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3819 | I Série - Número 070 | 31 de Março de 2004

 

O IP5 e o IP3, o ensino superior, a existência de uma população jovem, de que destaco os muitos milhares de estudantes universitários, o crescimento populacional verificado na última década, um espírito empresarial activo, uma taxa de poupança elevada, sectores industriais com presença efectiva, existência da segunda Misericórdia do País e estratégias bem definidas a nível do poder local, particularmente notadas na constituição da nova grande área metropolitana, são factores que têm tido uma importância decisiva no desenvolvimento de Viseu.
Viseu encontra-se num centro nevrálgico de intercepção de vias. Tem, pois, que beneficiar da sua localização geográfica privilegiada, nomeadamente como potencial grande área logística - e todos sabemos como a questão da logística vai ser cada vez mais decisiva no processo competitivo entre empresas - em que as empresas possam encontrar facilidades no abastecimento e na difusão dos seus produtos.
É, por fim, no que às acessibilidades diz respeito, urgente e decisivo que se lancem nalguns casos os estudos e noutros as obras que poderão consolidar Viseu como o verdadeiro centro activo da região das Beiras.
São bons exemplos dos empreendimentos que os lançaram, na minha opinião, a EN229, que liga Viseu ao Sátão e que o Governo recentemente assumiu nesta Câmara como uma intervenção urgente a lançar já no próximo mês de Maio, o IC12, que cortará o IP3 e o IP5 ligando Mangualde a Santa Comba Dão (e, segundo informações de que disponho, o Sr. Secretário de Estado, na recente visita a Viseu, anunciou o próximo lançamento de obras entre Mangualde e o concelho de Nelas), mas que desejaríamos ver prolongado até à A1; no que diz respeito à ferrovia, que Viseu integre ou esteja devidamente articulado com o sistema nacional de caminhos-de-ferro.
Estas são as prioridades. Não esquecemos, porém, que o IC26 e a EN222-2 (no Norte do distrito) são velhas e justas aspirações que importa também solucionar.
Serviu também esta visita para perceber que, no que diz respeito à economia, o distrito vive tempos de algum dinamismo e inovação em busca de cada vez mais competitividade, mas que devem ser acelerados no sentido da prossecução de níveis mais elevados de internacionalização da economia distrital, da melhoria da qualidade dos produtos e dos processos produtivos, da utilização crescente de novas tecnologias e de uma melhor inserção nos novos mercados de informação.
Às nossas empresas, em Viseu e em todo o País, não resta outra alternativa que não seja a de operarem num mercado global, com crescentes níveis de competição.
Foi isso que vimos em duas empresas que visitámos. Uma delas, ligada à indústria farmacêutica, em grande crescimento, em constante evolução, em constante internacionalização, foi uma empresa que soube responder à implementação dos medicamentos genéricos no nosso país - uma marca deste Governo e uma batalha de sempre do meu partido, o CDS-PP.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

Risos do PCP.

O Orador: - A segunda empresa, com métodos modernos e eficientes de gestão, na busca de ganhos de produtividade, trabalha em just-in-time com várias fábricas de automóveis, nomeadamente a Autoeuropa, mas também de Espanha, na Alemanha e em França.
Ambas estas empresas atestam que a interioridade pode não ser sinónimo de inferioridade e que está muito longe de ser uma situação imutável. É possível mudar esta condição!

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Finalmente, no que diz respeito ao turismo, assunto merecedor - e bem! - de ser uma aposta nacional como este Governo pretende, visitámos a região do Caramulo que vai beneficiar, juntamente com as Terras do Vouga, do Programa PITER (Programa Integrado Turístico Estruturante e de Base Regional).
Para Vouzela, Oliveira de Frades, Tondela e Águeda (no vizinho distrito) quase meia centena de projectos preparam a sua apresentação.
De resto, todo o distrito, muito rico em estâncias termais, vai beneficiar da breve aprovação da lei do termalismo, que vai resolver alguns problemas que aguardam há décadas um quadro legal adequado.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Empresas, acessibilidades e turismo foram, pois, as prioridades da visita do nosso

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