O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

1263 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003

 

Gostaria também de dizer que, no futuro, seria de considerar a hipótese de a declaração inicial para introdução no mercado desses produtos se poder fazer nas alfândegas dos Açores. Isso ainda não acontece, o que cria problemas no que diz respeito à imediata captação das receitas assim geradas.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Sr. Presidente (Narana Coissoró): - Srs. Deputados, uma vez que não há mais inscrições, passamos à discussão do artigo 37.º - Taxas do imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos.

Pausa.

Não há inscrições…

O Sr. Lino de Carvalho (PCP): - Sr. Presidente, permita-me uma interpelação à Mesa.

O Sr. Presidente (Narana Coissoró): - Faça favor, Sr. Deputado.

O Sr. Lino de Carvalho (PCP): - Sr. Presidente, a maioria apresentou uma proposta relativa ao aumento da taxa máxima do imposto sobre os produtos petrolíferos para efeitos de financiamento de um fundo florestal. Estranhamos que o Governo não defenda a proposta.

O Sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares (Luís Marques Mendes): - Ou a maioria!

O Sr. Lino de Carvalho (PCP): - "Ou a maioria", diz, com toda a razão, o Sr. Ministro Luís Marques Mendes!

O Sr. Presidente (Narana Coissoró): - Sr. Deputado, desculpe que lhe diga mas eu perguntei se havia inscrições para pedidos de palavra e não para V. Ex.ª convidar o Governo a falar.
Tem a palavra a Sr.ª Deputada Isabel Castro.

A Sr.ª Isabel Castro (Os Verdes): - Sr. Presidente, explicada que fosse a razão desta insólita proposta, que pode ser muito interessante, ou não, se o seu conteúdo for explicitado, gostava de me pronunciar, designadamente sobre algumas omissões que ela contém.

O Sr. Presidente (Narana Coissoró): - Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Herculano Gonçalves.

O Sr. Herculano Gonçalves (CDS-PP): - Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados: O fundo florestal permanente foi criado em 17 de Agosto de 1996, aquando da aprovação da Lei n.º 33/96 (Lei de Bases da Política Florestal), como, aliás, já referido esta manhã, neste Plenário, pela Sr.ª Ministra das Finanças, aqui presente. No entanto, desde a sua aprovação, este fundo nunca teve qualquer tradução prática.
Segundo o artigo 18.º da Lei de Bases da Política Florestal, "1 - Compete ao Estado a criação de um fundo financeiro de carácter permanente, destinado a: a) Apoiar as medidas a que se refere o artigo 9.º…" - ou seja, as de fomento florestal; "… b) Financiar projectos de rearborização de áreas afectadas por incêndios; c) Ressarcir economicamente os proprietários de ecossistemas sensíveis pelos prejuízos que advenham de restrições impostas pela necessidade da sua conservação; d) Financiar acções de investigação específicas, privilegiando a forma de contratos-programas; e) Instituir um sistema bonificado de crédito florestal, destinado, nomeadamente: 1) À viabilização das intervenções silvícolas de resultados líquidos imediatos negativos; 2) Ao pagamento de tornas a herdeiros em acções de emparcelamento florestal; 3) Às acções de emparcelamento florestal de vizinhos confinantes.
2 - A criação do fundo referido no número anterior, a origem das respectivas receitas, bem como a sua gestão, serão objecto de regulamentação específica."
Portugal, neste ano, foi assolado por uma vaga de incêndios florestais perfeitamente excepcional, quer pela sua concentração no tempo, quer pelas suas ocorrências. As consequências desta calamidade, nomeadamente o rastro de destruição, despertaram-nos para a necessidade de actualizar toda a legislação de intervenção na floresta.
Ficou claro que Portugal necessita de construir uma floresta para o futuro que seja economicamente viável, ecologicamente responsável e proporcione qualidade de vida às populações. Ficou claro que olhar

Páginas Relacionadas
Página 1200:
1200 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   O Sr. Presidente: - Sr
Pág.Página 1200
Página 1201:
1201 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   Quanto ao segundo aspe
Pág.Página 1201
Página 1202:
1202 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   de alteração ao texto
Pág.Página 1202
Página 1203:
1203 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   A Oradora: - Sr.as e S
Pág.Página 1203
Página 1204:
1204 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   novas entidades. S
Pág.Página 1204
Página 1205:
1205 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   O Orador: - Até agora,
Pág.Página 1205
Página 1206:
1206 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   A Oradora: - … para fa
Pág.Página 1206
Página 1207:
1207 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   habitação social, nem
Pág.Página 1207
Página 1208:
1208 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   Quanto aos empréstimos
Pág.Página 1208
Página 1209:
1209 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   inconstitucionalidades
Pág.Página 1209
Página 1210:
1210 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   cumpridas. Foi provado
Pág.Página 1210
Página 1211:
1211 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   Aplausos do PSD e do C
Pág.Página 1211
Página 1212:
1212 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   Em terceiro lugar, é u
Pág.Página 1212
Página 1213:
1213 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   as famílias e a poupan
Pág.Página 1213
Página 1214:
1214 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   Mas há mais: a única p
Pág.Página 1214
Página 1215:
1215 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   fisco, daqueles que tr
Pág.Página 1215
Página 1216:
1216 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   como garante a lei e n
Pág.Página 1216
Página 1217:
1217 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   que não nos limitamos
Pág.Página 1217
Página 1218:
1218 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   Todos sabemos que um d
Pág.Página 1218
Página 1219:
1219 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   O Orador: - Termino, d
Pág.Página 1219
Página 1220:
1220 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   Deputado, quando o ouç
Pág.Página 1220
Página 1221:
1221 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   sobrevivência às empre
Pág.Página 1221
Página 1222:
1222 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   O Sr. Eduardo Cabrita
Pág.Página 1222
Página 1223:
1223 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   A Sr.ª Ministra sabe t
Pág.Página 1223
Página 1224:
1224 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   O Sr. Presidente: - Pa
Pág.Página 1224
Página 1225:
1225 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   O Sr. Eduardo Cabrita
Pág.Página 1225
Página 1226:
1226 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   agrava os contribuinte
Pág.Página 1226
Página 1227:
1227 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   O Sr. Presidente: - Te
Pág.Página 1227
Página 1228:
1228 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   A Oradora: - … confund
Pág.Página 1228
Página 1229:
1229 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   A Oradora: - … de Lei
Pág.Página 1229
Página 1230:
1230 | I Série - Número 022 | 21 de Novembro de 2003   De acordo com o quadro
Pág.Página 1230