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14 ISÉRIE — NÚMERO2

O Orador: —Será que não estamos constantemente a demonstrar realidades que os portugueses não conhecem, a falar de realidades que são verdadeiramente desconhecidas? Não pego em actas. Pego em Diários da Assembleia da República. Sr. Deputado, não se lembra de haver uns Deputados na bancada do Partido Socialista que tanto criticavam anteriores governos dizendo: «Não estamos a caminhar para a con-vergência com a União Europeia»? Onde está agora esse discurso? Sr. Deputado, sabe explicar-me? É estranho que da bancada do Partido Socialista agora ninguém fale, Sr. Deputado!

O Sr. Afonso Candal (PS): — Por acaso falei nisso na semana passada! O Orador: —Até o Sr. Eng.º José Sócrates, ali da bancada do Governo, esqueceu o tema da conver-

gência com a União Europeia! Há outra coisa estranha: há tantas previsões, tantas revisões, está tudo em alta, mas estranhamente a

taxa de desemprego é que se mantém alta e ninguém a revê em baixa!? Por que será? Por que será que um Partido Socialista e um Governo que se comprometeram a criar milhares de empregos,…

Vozes do CDS-PP: —150 000! O Orador: —Sim, comprometeram-se a criar 150 000 empregos. Onde é que eles estão?! É algo que

continuamos sem perceber. O Sr. Afonso Candal (PS): — Já há quase 50 000! O Orador: —O Governo ia baixar o número de funcionários públicos em 75 000 e a despesa pública. Já

estão a governar — não é uma coisa de caloiros! — há bastante tempo e onde está a tal diminuição dos funcionários públicos que o Partido Socialista tanto referiu na campanha eleitoral?

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Nem sabiam quantos eram! O Orador: —Agora parece que já sabem quantos são, mas não sabem quanto ganha uma parte desses

funcionários. É também muito estranho que as perspectivas de investimento continuem em baixa! Como é que isso se

explica se no plano económico está tudo tão bem, tudo tão perfeito?! Têm tanta confiança, mas o investi-mento está a quebrar! Será que estamos perante uma espécie de confiança «à socialista» ou «à Sócrates», que ninguém entende bem?!...

Está tudo a caminhar no sentido perfeito, mas V. Ex.ª tem ouvido alguma referência a políticas de com-petitividade fiscal, a políticas que possam baixar a carga fiscal, a políticas fiscais que sejam amigas do investimento? Gostaria que me dissesse que sim porque, de facto, não tenho ouvido qualquer referência sobre essa matéria. Não considera que essa é verdadeiramente uma matéria essencial para o futuro das nossas finanças e, fundamentalmente, para o futuro da nossa economia?

Sr. Deputado, talvez esta não seja a forma de colocar as perguntas, mas parece que o Partido Socialista apenas tem grande orgulho nesses números perante a comunicação social. Porém, perante o Plenário ape-nas faz perguntas.

Aplausos do CDS-PP. O Sr. Presidente: —Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Miguel Frasquilho. O Sr. Miguel Frasquilho (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Diogo Feio, agradeço a sua interpela-

ção. Como ficou patente na declaração que há pouco proferi, concordo com a esmagadora maioria daquilo

que referiu. Começando pelas acções de propaganda, não é só na Assembleia da República que isso acontece.

Infelizmente, basta vermos os órgãos de comunicação social todos os dias,… Vozes do PS: —Agora é a para comunicação social! O Orador: —… seja a imprensa escrita, falada ou vista, para nos apercebermos da propaganda com

que o Executivo nos «brinda» todos os dias. Protestos do PS. Estou a falar do Executivo. Mas há outra questão que terei oportunidade de responder e em conjunto ao

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