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19 | I Série - Número: 037 | 23 de Janeiro de 2009

Em Portugal a economia revela hoje um défice de confiança que se agrava e as pessoas temem a insegurança, que hoje sentem muito maior do que antes. São dois problemas prioritários do regime.
Ora, não será certamente na reciclagem de soluções típicas das economias planificadas, cujo fracasso a História já se encarregou de mostrar, que Portugal encontraria melhor rumo.

Aplausos do CDS-PP.

Como não se anteciparia, propriamente, uma extrema-esquerda, de repente, convertida aos méritos das políticas de segurança.
Numa outra evidência, quando a insegurança aumenta a direita tende a investir na autoridade. Já a extrema-esquerda se limita, quase sempre, a inovar na justificação sociológica, o que, convenhamos, nos tempos que correm, faria toda a diferença. De resto, sempre que o mundo optou pelas soluções à extremaesquerda nunca conseguiu outro resultado que não fossem o aumento da pobreza e a diminuição da liberdade.

Aplausos do CDS-PP.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Percebe-se, então, a diferença que, neste momento, o CDS justifica, na oposição, como na alternativa que quer ser. Porque na Legislatura, em alguns exemplos apenas, que também se recordam, ao CDS se deveu o primeiro combate ao sistema da avaliação dos professores e do Estatuto do Aluno; ao CDS se deveu a denúncia de alguns excessos da ASAE, com prejuízo, em muito, do melhor da nossa actividade económica; ao CDS se deveu a adopção da vacina contra o cancro do colo do útero e a dispensa de medicamentos em unidose; ao CDS se deveu o combate ao fanatismo de uma administração fiscal, que nem sequer dá o bom exemplo de si; ao CDS se deveu a publicação em lista das dívidas do Estado, apesar de todas as restrições que a maioria assegurou;»

Aplausos do CDS-PP.

» ao CDS se deve a voz que os agricultores não têm contra a incompetência de um Ministro que governa contra aqueles que tutela, o que não deixa de ser extraordinário.

Aplausos do CDS-PP.

E ao CDS se deve muito mais.
Compreende-se por isso que, aqui chegados, o CDS pretenda mais.
Para já, o CDS foi o primeiro dos partidos a antecipar aspectos decisivos de um futuro programa de governo. O Congresso revelou como o CDS defende um no novo contrato fiscal para a redução de impostos; como o CDS reclama um impulso radical às micro, às pequenas e às médias empresas, que constituem 90% das empresas nacionais e garantem 80% do emprego gerado; como o CDS reclama um movimento que retome o «elevador social», que parou. Hoje, em Portugal, quem tem menos dificilmente aspira a ascender, como seria suposto numa sociedade de mérito, sendo que a pobreza aumenta e a classe média continua a ser onerada com todos os encargos.
O CDS pretende igualmente lançar as bases de uma verdadeira política de educação, com liberdade de escolha para todos, independentemente de ser rico ou pobre, restituindo-se também a autoridade aos professores, sem a qual, seguramente, todo o sistema colapsa.
Recomendo, de resto, pela brevidade do tempo de que disponho, uma leitura atenta do projecto de orientação política, económica e social aprovado neste Congresso, porque está lá tudo, basta ir a www.cds.pt.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A terminar e para o que mais importa, há uma resposta que se oferece, no espaço do centro direita, que passa cada vez mais pelo CDS.
A opção alternada de mais ou menos iguais deixa, após terem passado trinta e alguns anos, pouca expectativa para quem queira uma nova diferença.
No CDS, trataremos de saber estar à altura.

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