A Revolução de 5 de Outubro de 1910 marca o início da República em Portugal. Para a consolidação do regime foi promulgada a Constituição de 1911 em que o Poder Legislativo passava a ser exercido pelo Congresso da República, constituído em 2 Câmaras: a Câmara dos Deputados e o Senado. Durou até 1926, tendo sido no entanto um período de instabilidade política, com a sucessão de governos representativos dos partidos que se constituíram e se rivalizavam, agravada pelas repercussões da crise mundial e da 1ª grande guerra. Em 1915 com um Governo chefiado por Pimenta de Castro, foi encerrado o Congresso. Em 4 de março, deputados e senadores foram impedidos de entrar no Parlamento, no Palácio de S. Bento, por forças militares que cercavam o edifício. Reúnem-se então em Santo Antão do Tojal e aprovam uma moção contra a governação de Pimenta de Castro, cuja nomeação consideram inconstitucional. Em 1918 Sidónio Pais, após um golpe militar, tenta impor uma ditadura introduzindo alterações na Constituição e fazendo passar para as mãos do Presidente da República, eleito por sufrágio universal, a chefia do Governo. A Constituição foi reposta após o seu assassinato em Dezembro de 1918. Em 28 de Maio de 1926 dá-se um golpe de estado militar chefiado pelo General Gomes da Costa e em Junho é dissolvido o Parlamento, iniciando-se um período de ditadura.