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26 | I Série - Número: 062 | 27 de Março de 2009

Sr. Deputado, em relação a todas as outras propostas que o CDS tem apresentado e que aqui têm merecido um amplo debate, posso apenas dizer que o Partido Socialista, através do seu Governo, tem trazido a esta Câmara uma mensagem no sentido da sua profunda atenção em relação a todas as áreas de dificuldades das pessoas, a todas as formas inovadoras de ajudar as pessoas a superar as suas crises e no sentido de tentarmos em conjunto, por formas inovadoras, ou, mesmo que velhas, renovadas, ajudar as pessoas a sobrevier a um momento extraordinariamente complicado.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Helena Oliveira, que a Mesa cumprimenta, uma vez que é a primeira vez que profere uma intervenção em Plenário.
Tem a palavra, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Helena Oliveira (PSD): — Muito obrigada, Sr. Presidente.
Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: As medidas que o PSD propõe são emanações da auscultação da sociedade civil. Isto quer dizer que o PSD acompanha de perto o dia-a-dia da vida nacional e dos cidadãos e que, tão ou mais importante, os sabe ouvir.
Para quem tem dúvidas acerca das diferenças entre o PSD e o PS, além das óbvias diferenças ideológicas e da matriz humanista que nos distingue e honra, o PSD e o PS têm uma diferença fundamental: a capacidade de ouvir as pessoas e as instituições e de traduzir as suas preocupações em iniciativas legislativas.
É por isso que não podemos deixar de ficar perplexos com as palavras hoje mesmo proferidas por uma Sr.ª Deputada do Partido Socialista a uma estação de rádio, que acusa o PSD de alarmista e de aproveitar as ideias dos outros no caso da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade. Confesso a nossa surpresa, pois conhecemos o interesse da Sr.ª Deputada pelas causas sociais, logo, só por consonância com o estilo de assumir todos os «fretes» ao Governo estas palavras são entendíveis!

Vozes do PSD: — Muito bem!

A Sr.ª Helena Oliveira (PSD): — Não estamos aqui para «inventar a pólvora». Estamos para ouvir, analisar e propor soluções, para suavizar a vida dos nossos maltratados concidadãos e instituições.
Quanto ao alarmismo, Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, não foi o insuspeito Dr. Mário Soares o primeiro a chamar a atenção para a crise de emergência social em que vivemos?! Depois do período inaceitavelmente longo de negação da crise, tivemos até o anúncio do seu fim — como se as crises acabassem por decreto — , e, mais recentemente, a crise tornou-se a «palavra fétiche» para o Sr.
Primeiro-Ministro e para o seu Ministro das Finanças, de tal forma que, quando vêem a esta Câmara, a palavra que mais gostam de usar é a palavra «não»! Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O PSD não é alarmista, é realista, é laborioso.
Não escondemos as dificuldades, não enjeitamos responsabilidades, não anunciamos, uma e outra vez, medidas que tarde ou nunca se realizam.

Protestos do PS.

O PSD apresenta-se nesta magna Assembleia com o propósito intransigente de fiscalizar a actividade — má, diga-se de passagem — do Governo mas, também, com sentido construtivo e de Estado, contribuindo com iniciativas que melhorem a vida dos portugueses, das instituições e do País.
Bem pode o Governo, e a bancada que o representa nesta Casa, aludir às catadupas de anúncios, avulsos e sem tino, de medidas para combater a crise. A verdade é que o País tem sido brindado com muitos anúncios, mas poucas realizações.
A explicação é tristemente simples: o Governo não sabe como combater a crise. Vê as eleições «à porta» e julga que, para a resolver, basta o simples anúncio de que vão atirar milhões para cima dos problemas! O que visa, sim, e apenas, é continuar a enganar os portugueses.

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