O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Sessão de 18 de Junho de 1913 3

vez, mais de dez minutos e, da segunda vez e seguintes, mais de cinco minutos.

Sala das sessões do Senado, em 17 de Junho de 1913. = Tasso de Figueiredo = Silva Barreto = Ladislau Piçarra = Nunes da Mata = Pires de Carvalho = Carlos Richter = Arantes Pedroso = Carlos Calisto = José Maria do Vale = Anselmo Xavier = Manuel Martins Cardoso.

Para a comissão do Regimento.

Telegrama

Proença a-Nova, 18. - Exmo. Presidente Senado - Lisboa. - Funcionários Câmara Administração do Concelho Proença-a-Nova, pedem V. Exa. e membros Senado se interessem aprovação capítulo Código Administrativo referente vencimentos, antes encerradas Câmaras. = Catarino Manso Carvalho = Inácio Almeida.

Para o "Sumário".

O Sr. Bernardino Roque: - Sr. Presidente: como não consigo que o Sr. Ministro das Colónias venha a esta casa do Parlamento, antes da Ordem do dia, para ouvir as considerações que eu por mais duma vez lhe tenho anunciado, e respeitantes a assuntos importantes, que correm pela sua pasta, vou, mesmo na sua ausência referir-me, ainda que muito ligeiramente, a êsses assuntos, certo de que se inteirará do que vou dizer, pela leitura do Sumário.

Logo que S. Exa. tomou conta da gerência da pasta das Colónias, anunciei-lhe uma interpelação acêrca da situação ilegal da Companhia de Mossâmedes; mas, até hoje, ainda se não deu por habilitado para me responder.

Estando a terminar a actual sessão legislativa, natural será que esta minha interpelação tenha a sorte duma outra que anunciei logo no início dos trabalhos da Assemblea Nacional Constituinte.

Sr. Presidente: Pouco tempo depois de proclamada a República, o Grovêrno Provisório nomeou uma comissão para se ocupar dos serviços de saúde nas colónias; mas essa comissão dissolveu-se sem apresentar o resultado dos seus trabalhos.

Fui nomeada uma nova comissão, mas eu ignoro o que ela tem feito.

Desejava, portanto, saber se o Sr. Ministro tenciona apresentar qualquer projecto tendente a resolver o assunto, ou se continua aguardando os trabalhos dessa comissão, e quando os mesmos trabalhos serão apresentados.

Mais duma vez tenho instado com o Sr. Ministro, e por escrito, pedindo-lhe que me faculte a leitura dum relatório do ex-governador da Huíla, Moura Brás. Pois, até hoje, ainda não foram satisfeitos os meus desejos.

Tambêm tenho mostrado desejo de saber qual foi o resultado da missão que o Sr. Marinha de Campos foi desempenhar às colónias; mas não me foram dadas explicações a tal respeito.

Vejo agora nos jornais a notícia de que o concessionário do Caminho de ferro do Lobito ia tratar de contratar uma grande porção de serviçais na província de Angola, para os levar para a Rodésia,

Tenho empenho em saber se estas notícias são verdadeiras.

Ainda um outro assunto. Vejo incluída no Orçamento uma verba para a canalização de águas na Baia dos Tigres.

Parece que a canalização de águas do Rio Coroca para o Pôrto Alexandre já se está fazendo; mas agora diz-se que se estão procedendo a sondagens na Baía dos Tigres, por se supor que se encontraria água potável.

Tambêm desejo saber se essas sondagens se estão realmente efectuando, e se há probabilidade de se encontrar água potável.

Desejo versar, como já disse, a questão do Caminho de ferro de Mossâmedes, mas êste assunto só o poderei explanar na presença do Sr. Ministro das Colónias.

Peço, pois, a V. Exa., Sr. Presidente, que me reserve a palavra para antes de se encerrar a sessão, a fim de me referir a esta questão na presença do Sr. Ministro das Colónias, caso êle esteja presente nessa ocasião.

Tenho dito por agora.

O Sr. Abílio Barreto: - Sr. Presidente: pedi a palavra, porque desejo fazer constar ao Sr. Ministro do Fomento, visto S. Exa. não estar presente, que é de toda a justiça atender a uma representação em que a Associação Comercial de Elvas pede o estabelecimento de uma carreira de automóveis entre Elvas e Borba, para assegurar o serviço do correio, visto que não se trata de construir, como seria justo, a