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1390 | I Série - Número 023 | 22 de Novembro de 2003

 

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Eduardo Ferro Rodrigues (PS): - Não desta maneira!

A Oradora: - Mas, nessa altura, os Srs. Deputados do Partido Socialista só se preocuparam com o curto prazo, com a popularidade fácil, porque, por certo, já tinham decidido que, quando o momento da verdade se aproximasse, eles não ajudariam a resolver o problema que criaram, porque, entretanto, fugiriam.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Eduardo Ferro Rodrigues (PS): - Estamos aqui!

A Oradora: - O Partido Socialista, nesta matéria, comportou-se como um automobilista que atropela alguém e, em vez de o socorrer, foge a grande velocidade.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Protestos do PS, batendo com as mãos nos tampos das bancadas.

O Sr. Joel Hasse Ferreira (PS): - Esta foi "abaixo de cão"!

A Oradora: - E, para além de fugir a grande velocidade, ainda por cima, é capaz de ter a desfaçatez de se juntar aos que reclamam contra os atropelamentos.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. Joel Hasse Ferreira (PS): - Só o desespero justifica isto!

A Oradora: - Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Deputados: Perante os factos concretos de início da recuperação económica e de um desequilíbrio externo quase corrigido, que só pode ser consequência de uma política orçamental correcta, a oposição criou um slogan: "não há consolidação orçamental".

Vozes do PS: - É verdade!

A Oradora: - Sobre esta afirmação, não sou capaz de discernir…

O Sr. António Costa (PS): - Nem sobre essa, nem sobre nada!

A Oradora: - … se é feita por ignorância económica ou por desonestidade política.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Possivelmente é, ao mesmo tempo, pelas duas razões!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Mas, nesta matéria, se tenho dúvidas sobre este ponto, há um ponto sobre o qual tenho a certeza: esta afirmação nem é correcta, nem é séria!

Vozes do PS: - Vá dizer isso aos portugueses!

A Oradora: - Para justificar este slogan, criaram um conceito próprio e original da medida da consolidação orçamental, que é o da evolução do défice não considerando as receitas extraordinárias.

Protestos do PS.

As receitas extraordinárias são receitas que não se repetem - é verdade! - mas não há nenhum tratado