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5 DE MAIO DE 1999 2877

tido, há uns meses atrás: é que a oposição, de facto, não deve atacar a oposição!
Acho muito bem que V. Ex.ª se concentre no Partido Socialista e no Governo, porque nós vamos fazer a mesma coisa. Aí a nossa estrada é paralela! E já dissemos, Sr. Deputado, que nós não atacaremos o PSD e apenas responderemos em legítima defesa.
Para terminar, sobre o voto útil, recordava-lhe apenas aquela frase sábia do Professor Adriano Moreira: «o voto útil só é útil para quem o recebe, não é útil para quem o dá»..

(O Orador reviu).

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: -Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado António Capucho.

O Sr. António Capucho (PSD): - Sr. Presidente, Sr. Deputado Luís Queiró, quero agradecer-lhe também os cumprimentos que nos dirigiu e dizer-lhe que, de facto, a vossa bancada também teve um comportamento absolutamente exemplar.

Risos do PS.

Refiro-me às interferências aquando do discurso, que, evidentemente, não vieram dessa bancada!
Mas a vossa bancada ficou manifestamente incomodada, pelo seu tom de voz, pela sua exasperação em relação ao meu discurso! É estranho!

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): -Muito bem!

O Orador: - E estão a fazer uma confusão monumental a propósito dos debates a dois! Presumo, aliás, que o Sr. Deputado Octávio Teixeira também incorreu nesse erro na sua intervenção, segundo me foi referido, porque não reparei. Mas apresso-me a esclarecer: nós não queremos ter o monopólio dos debates a dois...

O Sr. Luís Queiró (CDS-PP): - Ah!

O Orador: - Aquilo que sugerimos é que se faça tal como foi feito em 1995, com o apoio do Dr. António Vitorino e do vosso cabeça de lista, Dr. Manuel Monteiro, em que, por iniciativa de uma televisão privada, se realizaram debates entre os vários cabeças de lista, dois a dois, que se revelaram a melhor forma de esclarecer o eleitorado, e é isso que queremos.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - E, até agora, ainda não tivemos qualquer resposta em relação a esta proposta por parte dos destinatários.
Quero esclarecer, mais uma vez, Sr. Deputado, que opina que eu nada de novo trouxe em relação ao Congresso - e ainda bem! -, que vim aqui apenas para relatar e para transmitir, como é praxe parlamentar, aquilo que se passou no nosso Congresso, e não para inovar em relação a isso, e que entendemos por bem apresentar em devido tempo, quando nós entendemos oportuno, e não quando convém a VV. Ex.ªs ou ao Governo socialista, a nossa proposta de governo, calendarizada e concretizada.
Não pense que não há ideias! Obviamente que há! O senhor sabe qual é o nosso património em cada uma das áreas de governação, mas queremos é discuti-las com os nossos militantes, com a sociedade civil e oportunamente a apresentaremos de acordo com o nosso timing - e com o nosso calendário.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Sr. Deputado, desculpe que lhe diga, mas na sua intervenção constato que não houve uma única palavra a propósito da governação socialista, não houve uma única palavra critica ao partido maioritário e ao seu governo. VV. Ex.ªs regressaram ao velho hábito de fazer oposição à oposição - que vos faça bom proveito porque o eleitorado está atento a isso!

Aplausos do PSD. O Sr. Luís Queiró (CDS-PP): - Isso é mentira!

O Sr. Presidente: - Para defesa da consideração da bancada, tem a palavra o Sr. Deputado Luís Queiró.

O Sr. Luís Queiró (CDS-PP): - Sr. Presidente, utilizando esta figura regimental, o que quero fazer é mais a defesa da consideração intelectual da bancada e não tanto a defesa da honra, dizendo ao Deputado António Capucho o seguinte: o Sr. Deputado não pode dizer que nós voltámos a qualquer tempo anterior, da «muleta» ou lá o que é que o Sr. Deputado quis dizer...
O que eu disse foi que nós seguiríamos - e aí até em paralelo com VV. Ex.ªs - no ataque e na crítica ao Partido Socialista e ao Governo do Partido Socialista.
O Sr. Deputado ouviu o que nós dissemos! E eu até disse mais: referi que o nosso caminho seria aquele que nós assumimos, desde há muito tempo, pelo menos desde o nosso último Congresso, segundo o qual não estaríamos aqui para atacar a oposição mas, sim, para atacar e criticar o Governo onde ele deve ser atacado. Portanto, o Sr. Deputado compreenderá que eu tenha de fazer esta correcção, porque assim se repõe a verdade e V. Ex.ª ficara pelo menos limitado no efeito fácil que quis tirar relativamente a uma coisa que eu não disse.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Sr. Sílvio Rui Cervan (CDS-PP): - É preciso ser rigoroso!

O Sr. Presidente: - Para dar explicações, tem a palavra o Sr. Deputado António Capucho.

O Sr. António Capucho (PSD): - Sr. Presidente, Sr. Deputado Luís Queiró, constato o seu recuo a propósito da intervenção que fez.

Vozes do PSD: - Muito bem!

O Sr. Presidente: - Para defender a consideração pessoal relativamente ao pedido de esclarecimento feito pelo Sr. Deputado Francisco de Assis, tem a palavra o Sr. Deputado Pacheco Pereira.

O Sr. Pacheco Pereira (PSD): - Sr. Presidente, Sr. Deputado Francisco de Assis, é natural que o senhor diga que eu não disse uma linha sobre a Europa, porque a Europa que me interessa não é a vossa, não é a Europa

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