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38 | I Série - Número: 108 | 18 de Julho de 2008

Risos do CDS-PP.

Devo dizer que deve ser mesmo difícil alguém que sustenta um governo dizer uma coisa tão extraordinária como esta! Curiosamente, V. Ex.ª preocupou-se em defender aquilo que temos neste momento, mas não se preocupou em dizer que tem uma qualquer estratégia para resolver o problema. Isto é que é extraordinário!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Pensa que alguém, neste momento, no País, está convencido relativamente à questão do emprego?! Ainda neste fim-de-semana, concretamente no sábado, o Sr. Ministro Vieira da Silva disse que vai ser muito difícil chegarmos aos 150 000 empregos.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Ou seja, impossível!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Não sei se leu?! Ora, isto, na linguagem do Governo, significa que é impossível chegar à promessa que foi feita.

Aplausos do CDS-PP.

Por outro lado, também não sei se tem a noção dos números em relação ao desemprego. Pensa que os portugueses estão satisfeitos com aquilo que se passa neste momento?!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — São 8%!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Não sei se tem em atenção aquilo que está a suceder com a carga fiscal em Portugal, que foi aquela que mais aumentou, entre todos os Estados da União Europeia. Olhe, neste caso, estamos à frente!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — É verdade!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Estamos à frente e pode, aliás, ficar muito satisfeito com isso!…

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Infelizmente!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Tenho duas referências a fazer-lhe, a primeira das quais sobre a questão do endividamento. Achamos estranho que o Partido Socialista, na intervenção que teve oportunidade de fazer aqui, no Plenário, não tenha demonstrado qualquer preocupação relativamente aos anúncios que são feitos para que os portugueses, de um dia para o outro, tenham 6000 € e paguem taxas acima dos 28%, repito, 28%.

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — É usura!

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — São essas pessoas que precisam de uma nova esperança, mas, de facto, V. Ex.ª não foi capaz de a dar.
A terminar, devo dizer que, se não estivesse convencido de que estamos em crise, depois da sua intervenção, ficava plenamente convencido.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Também para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado José Manuel Ribeiro.

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