O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 21

60

O Sr. Pedro Farmhouse (PS): — Sobre o novo artigo.

O Sr. Presidente: — Pretende intervir sobre o novo artigo e, sendo assim, o primeiro inscrito para intervir sobre o novo artigo, proposto pelo PSD, é o Sr. Deputado José Manuel Ribeiro.

O Sr. José Manuel Ribeiro (PSD): — Sr. Presidente, para informar que o Sr. Deputado Mário Albuquerque fez precisamente a apresentação do primeiro novo artigo e a mim cabe-me apresentar o novo artigo referente ao sistema de rating municipal.
Nesta proposta do Grupo Parlamentar do PSD defendemos que o Governo deve regulamentar um sistema de rating municipal, de publicação anual, a ser efectuado por entidade independente, considerando, entre outros, critérios financeiros, económicos e sociais.
Esta é uma proposta ousada, moderna e criativa. Por um lado, este rating servirá para evidenciar os níveis de desenvolvimento de cada município e, por outro, servirá, sobretudo, para manifestar o risco de crédito de cada município, facilitando, deste modo, o seu relacionamento com as instituições bancárias.
De resto, basta referir que neste momento já existem alguns municípios com esta experiência. Falo, nomeadamente, entre outros municípios, de Lisboa e do Porto. Na prática, o que o Grupo Parlamentar do PSD pretende é transmitir a todos os munícipes portugueses esta boa prática e esta boa regra já existente.

O Sr. Presidente: — Antes de dar a palavra ao Sr. Deputado Pedro Farmhouse, esclareço que há duas novas propostas do PSD. A primeira foi o Sr. Deputado Mário Albuquerque quem apresentou e a apresentação da segunda proposta foi a que acabámos de ouvir, sendo sobre esta última que o Sr. Deputado Pedro Farmhouse pediu a palavra. Tem, pois, a palavra.

O Sr. Pedro Farmhouse (PS): — Sr. Presidente, Srs. Deputados, para já, faço um breve comentário à proposta agora apresentada pelo PSD em relação ao rating, dizendo, em primeiro lugar, que quem deve fazer a avaliação são os eleitores, de quatro em quatro anos, em relação às políticas praticadas por cada um dos municípios.

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça (PS): — Muito bem!

O Orador: — Mas gostaria, visto que esta é a última intervenção neste debate, de deixar algumas notas, que me parecem positivas, sobre aquilo que tem sido, ao longo destes meses, esta discussão sobre a Lei das Finanças Locais.
Penso que esta lei tem virtudes, que, apesar dos partidos da oposição não quererem reconhecer, no final deste debate devem ser novamente reafirmadas. A primeira é que ela uma lei que reforça a autonomia do poder local, através dos reforços dos poderes tributários de municípios. Ainda hoje votámos algumas propostas de aperfeiçoamento da lei, nomeadamente também em relação à questão da derrama, que dão um contributo positivo para o reforço da autonomia do poder local.
Por outro lado, também é uma lei que reforça a coesão e solidariedade, a coesão entre o Estado central e as autarquias e entre autarquias. As transferências do Estado deixam de ser apenas em crescendo para estarem associadas aos ciclos económicos e, portanto, as transferências do Estado para as autarquias passarão a estar condicionadas pela evolução do ciclo económico.
Mas não ficou por aí, a lei foi mais longe, tornando-se mais coerente e mais solidária, entre autarquias, permitindo que as autarquias que tenham uma capitação média de impostos locais mais altas – acima de 1,25 pontos – contribuam para as outras que têm uma capacidade mais baixa de angariar receitas de impostos locais, pelo que devem ser mais apoiadas não só pelas outras autarquias mas também através das transferências dos dinheiros do Estado.
Por último, a questão da credibilidade. Esta lei impõe regras mais rigorosas e maior transparência nas finanças das autarquias e estabelece também com maior rigor as relações entre as autarquias e o Estado central. Ora, a questão do rigor e da transparência é essencial para a credibilização dos autarcas e dos políticos.
Mas esta lei ainda vai mais longe, porque tem uma forte componente ambiental. Aliás, como já foi aqui referido, é a primeira lei que dá destaque às questões ambientais. Além dos mecanismos próprios de uma nova etapa do processo de descentralização, através do fundo social municipal, que é prioritariamente para políticas sociais, não esquece também, no debate em especialidade, a proposta relacionada com o Programa Especial de Realojamento (PER), que é igualmente um sinal claro da determinação do Governo e deste grupo parlamentar de que têm de desaparecer rapidamente as barracas das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, ficando agora na mão das autarquias a responsabilidade de, na sua política, porem como prioridade o combate a este flagelo, que desvaloriza o território destas áreas metropolitanas e que impede também uma melhor competitividade territorial.

Páginas Relacionadas
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 21 20 Pausa. Srs. Deputados, o quadro electrónico regista 191
Pág.Página 20
Página 0021:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 21 Não havendo objecções, vamos então proceder à votação conju
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 21 22 Srs. Deputados, vamos votar a proposta 64-P, apresentada pelo
Pág.Página 22
Página 0023:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 23 Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS,
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 21 24 Submetida à votação, foi aprovada, com votos a favor do PS, do
Pág.Página 24
Página 0025:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 25 Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS,
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 21 26 Agora, vamos votar a proposta 62-P, do BE, de aditamento de um
Pág.Página 26
Página 0027:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 27 Vamos proceder à votação da proposta 33-P, do PCP, na parte
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 21 28 2 — O Estado, as regiões autónomas e qualquer dos seus serviço
Pág.Página 28
Página 0029:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 29 Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 21 30 8 — Os municípios devem ter acesso a informação agregada, por
Pág.Página 30
Página 0031:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 31 O Sr. Presidente: — Vamos votar o n.º 4 do artigo 13.º da p
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 21 32 Submetidos à votação, foram aprovados por unanimidade. P
Pág.Página 32
Página 0033:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 33 2 — A derrama tem carácter excepcional e pode ser lançada e
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 21 34 Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do
Pág.Página 34
Página 0035:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 35 4 — As tarifas e os preços a fixar pelos municípios, relati
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 21 36 25,3% da média aritmética simples da receita, gerada em cada c
Pág.Página 36
Página 0037:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 37 O Sr. Presidente: — Votaram a favor da proposta 95-P, mas v
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 21 38 O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Sr. Presidente, o que acontece é
Pág.Página 38
Página 0039:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 39 O Sr. Ministro de Estado e da Administração Interna: — Peço
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 21 40 Srs. Deputados, passamos à votação da proposta 67-P, apresenta
Pág.Página 40
Página 0061:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 61 São estas as notas que era importante ficarem registadas, m
Pág.Página 61
Página 0062:
I SÉRIE — NÚMERO 21 62 Submetida à votação, foi rejeitada, com votos contra do PS, do
Pág.Página 62
Página 0063:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 63 O Sr. Presidente: — A proposta 102-P, do CDS-PP, foi retira
Pág.Página 63
Página 0064:
I SÉRIE — NÚMERO 21 64 Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do PS
Pág.Página 64
Página 0065:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 65 Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS
Pág.Página 65
Página 0066:
I SÉRIE — NÚMERO 21 66 Era a seguinte: Artigo 30.º (…) As freguesias têm
Pág.Página 66
Página 0067:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 67 Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do
Pág.Página 67
Página 0068:
I SÉRIE — NÚMERO 21 68 b) Aquisição de fogos com vista à criação de uma bolsa de arre
Pág.Página 68
Página 0069:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 69 O Sr. Presidente: — Vamos, agora, votar o n.º 7 do artigo 3
Pág.Página 69
Página 0070:
I SÉRIE — NÚMERO 21 70 1 — O recurso a empréstimos que remetam para esta categoria de
Pág.Página 70
Página 0071:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 71 7 — Constituem garantias dos empréstimos contraídos as rece
Pág.Página 71
Página 0072:
I SÉRIE — NÚMERO 21 72 5 — Podem excepcionar-se do limite previsto no n.º 2 os emprés
Pág.Página 72
Página 0073:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 73 Submetidos à votação, foram aprovados por unanimidade. <
Pág.Página 73
Página 0074:
I SÉRIE — NÚMERO 21 74 Vamos votar o n.º 9 do artigo 41.º Submetido à votação,
Pág.Página 74
Página 0075:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 75 Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS,
Pág.Página 75
Página 0076:
I SÉRIE — NÚMERO 21 76 Artigo 48.º Auditoria externa das contas dos municípios, áreas
Pág.Página 76
Página 0077:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 77 Artigo 48.º-A Certificação das contas das freguesias
Pág.Página 77
Página 0078:
I SÉRIE — NÚMERO 21 78 Vamos passar ao artigo 50.º da proposta de lei. Começamos por
Pág.Página 78
Página 0079:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 79 A Sr.ª Ana Catarina Mendonça (PS): — Sr. Presidente, podemo
Pág.Página 79
Página 0080:
I SÉRIE — NÚMERO 21 80 O Sr. António Filipe (PCP): — Sr. Presidente, a questão é a de
Pág.Página 80
Página 0081:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 81 Vamos, agora, votar a proposta 116-P, do CDS-PP, de substit
Pág.Página 81
Página 0082:
I SÉRIE — NÚMERO 21 82 Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PS e v
Pág.Página 82
Página 0083:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 83 Submetidos à votação, foram aprovados, com votos a favor do
Pág.Página 83
Página 0084:
I SÉRIE — NÚMERO 21 84 Era a seguinte: Artigo 62.º Até 2009, as despesas
Pág.Página 84
Página 0085:
17 DE NOVEMBRO DE 2006 85 4 — Tendo em contas as especificidades das Regiões Autónoma
Pág.Página 85