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1272 I SÉRIE-NÚMERO 37

Porque se VV. Ex.as tivessem conseguido cá meter a ditadura bolchevista que tentaram impor em 1975 a estas horas não havia discussão nenhuma.

Aplausos do CDS e de alguns deputados do PSD.

O Orador: - Compreende Sr. Deputado?

O Sr. José Magalhães (PCP): - É completamente ridículo!

O Orador: - Portanto quando pus o dedo na fenda V. Ex.ª irritou-se e irritou-se muito bem.
Quanto ao Sr. Deputado Manuel Alegre devo dizer lhe que não chamei liberticidas aos socialistas.
Utilizei.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado Borges de Carvalho verifico que os 2 minutos não chegam porque V. Ex.ª se expandiu por caminhos que não eram os próprios.

Aplausos do PS.

O Orador: - Sr. Presidente queria só dizer algo ao Sr. Deputado Manuel Alegre e já termino.
Não tive a intenção de tratar o PS por liberticida. No entanto a verdade é que quando se chega à hora da verdade - desculpe o pleonasmo - o PS patina o que é grave É triste ver VV. Ex.ªs que de facto são democratas patinarem como patinam e obrigarem as pessoas a fazer intervenções que lhes ponham um pouco também o dedo na fenda na esperança de que connosco elas não caiam em saco roto. Podem cair agora mas podem não cair de futuro.

Vozes do CDS: - Muito bem!

O Sr. Sottomayor Cardia (PS): - Sr. Presidente peço a palavra para exercer o direito de defesa da honra-

O Sr. Presidente: - Porquê Sr. Deputado?

O Sr. Sottomayor Cardia (PS): - Pretendo defender a minha honra pois o Sr. Deputado Borges de Carvalho disse que eu tinha patinado.

Risos gerais.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra Sr. Deputado.

O Sr. Sottomayor Cardia (PS): - Sr. Deputado Borges de Carvalho eu nunca patinei em defesa da liberdade.
Mas acontece que na verdade ao ouvir V. Ex.ª e embora eu nunca tivesse tido a honra de ter assento na Assembleia Nacional eu ouço o eco da voz do Sr Deputado Casal Ribeiro.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD e do CDS.

O Sr. Borges de Carvalho (CDS): - Sr. Presidente peço a palavra para defesa da minha honra.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado Borges de Carvalho V. Ex.ª já não tem tempo. Há pouco a Mesa fez lhe uma concessão.

O Sr. Borges de Carvalho (CDS): - Sr. Presidente se eu por dizer que o Sr Deputado Sottomayor Cardia patinou o ofendi então que diabo ele chama me Casal Ribeiro e eu não tenho o direito de me defender!

Risos.

Est modus in rebus.

O Sr. Presidente: - Faça favor Sr. Deputado. Concedo-lhe dois minutos.

O Sr. Borges de Carvalho (CDS): - Sr. Deputado Sottomayor Cardia perdoo lhe porque V. Ex.ª e um jovem e portanto é natural que cometa essas grosserias.

Risos do CDS.

O Sr. Deputado sabe perfeitamente - e se não sabe devia saber - que entre mim e o Sr Deputado Casal Ribeiro nunca houve qualquer resquício de parecença V. Ex.ª devia ter ou o conhecimento histórico de algumas coisas - o que possivelmente não tem - ou então abster se de proferir insultos que não só lhe ficam mal a si como ao seu partido como a esta Camarário.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado José Magalhães pareceu-me que V. Ex.ª pediu a palavra.

O Sr. José Magalhães (PCP): - Pedi sim Sr. Presidente. Mas quando o debate desce ao m el a que acabamos de assistir não há palavra possível a não ser o encerramento do debate.

Vozes do PCP: - Muito bem!

Protestos do CDS.

O Sr. Presidente: - Para uma intervenção tem a palavra o Sr. Deputado Raul Castro.

O Sr. Raul Castro (MDP/CDE): - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Srs. Membros do Governo. Com esta e outras iniciativas legislativas pretende o Governo um alibi a curto e a longo prazo para justificar os fracassos da sua acção governativa.
Isto mesmo se pode ler hoje em titulo nos jornais come resumo da conferencia de imprensa de ontem do Grupo Parlamentar do PSD
Oposição quer levar a Assembleia da Republica a impedir a acção governativa
E no caso da proposta de lei agora apresentada o Governo procura ainda reforçar tal alibi à custa dos sentimentos religiosos da maioria da população. O Governo bem quis dar um canal da TV à Igreja Cato liça mas aqueles que não respeitam tais sentimentos não o querem permitir Seria um efeito que se pretenderia obter
Torna-se por isso necessária uma advertência liminar o MDP/CDE não põe em causa a dimensão e o relevo da Igreja Católica no nosso país e respeita pró

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