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400 I SÉRIE - NÚMERO 14

em conduções de votar contra qualquer saudação ao 25 de Novembro, mas ainda, de apresentar, como apresentaremos, e já está a respectiva indicação na Mesa, um voto de condenação dessa data e desse golpe reaccionário.

O Sr. Gualter Basílio (PS): - Não apoiado!

O Sr. Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Brito.

O Sr. Carlos Brito (PCP): - Sr. Presidente, eu desejava usar da palavra para dar uma explicação à Assembleia e fazer, de seguida, um requerimento.
A explicação reponta-se, de um modo muito especial, às considerações produzidas pelo Sr. Deputado Cunha Leal.
A posição do Sr. Deputado é contraditória à assumida pelo seu grupo parlamentar meses atrás relativamente à praxe que agora vigora. E devo dizer-lhe até que a proposta desta praxe não partiu do grupo parlamentar do PCP.
Não sei se as considerações que o Sr. Deputado Cunha Leal acaba de proferir dignificam, também neste ponto, alguma revisão das posições gerais do seu partido. Espero que não.

O Sr. Cunha Leal (PSD): - De maneira nenhuma.

O Orador: - Mas, repito, não foi da parte do PCP que partiu a iniciativa da proposta desta praxe. Portanto, não é o PCP que teme o ponto à sorte.
Posto isto, Sr. Presidente e Srs. Deputados, cabe-me também dizer que a bancada do PCP já dispõe dos diferentes textos apresentados à deliberação da Assembleia da República, e o facto de possuirmos agora os diferentes documentos sobre os quais temos de nos debruçar e relativamente aos quais temos de formular o nosso voto facilita bastante a nossa tomada de posição.
Ainda assim, pedíamos, no uso da faculdade regimental, que a reunião fosse suspensa pelo período de trinta minutos.

O Sr. Presidente: - Está deferida a suspensão, Recomeçaremos os nossos trabalhos daqui a trinta

Eram 15 horas e 5 minutos.

O Sr. Presidente: - Está reaberta a sessão.

Eram 15 horas e 35 minutos.

Tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Brito.

O Sr. Carlos Brito (PCP): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: O Grupo Parlamentar do Partido Comunista já deliberou abandonar a invocação da praxe regimental e está em condições de participar nas votações que se seguem.

O Sr. Presidente: - O voto de congratulação e saudação apresentado pelo CDS está, portanto, em discussão.
Se não houver inscrições, poderemos passar imediatamente à sua votação. No entanto, aguardaremos mais alguns momentos para que os colegas que ainda não tomaram o seu lugar o possam reocupar novamente.

O Sr. Amaro da Costa (CDS): - Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Tenha a bondade, Sr. Deputado.

O Sr. Amaro da Costa (CDS): - Sr. Presidente, eu pedi a palavra precisamente para fazer essa solicitação à Mesa, porque se o procedimento que o Sr. Presidente acaba de adoptar, por sua própria iniciativa, fosse, considerado intempestivo, solicitaria um intervalo suplementar para que os nossos colegas tivessem tempo de regressar.

O Sr. Presidente: - Pois, como já disse, esperaremos mais alguns momentos. De resto, a campainha está já a tocar há cinco minutos.

Pausa.

Srs. Deputados, informo que já transcorreu o período de antes da ordem do dia.
No entanto, acaba de chegar à Mesa um requerimento de prorrogação deste período, subscrito nos termos regimentais, que está deferido.
E agora que os Srs. Depurados já se encontram presentes, creio que poderemos proceder, se mais nenhum Sr. Deputado desejar usar da palavra, à votação do voto de congratulação e saudação apresentado pelo CDS.

O Sr. Olívio França (PSD): - Peço a palavra, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente: - Peço desculpa, Sr. Deputado Olívio França, pois o Sr. Deputado tinha-me pedido a palavra antes de se iniciar a votação. V. Ex.ª deseja fazer alguma intervenção?

O Sr. Olívio França (PSD): - É o seguinte, Sr. Presidente: Quando V. Ex.ª me perguntou, num certo momento, se eu tinha pedido a palavra, para me pronunciar sobre o incidente, que se tinha levantado, e que era simplesmente o problema do adiamento da discussão por uns tantos minutos ou até para outro dia, declarei que não. Mas o meu pedido para usar da palavra para discutir o voto que está em apreço estava, de pé.

O Sr. Presidente: - Tem inteira razão, Sr. Deputado. Mais uma vez lhe peço desculpa por não me ter lembrado.
Tenha a bondade, Sr. Deputado.

O Sr. Olívio França (PSD): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Em primeiro lugar, terei de pedir desculpa, a esta Assembleia se, porventura, alguma emoção me tomar no desempenho do meu papel quando me proponho falar no 25 de Novembro.
Impõe-se, sem dúvida nenhuma, um pequeno apontamento destes anos que decorreram para fazer lembrar a esta Assembleia a razão por que, com

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