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22 | I Série - Número: 021 | 4 de Dezembro de 2008

O Sr. Agostinho Branquinho (PSD): — Zero!

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — O que acontece com o banco se ele deixar de pagar a algum credor é o que acontece com qualquer empresa no País inteiro quando deixa de pagar e há empresas que empregam e produzem muito mais do que o BPP, que são muito mais importantes para a economia nacional e o Estado não vai lá pôr qualquer aval.

Aplausos do PSD.

Não sei até se não seria mais bem empregue o aval numa situação dessas do que nesta. Esta é que é a questão. Se fosse capaz de se justificar talvez me convencesse, mas como nada quis justificar, porque não tem justificação, fica sem possibilidade de nos convencer.
Para quem como nós tem estado responsavelmente sempre ao lado do combate à crise financeira esta é uma operação lamentável.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado Victor Baptista.

O Sr. Victor Baptista (PS): — Sr. Presidente, ficámos a saber que a primeira pergunta é uma questão de seriedade técnica. O Sr. Deputado Francisco Louçã, quando falou na avaliação das acções com data de 2007, isso não faz sentido, porque todos sabemos que as acções são avaliadas ao preço actual nessa garantia. Isso é uma coisa que é óbvia e é falta de seriedade política e técnica dizer isso.
Sobre a segunda questão ficámos a saber que os Srs. Deputados do Grupo Parlamentar do PSD quando falam nas grandes fortunas e que este banco é de aplicação de grandes fortunas, esqueceram-se do seguinte: sabem a quem pertencem os 196 milhões de euros depositados neste banco? Vejam as grandes fortunas: Caixa de Crédito Agrícola da Chamusca, de Mafra e de Torres Vedras. Estão aqui as «grandes» fortunas aplicadas neste banco!...
O Governo esteve bem ao assumir esta decisão e temos a certeza de que se o Grupo Parlamentar do PSD fosse governo faria exactamente o mesmo!

Aplausos do PS.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Isso também é verdade!

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, concluído o debate da actualidade, passamos às declarações políticas, pelo que, em nome do Grupo Parlamentar do PS, tem a palavra o Sr. Deputado Jorge Seguro Sanches.

O Sr. Jorge Seguro Sanches (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: «Têm um ano para salvar o Planeta de um aquecimento fatal.» Esta foi a mensagem que os representantes de 185 países do mundo ouviram no passado dia 1, do secretário executivo das Nações Unidas, na abertura da Conferência sobre Alterações Climáticas a decorrer em Poznan, na Polónia, até ao próximo dia 14.
Energia e Clima: esta é uma questão central que diz respeito a todos nós e da qual ninguém pode ficar de fora.
E não se compreenderia que a Assembleia da República, no seu Plenário, não tivesse, neste momento, a oportunidade de abordar um tema tão profundo e decisivo.
Acresce ainda e tudo indica que, ainda este mês, a União Europeia aprovará o pacote legislativo sobre energia e clima, proposto em Janeiro pela Comissão Europeia: o chamado «pacote 20+20+20» (redução de 20% das emissões de C02 + 20% de eficiência energética + 20% de energia renovável, até 2020).

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