O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

75 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008

O Sr. Primeiro-Ministro, frequentemente, nos seus discursos, menos, depois, nas respostas, gosta de usar a palavra direita — que em Portugal e nesta Assembleia só um partido reivindica, e fá-lo com orgulho e com convicção: o CDS — para retratar o PSD, que não é de direita nem nunca foi e que fica, aliás, embaraçado quando lhe chamam isso.

Risos do PS.

Gostava de lhe dizer, como homem de direita, o seguinte, Sr. Primeiro-Ministro: quanto ao salário mínimo nacional, sou a favor do cumprimento do acordo feito na concertação social, e sou de direita;»

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — » quanto a obras põblicas, sou a favor de investimento põblico selectivo — um é mais prioritário, outro é menos prioritário, e sou de direita; e, quando à imigração, Sr. PrimeiroMinistro, está a ser injusto com o PSD, pois este votou favoravelmente a vossa lei de imigração.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Exactamente!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — O CDS, porque é de direita, não a votou favoravelmente.

Aplausos do CDS-PP.

Porquê? Por uma razão muito simples: é que entendemos que a imigração deve ser um contrato que dá direitos e confere deveres. O Sr. Primeiro-Ministro fala sempre nos direitos e esquece sempre os deveres.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Exactamente!

O Sr. Ministro da Presidência (Pedro Silva Pereira): — Não é verdade!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Dito isto, Sr. Primeiro-Ministro, só para clarificarmos o valor das palavras e o seu sentido ideológico, de uma bancada de direita para um Governo que se reclama da esquerda,»

O Sr. Jerónimo de Sousa (PCP): — Nem tanto!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — » devo dizer que entendo que a gravidade da situação económica e social que o País atravessa implica que não se pode ser governo da mesma maneira e também não se pode ser oposição da mesma forma. E daqui decorrem consequências, sendo uma delas a de evitar quezílias que só desprestigiam a política e maximizar uma atitude construtiva pelo País e para o País.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Por isso, quero deixar-lhe, aqui, uma preocupação e um conjunto de propostas que entendo ser meu dever fazer.
A preocupação tem a ver com a pressão fiscal. Sr. Primeiro-Ministro, a pressão fiscal em Portugal atingiu o seu zénite: 38% do Produto. 38% da riqueza gerada em Portugal é apropriada pelos impostos. Os portugueses, no próximo ano, vão, até ao dia 20 de Maio, trabalhar não para proteger as suas famílias, não para realizarem os seus sonhos, mas para alimentarem o Estado.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

Páginas Relacionadas
Página 0058:
58 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Por via desta solução socialista, o banc
Pág.Página 58
Página 0059:
59 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Finalmente, a segurança social saiu da s
Pág.Página 59
Página 0060:
60 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 activos. Irresponsável, e profundamente
Pág.Página 60
Página 0061:
61 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 A nossa opção é bem diferente e a propos
Pág.Página 61
Página 0062:
62 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Aplausos do PS. Finalmente, Srs. D
Pág.Página 62
Página 0063:
63 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 É por isso que é hora de fazer escolhas
Pág.Página 63
Página 0064:
64 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Precisamos de modernizar o parque escola
Pág.Página 64
Página 0065:
65 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Para além do reforço do investimento, Sr
Pág.Página 65
Página 0066:
66 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 As palavras do Governo são outras: confi
Pág.Página 66
Página 0067:
67 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 actividade económica, uma baixa da taxa
Pág.Página 67
Página 0068:
68 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Paulo Rangel (PSD): — » todos os c
Pág.Página 68
Página 0069:
69 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Já reparei que o Sr. Deputado, nos seus
Pág.Página 69
Página 0070:
70 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Primeiro-Ministro: — Não foi zero,
Pág.Página 70
Página 0071:
71 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Nós temos a consciência — isto está tran
Pág.Página 71
Página 0072:
72 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Alberto Martins (PS): — O Sr. Depu
Pág.Página 72
Página 0073:
73 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O segundo ponto é apoiar as empresas nas
Pág.Página 73
Página 0074:
74 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Primeiro-Ministro: — O PSD costuma
Pág.Página 74
Página 0076:
76 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — E, Sr. Pr
Pág.Página 76
Página 0077:
77 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Se esta medida não for tomada, esse aume
Pág.Página 77
Página 0078:
78 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Primeiro-Ministro: — Ah, voltamos
Pág.Página 78
Página 0079:
79 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr.
Pág.Página 79
Página 0080:
80 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Exactam
Pág.Página 80
Página 0081:
81 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 ao apoio aos desempregados, àqueles que
Pág.Página 81
Página 0082:
82 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Deputado,
Pág.Página 82
Página 0083:
83 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Partido Socialista orgulha-se de ter u
Pág.Página 83
Página 0084:
84 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Mas o que o Sr. Primeiro-Ministro não pe
Pág.Página 84
Página 0085:
85 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Francisco Louçã (BE): — Vou conclu
Pág.Página 85
Página 0086:
86 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. José Junqueiro (PS): — Má consciên
Pág.Página 86
Página 0087:
87 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Srs. Deputados, se não se importam, faça
Pág.Página 87
Página 0088:
88 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Acontece que, entretanto, e face às cons
Pág.Página 88
Página 0089:
89 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Francisco Madeira Lopes (Os Verdes
Pág.Página 89
Página 0090:
90 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 000 beneficiários — e esta é a óptica se
Pág.Página 90
Página 0091:
91 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 recentemente, veio dizer que o País bate
Pág.Página 91
Página 0092:
92 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 uma pergunta: considera que, depois de t
Pág.Página 92
Página 0093:
93 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. President
Pág.Página 93
Página 0094:
94 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Sr. Presidente, coloquei várias questões
Pág.Página 94
Página 0095:
95 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Primeiro-Ministro diz que queremos
Pág.Página 95
Página 0096:
96 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Aplausos do PSD. O Sr. Presidente:
Pág.Página 96
Página 0097:
97 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Primeiro-Ministro: — Foi beneficia
Pág.Página 97
Página 0098:
98 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Mas, afinal, o que sucedeu nestes três a
Pág.Página 98
Página 0099:
99 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 A segunda questão que lhe quero colocar
Pág.Página 99
Página 0100:
100 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 possibilidade de, vivendo na mesma casa
Pág.Página 100
Página 0101:
101 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Ou seja, a conjuntura internacional ape
Pág.Página 101
Página 0102:
102 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 na angústia da própria manutenção do em
Pág.Página 102
Página 0103:
103 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O hábito adquirido pelo Governo de reve
Pág.Página 103
Página 0104:
104 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Mas é, precisamente, nas horas de crise
Pág.Página 104
Página 0105:
105 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Presidente: — Para que efeito, Sr
Pág.Página 105
Página 0106:
106 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Presidente: — Para uma intervençã
Pág.Página 106
Página 0107:
107 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. Victor Baptista (PS): — Portanto,
Pág.Página 107
Página 0108:
108 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Depois de há dias ter já garantido 20 0
Pág.Página 108
Página 0109:
109 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 menor que o previsto para 2006 e 2007.
Pág.Página 109
Página 0110:
110 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 do IVA, pelo menos — e tal como o PCP j
Pág.Página 110
Página 0111:
111 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 O Sr. João Semedo (BE): — Nos últimos q
Pág.Página 111
Página 0112:
112 | I Série - Número: 016 | 6 de Novembro de 2008 Para o Bloco de Esquerda, o Orçamento p
Pág.Página 112