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6673 | I Série - Número 146 | 13 de Julho de 2006

 

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - E para quem, como a direita, tanto admira o mercado, não deixa de ser surpreendente que tenha passado três anos a tentar enganá-lo.

Aplausos do PS.

O resultado é conhecido: a economia deprimida e o País desmoralizado - era o que tínhamos em Março de 2005. Mas os portugueses sabem, igualmente, que não é deixando tudo como está que se desenvolve o País.
Sejamos claros: não é seguindo a cartilha de alguns sindicatos ou de uma esquerda velha e conservadora, que desconfia e se opõe a qualquer mudança e que se faz aliada objectiva de todos os interesses corporativos instalados na sociedade portuguesa, que o País pode andar para a frente. Pelo contrário, os portugueses compreendem bem que só uma agenda reformista - séria, exigente e corajosa - será capaz de modernizar o País, de recuperar o atraso, de ganhar eficiência nos serviços públicos, de garantir competitividade e dinamismo à nossa economia, única via para alcançar os níveis de vida dos países mais desenvolvidos da Europa.

Aplausos do PS.

É porque sabem tudo isto que os portugueses escolheram para Portugal um projecto de mudança.

O Sr. António Filipe (PCP): - Mal eles sabiam!…

O Orador: - E é em fidelidade a essa escolha que o Governo tem prosseguido a sua agenda de reformas e de modernização. Este é o nosso mandato, esta é a nossa responsabilidade: liderar uma agenda reformista ambiciosa para o futuro de Portugal e dos portugueses.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Orador: - O Governo encontrou, é certo, e todos o sabemos, uma situação muito grave de desequilíbrio nas contas públicas, sem paralelo na União Europeia, mas nem por isso cometemos o duplo erro do passado: nem nos ficámos a queixar da herança nem reduzimos a estratégia da governação apenas ao combate ao défice.

Vozes do PS: - Muito bem!

O Sr. Hermínio Loureiro (PSD): - Essa é para rir!…

O Orador: - É claro que o problema das contas públicas prejudica muito a nossa economia e ameaça a própria sustentabilidade das políticas sociais.
Srs. Deputados, o desequilíbrio das contas do Estado não é apenas um problema económico, é sobretudo um problema político, porque verdadeiramente põe em causa a credibilidade, o prestígio e a confiança no Estado social e tem, por isso, de ser enfrentado - e enfrentado com coragem -, em particular por aqueles que, como eu, acreditam que o Estado tem um papel relevante a desempenhar na promoção da igualdade de oportunidades e na correcção das injustiças sociais.

Aplausos do PS.

Em vez dos malabarismos contabilísticos - que ainda hoje estamos a pagar -, o Governo optou pela verdade nas contas; pediu ao Governador do Banco de Portugal uma avaliação independente da verdadeira situação orçamental;…

O Sr. Hermínio Loureiro (PSD): - Independente?!

O Orador: - … desenhou, no Programa de Estabilidade e Crescimento, uma nova estratégia, de médio prazo, para nortear correcções estruturais e recuperar a credibilidade externa da nossa economia; assumiu compromissos calendarizados de enorme exigência e tomou, com prontidão, todas as medidas que as circunstâncias impunham.

Vozes do PS: - Muito bem!

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