O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

17 DE NOVEMBRO DE 2006

51

O Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local: — Sr. Presidente, Sr.as e Srs.
Deputados, estamos a chegar à fase final deste debate e temos, com toda a tolerância democrática, ouvido o que é dito. Só usamos agora da palavra porque é a terceira vez que o Sr. Deputado José Manuel Ribeiro refere a ausência de regras em matéria de celebração de contratos ou de utilização do fundo de regularização municipal, dizendo que tal abriria o caminho para um segundo «saco azul».
De facto, isto é a negação do que está em causa nesta lei, que, quer em matéria de contratos-programa, quer em matéria de fundo de regularização municipal, pressupõe a existência de critérios de rigor e de transparência que não existiram com outros governos. Estes critérios, aliás, terão oportunidade de vir a ser consagrados em diploma próprio relativamente ao qual esta Assembleia terá toda a oportunidade e competência para se pronunciar.
Com outros governos, o que se verificou foi a total ausência de critérios, o que levou a que o governo anterior tivesse celebrado à pressa, nos últimos meses de mandato, 81 contratos-programa, 68 dos quais com câmaras do PSD. Com este Governo há equilíbrio, transparência e critérios claros…

O Sr. Mário Albuquerque (PSD): — Quais?!

O Orador: — … publicados, por uma única vez, em Diário da República. Tal leva a que, por exemplo, o único contrato-programa a celebrar este ano no distrito de Aveiro seja com a câmara de cuja assembleia municipal o Sr. Deputado José Manuel Ribeiro é presidente.

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça (PS): — Bem lembrado!

O Orador: — Estes são os critérios de transparência e de rigor que pautam este Governo e que irão ser seguidos na regulamentação do fundo de regularização municipal. Penso mesmo que é uma falta de respeito pela Assembleia da República esta prévia assumpção da incapacidade desta Casa para apreciar o que terá aqui, que é o diploma de regulamentação.

Aplausos do PS.

O Sr. Mário Albuquerque (PSD): — O Sr. Secretário de Estado tem de saber ouvir!

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado José Manuel Ribeiro.

O Sr. José Manuel Ribeiro (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Secretário de Estado, com toda a amizade e simpatia que sabe que tenho por si, permita-me que lhe diga que a tolerância democrática que me concede é exactamente a mesma que lhe concedo a si.
Deixe-me dizer-lhe ainda que as garantias que V. Ex.ª quer dar através do artigo 42.º são nenhumas! Sr.
Secretário de Estado, a lei é clara no artigo 42.º ao incluir, no final, a seguinte expressão: «sendo rateado nos termos a definir por diploma próprio». Se a transparência fosse, efectivamente, o móbil do Governo, sabíamos neste momento quais são os vossos critérios.
Para mais, o PSD não dá «carta verde» ou «carta branca» a nenhum governo, nomeadamente a um Governo do Partido Socialista.
Por fim, deixe-me dizer-lhe que o facto de ser Presidente da Assembleia Municipal da Anadia – algo que muito me orgulha e que V. Ex.ª decidiu trazer para este debate – e de V. Ex.ª ter celebrado com o meu município um contrato dessa natureza me dá toda a autoridade moral para referir aqueles que não celebrou. O senhor não pode vir aqui invocar um caso e deixar de referir todos os demais.
Se, de facto, o rigor e a transparência do Governo estão em cima da mesa, tenho de lhe perguntar onde estão as listas trimestrais que o Governo disse que ia publicar e que estão no Orçamento do Estado para 2006? Estas listas não existem, Sr. Secretário de Estado! Se elas existissem, aí, sim, haveria rigor e transparência. Neste momento, a Assembleia da República não conhece, apesar de vários Deputados do PSD terem feito requerimentos nesse sentido, a lista dos contratos-programa efectuados. A verdade, Sr. Secretário de Estado, é que tem havido tantas respostas como os senhores têm tido transparência e rigor: zero!

Aplausos de Deputados do PSD.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Ministro de Estado e da Administração Interna.

O Sr. Ministro de Estado e da Administração Interna: — Sr. Presidente, Sr. Deputado José Manuel Ribeiro, V. Ex.ª insiste em não querer perceber o que diz o artigo 42.º da proposta de lei.
Devo dizer que não há nenhuma lei que regulamente integralmente todos os seus dispositivos. Esta remete para um diploma próprio, que é da competência da Assembleia da República. Isto é, o diploma que vai regulamentar o fundo de regularização municipal virá à Assembleia da República e não será feito às

Páginas Relacionadas
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 21 20 Pausa. Srs. Deputados, o quadro electrónico regista 191
Pág.Página 20
Página 0021:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 21 Não havendo objecções, vamos então proceder à votação conju
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 21 22 Srs. Deputados, vamos votar a proposta 64-P, apresentada pelo
Pág.Página 22
Página 0023:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 23 Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS,
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 21 24 Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do
Pág.Página 24
Página 0025:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 25 Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS,
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 21 26 Agora, vamos votar a proposta 62-P, do BE, de aditamento de um
Pág.Página 26
Página 0027:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 27 Vamos proceder à votação da proposta 33-P, do PCP, na parte
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 21 28 2 — O Estado, as regiões autónomas e qualquer dos seus serviço
Pág.Página 28
Página 0029:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 29 Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 21 30 8 — Os municípios devem ter acesso a informação agregada, por
Pág.Página 30
Página 0031:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 31 O Sr. Presidente: — Vamos votar o n.º 4 do artigo 13.º da p
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 21 32 Submetidos à votação, foram aprovados por unanimidade. P
Pág.Página 32
Página 0033:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 33 2 — A derrama tem carácter excepcional e pode ser lançada e
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 21 34 Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do
Pág.Página 34
Página 0035:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 35 4 — As tarifas e os preços a fixar pelos municípios, relati
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 21 36 25,3% da média aritmética simples da receita, gerada em cada c
Pág.Página 36
Página 0037:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 37 O Sr. Presidente: — Votaram a favor da proposta 95-P, mas v
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 21 38 O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Sr. Presidente, o que acontece é
Pág.Página 38
Página 0039:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 39 O Sr. Ministro de Estado e da Administração Interna: — Peço
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 21 40 Srs. Deputados, passamos à votação da proposta 67-P, apresenta
Pág.Página 40
Página 0061:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 61 São estas as notas que era importante ficarem registadas, m
Pág.Página 61
Página 0062:
I SÉRIE — NÚMERO 21 62 Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do
Pág.Página 62
Página 0063:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 63 O Sr. Presidente: — A proposta 102-P, do CDS-PP, foi retira
Pág.Página 63
Página 0064:
I SÉRIE — NÚMERO 21 64 Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS
Pág.Página 64
Página 0065:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 65 Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS
Pág.Página 65
Página 0066:
I SÉRIE — NÚMERO 21 66 Era a seguinte: Artigo 30.º (…) As freguesias têm
Pág.Página 66
Página 0067:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 67 Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do
Pág.Página 67
Página 0068:
I SÉRIE — NÚMERO 21 68 b) Aquisição de fogos com vista à criação de uma bolsa de arre
Pág.Página 68
Página 0069:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 69 O Sr. Presidente: — Vamos, agora, votar o n.º 7 do artigo 3
Pág.Página 69
Página 0070:
I SÉRIE — NÚMERO 21 70 1 — O recurso a empréstimos que remetam para esta categoria de
Pág.Página 70
Página 0071:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 71 7 — Constituem garantias dos empréstimos contraídos as rece
Pág.Página 71
Página 0072:
I SÉRIE — NÚMERO 21 72 5 — Podem excepcionar-se do limite previsto no n.º 2 os emprés
Pág.Página 72
Página 0073:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 73 Submetidos à votação, foram aprovados por unanimidade. <
Pág.Página 73
Página 0074:
I SÉRIE — NÚMERO 21 74 Vamos votar o n.º 9 do artigo 41.º Submetido à votação,
Pág.Página 74
Página 0075:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 75 Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS,
Pág.Página 75
Página 0076:
I SÉRIE — NÚMERO 21 76 Artigo 48.º Auditoria externa das contas dos municípios, áreas
Pág.Página 76
Página 0077:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 77 Artigo 48.º-A Certificação das contas das freguesias
Pág.Página 77
Página 0078:
I SÉRIE — NÚMERO 21 78 Vamos passar ao artigo 50.º da proposta de lei. Começamos por
Pág.Página 78
Página 0079:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 79 A Sr.ª Ana Catarina Mendonça (PS): — Sr. Presidente, podemo
Pág.Página 79
Página 0080:
I SÉRIE — NÚMERO 21 80 O Sr. António Filipe (PCP): — Sr. Presidente, a questão é a de
Pág.Página 80
Página 0081:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 81 Vamos, agora, votar a proposta 116-P, do CDS-PP, de substit
Pág.Página 81
Página 0082:
I SÉRIE — NÚMERO 21 82 Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS e v
Pág.Página 82
Página 0083:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 83 Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do
Pág.Página 83
Página 0084:
I SÉRIE — NÚMERO 21 84 Era a seguinte: Artigo 62.º Até 2009, as despesas
Pág.Página 84
Página 0085:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 85 4 — Tendo em contas as especificidades das Regiões Autónoma
Pág.Página 85