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13 | I Série - Número: 109 | 21 de Julho de 2007


papel da Europa numa questão crítica para a paz no mundo. Gostaria de vos dizer, Srs. Deputados, que é com confiança que o Sr. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros dará início, já na próxima segunda-feira, à Conferência Intergovernamental, conferência essa que decidi convocar para, no desenvolvimento do mandato recebido, procurar superar os impasses institucionais da construção europeia e concluir a elaboração do novo Tratado para a União.

Aplausos do PS.

Sr. Presidente, Srs. Deputados: Quem olhar para a situação política do País, neste final de ano parlamentar, apercebe-se facilmente de uma realidade com duas faces.
De um lado, uma maioria estável, com um Governo concentrado em prestigiar o nome de Portugal e em resolver os problemas do País. Aí, o que os portugueses vêem é coesão, sentido das responsabilidades, sentido de Estado e preocupação absoluta com a estabilidade política e com a cooperação institucional.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Orador: — Este é, felizmente, o traço essencial do estado da Nação.
Do outro lado, também vemos uma oposição à esquerda, sem novidade e sem soluções, e uma oposição à direita, sem uma coisa nem outra, mas também sem norte, sem estabilidade, sem credibilidade e sem alternativa.

Aplausos do PS.

Srs. Deputados, os portugueses sabem que podem contar connosco. Pela nossa parte, manteremos o rumo traçado, cientes das nossas responsabilidades e fiéis ao nosso mandato. Um mandato ao serviço dos portugueses. Um mandato ao serviço de Portugal!

Aplausos do PS, de pé.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos dar início ao debate propriamente dito.
O primeiro orador inscrito para fazer perguntas é o Sr. Deputado Luís Marques Mendes, que dispõe de 5 minutos. O Sr. Primeiro-Ministro responderá, na primeira ronda de perguntas, por tempo igual a cada um dos intervenientes.
Tem a palavra o Sr. Deputado Luís Marques Mendes.

O Sr. Luís Marques Mendes (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, acabou o seu número de propaganda.

Risos do PS.

Vamos, agora, à realidade dos factos.

Aplausos do PSD.

Durante mais de 30 minutos, o Sr. Primeiro-Ministro fez o seu auto-elogio e o elogio da sua governação. No entanto, não foi capaz, durante mais de meia hora, de reconhecer um problema, uma dificuldade, uma situação difícil que os portugueses vivem.

Vozes do PSD: — Exactamente! É verdade!

O Orador: — E verdadeiramente, hoje, os portugueses vivem dificuldades,…

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Exactamente!

O Orador: — … têm problemas e sentem no dia-a-dia situações muitos difíceis.

Aplausos do PSD.

A verdade é que, um ano depois, o senhor e o seu Governo são responsáveis por termos um País mais pobre, uma nação mais injusta e um poder mais intolerante.
Em primeiro lugar, um País mais pobre. A verdade é esta, e os números não mentem. Na comparação com a Europa, que é o nosso espaço vital, Portugal não está a enriquecer, está a empobrecer: no ano passado, tivemos o pior crescimento económico dos 27 países da União Europeia; este ano, vamos pelo mesmo

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