caso seja cotno additamentd , ou substituição, tênl de ser votado primeiro o Parecer da Commissão, visto encerrar uma única sentença, que é sobre as eleições dos Deputados.

O Sr. José Estevão: —• Sr. Presidente, eu cfeíò qVe está questão e* inútil visto ler por fim apresentar-se urna cousa conio substituição , ou como ad-ditamenfo.... (O Sr. Gorjãó: — Tem o fim con* forme á natuíe-Zá da cousa.) O Orador:—-Qual e' a sua giria nisso í Aqui não a pode haver: estes são pontos em que não pode haver giria parlamentar; O Sr. Gorjão:— Pode j sim senhor. O Sr. José .Estevão:-—i-Po i s pode. O Sr. Presidente: — O Sr. Rebello Cabral fez viça w^vy^Uo^oXo, l> xj&xéL

O Sr. Rebello Cabral: — O Parecer da Commissão e que se approve o eleitor por Monsaràz : em V. Ex.a propondo isto tem satisfeito a todos os escrúpulos que sé apresentaram.

O Sr. Gavião: ^— Depois do estado a que chegou a diséussâo deste Parecer, entendo que a vo-tução de\'e ser em duas partes, a primeira se sim, ou não se apprová o eleitor por Monsaràz — e a segunda — se se approva á eleição de Évora: esta ê q:ue e' a questão; e por tanto não pode deixar de sefi em duas parles.

O Sr. Branco:—^O Parecer tem effectiVãmente du"aá partes: a primeira é relativa ás eleições do Concelho dó Réguèngos; por consequência, para ordem da votação, V. Ex.a deve propof nestes termos:-1—s"é se deve approvar que o Collegio Eleito'5-fal de Évora obrou beríi, admittindo a votar o eleitor de Monsaraà, è excluindo o de Reguengòs: — a segunda pafte e relativa ás outras eleições no resto do Circulo. Esta ê que me parece a conclusão do Parecer, ( f^o%ès : — Nada, nacia.)

O S^r. Presidente:—; Vou propor se se lia de fazer ou não hová eleição no Concelho deMonsaraz* (Apoiado.)

J^enceu-se que não, é foi approvado' ò Parece f 'em ambas as parles.

Pdàsou-sê ao Parecer sobre a eleição do Algarve* ( Fide a pá g. 13 deste Diário.)

O Sr. Presidente: — Eu sou Deputado eleito pelo Algarve; não me cumpre agora occupar este logar , devo-me retirar. ( Pozes ; — Nada , nada.)

O Sr. Aiíilar—fVt Ex.a não pode abandonar a sua cadeira: a Carta não o pefrnitte.

O Sr. Presidente: -*- Então está O Parecer em discussão.