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20 | I Série - Número: 056 | 13 de Março de 2009

Aplausos do PSD.

Ignorar isto é mais uma expressão do mundo de ilusão em que este Governo se move.
Quatro anos passados de Governo de maioria absoluta socialista, já não podem restar dúvidas: Portugal está pior em 2009 do que estava em 2004!

Vozes do PSD: — Claro!

O Sr. José de Aguiar Branco (PSD): — Não adianta inventar desculpas, lançar cortinas de fumo ou atirar areia para os olhos dos portugueses: a culpa da situação a que Portugal chegou não é da crise internacional.

Risos do PS.

Por mais propaganda e risos que os Srs. Deputados façam e mais campanhas que o Partido Socialista organize, o Governo não pode iludir a verdade: a situação actual não deriva da crise internacional — e aguardo os risos novamente –, resulta, sim, de quatro anos de políticas socialistas!

Vozes do PSD: — Exactamente!

O Sr. José de Aguiar Branco (PSD): — Este Governo especializou-se, aliás, em arranjar desculpas para os seus insucessos ou fracassos.
Primeiro, sugeriu que as culpas eram do passado, como se o Partido Socialista não tivesse estado no governo durante 11 anos — repito, 11 anos — nos últimos 14.

O Sr. Luís Campos Ferreira (PSD): — Uma eternidade!

O Sr. José de Aguiar Branco (PSD): — Depois, abrigou-se nas culpas da recente crise internacional, como se, ao longo dos três anos e meio anteriores, a situação portuguesa não fosse altamente desanimadora.
Mas alguém de boa-fé pode mesmo acreditar que um Governo, com maioria absoluta, com a Europa em crescimento, ao longo de quatro anos, não tem qualquer responsabilidade na degradação a que o País chegou? Não foi este o Governo que, num reflexo bipolar, oscilou entre a euforia dos anúncios e a depressão das desculpas alheias?

Vozes do PSD: — Foi!

O Sr. José de Aguiar Branco (PSD): — Não foi este o Governo que, dizendo-se paladino da concertação social, fez uma guerra estéril e sem quartel a todas as classes profissionais?

Vozes do PSD: — Foi!

O Sr. José de Aguiar Branco (PSD): — Não foi este o Governo que preferiu a via do conflito, da desautorização e, até, da humilhação profissional dos funcionários públicos, dos professores, das polícias, dos militares, dos magistrados, dos notários, dos profissionais de saúde? Sr.as e Srs. Deputados, se o Governo, por um bocadinho, ouvisse minimamente as pessoas, o País real e, sobretudo, as vítimas da sua governação, facilmente concluiria que se esqueceu das políticas de combate à pobreza; que procurou ocultar o flagelo do desemprego;»

Vozes do PSD: — É verdade!

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