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2 DE OUTUBRO DE 1997 4185

sido coerente paia agendar este diploma e cumprir uma celeridade que entendia que a ALRM não estava a ter. Mas, não! De repente reencontrou-se com o seu espírito anti-autonomico e não esteve para perder um direito potestativo no agendamento desta matéria, tendo ficado apenas e tão-só pelo atropelo i1 instituição Parlamento regional. Assim ficou apenas e tão-só a ofensa às instituições autonômicas e nada mais pelo que este efeito útil apregoado não foi atendido.
Já quanto a substância, ainda e também, o projecto do PP fica aquém daquilo que é o sentir da Assembleia Regional, daquilo que e a vontade dessa Assembleia curiosamente também com o voto do PP. É que o âmbito de aplicação deste diploma, relativamente à solução que a Assembleia Legislativa Regional propõe e que nós apoiamos, é menor no projecto do PP. Este quer aplicar esta medida tão-só às bordadeiras de casa quando sabe bem que os problemas da conjuntura económica se colocam, infelizmente, em relação ao sector do bordado da Madeira, com uma concorrência internacional feroz, com uma perda no domínio das exportações e consequentemente, com uma redução deste sector de actividade e com naturais consequências no âmbito laborai, conhecendo também a penosidade que é exigida e imposta neste trabalho, as quais se verificam igualmente em relação a outros trabalhos inerentes ao fabrico e preparação do bordado da Madeira.
Todavia, esta iniciativa a merece total apoio do Partido Social Democrata como mereceu na ALRM, na medida em que e uma homenagem ultima que se pode fazer às bordadeiras e ao seu esforço e logo, à mulher madeirense, que a bordadeira tão bem representa.
Aliás, pelo mundo fora, as verdadeiras peças de arte que são os boi dados da Madeira são também uma foi ma de testemunhar uma cultura uma presença portuguesa e madeirense no mundo mas são, ao mesmo tempo, fruto de um trabalho penoso, que se traduz num rendilhado que é talvez inspirado no próprio rendilhado da nossa geografia e do mais que bate nas nossas rochas e deixa os desenhos que, porventura são depois traduzidos nas blusas, nas toalhas e em todas essas peças que se enriquecem com este bordado e são um testemunho de uma produção ia muito entrada na história da Madeira e que honra também o nosso património.
Portanto, o PSD pretende fazei esta homenagem, legislando o esforço que o próprio Sindicato das Bordadeiras tem feito e que se traduz na presença nas galenas da sua presidente gesto que registamos como preocupação por um sector que muito tem dado à nossa região.
Porém, não se nata apenas da integração social de um trabalho que também tem uma associação interessante, pois as bordadeiras de casa são a acumulação de uma atenção a família de uma atenção aos filhos e de um laborar do nascer ao pôr do sol sem prejudicam essa assistência, esse apoio à família. Há aqui também uma síntese social de esforço, que e importante realçai quando, nesta hora esta actividade é atingida por uma situação de conjuntura económica que não lhes dá trabalho, quando, durante anos e anos, fizeram um grande e penoso estorço. Assim, temos de reconhecer que se justiça esta solução excepcional de se antecipar a sua reforma paia os 60 anos.
Temos pois de nos congratular com esta iniciativa da Assembleia Legislativa Regional da Madeira e com o consenso que ela ai obteve Mal-grado este incidente que referi estou certo que vamos contar com a vontade unânime da Câmara para aprovar esta solução.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Sr. Presidente: - A palavra à Sr.ª Deputada Maria José Nogueira Pinto, para defesa da honra da sua bancada.

A Sr.ª Maria José Nogueira Pinto (CDS-PP): - Presidente, Sr. Deputado Guilherme Silva, sabe porque nunca gosto de defender a honra da bancada! Porque as ofensas são quase sempre relevantes desinteressantes e injustificadas.
O que o Sr Deputado quis dizer foi. se bem o entendi, pois misturou tudo, que não gostou do nosso procedimento esteja à-vontade pois é paia isso que existem várias bancadas, é um direito que lhe assiste e isso incomoda-nos relativamente pouco como calcula) e depois explicou a fundamentação do procedimento relativamente ao outro projecto, do qual o meu colega, Deputado Nuno Correia da Silva, se encarregará.
Depois, o Sr. Deputado tocou num ponto a que sou sensível, que e a questão ética Alias solicitei a defesa da honra da bancada apenas paia dizei o seguinte creio que em matéria de ética, quem precisaria de algumas lições seria o Presidente da Região Autónoma da Madeira e aconselho o Si Deputado Guilherme Silva a dai-lhe ai uma ainda humanitária.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: - Para dar explicações, se assim o entender, tem a palavra o Sr. Deputado Guilherme Silva.

O Sr. Guilherme Silva (PSD): - Sr.ª Deputada Maria José Nogueira Pinto, lamento que a sua intervenção seja confirmativa da falta de ética que referi porque tom o devido respeito V Ex.ª responde a questão que levantei com a falta de ética de chamai à liça uma pessoa que não esta nesta Assembleia nem esta em causa neste diploma.
Não posso retirar o que disse, porque infelizmente a sua intervenção de defesa da honra da sua bancada foi confirmativa da falta de ética do CDS-PP ao repetir desta forma e com esta deselegância uma referência a uma pessoa que não está nesta Câmara que nada tem a ver com este assunto e que não deveria ser chamada para esta questão V. Ex.ª devei ia procurar defender a honra da sua bancada dentro da sua bancada e é inste que para o fazei tenha necessitado chamar à colação terceiros que não estão nesta Câmara e nada têm a ver com este assunto.

A Sr.ª Maria José Nogueira Pinto (CDS-PP): - Sr. Presidente, peço a palavra.

O Sr. Presidente: - Para que efeito, Sr. Deputada!

A Sr.ª Maria José Nogueira Pinto (CDS-PP): - Para interpelar a Mesa.

O Sr. Presidente: - Faça favor.

A Sr.ª Maria José Nogueira Pinto (CDS-PP): - Sr. Presidente, quem apenas lembrar a esta Câmara que a pessoa em questão, o Sr. Dr. Alberto João Jardim não precisou de estar aqui para nos insultar a todos.

Vozes do CDS-PP e do PS: - Muno bem!

O Sr. Presidente: - Para pedir esclarecimentos ao Sr. Deputado Guilherme Silva tem a palavra o Sr. Deputado Nuno Correia da Silva.

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