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16 | I Série - Número: 077 | 8 de Maio de 2009

Como eu estava a dizer, também eu, na semana passada, tive oportunidade de falar sobre este tema, designadamente sobre os dados da EUROSTAT conhecidos na altura, que representam um conjunto de números muito preocupantes.
Ora, o Sr. Deputado, hoje, trouxe também os números da Comissão Europeia, que nos demonstram que o desemprego, ao contrário do que tem sido a propaganda oficial do Partido Socialista, não só está a subir como, muito provavelmente, poderá continuar a subir mesmo no ano de 2010. Isto ao contrário de tudo o que tem sido a publicidade e a propaganda do Partido Socialista.
É por isso que me sinto muito tocado quando o Sr. Deputado diz que, para resolvermos este problema, todos têm de ser chamados, todos têm de dar o seu contributo, ainda que, eventualmente, o que, está na minha cabeça não seja exactamente igual ao que está na sua e ainda que, eventualmente, a resposta que está sua cabeça não seja exactamente a que está na minha, porque sabe que, em nome da minha bancada e em meu nome pessoal, uma forma que não serviria, certamente, para resolver a situação seria fazer aqui um grande bloco central, o «centrão ideológico«,»

O Sr. Diogo Feio (CDS-PP): — Exactamente!

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — » porque acho que estes problemas prementes que o País tem não seriam resolvidos dessa forma.
Por isso mesmo, Sr. Deputado, gostava de o questionar apenas sobre aspectos muito particulares, sobre coisas muito concretas, como, por exemplo, se o Sr. Deputado está ou não de acordo que é preciso hoje majorar o subsídio de desemprego para os casais em que ambos estão no desemprego, criando uma almofada social extraordinária, criando uma almofada social acima do normal, para este enorme drama que é vivido por muitas famílias? É ou não preciso, por exemplo»

O Sr. Presidente (Manuel Alegre): — Peço-lhe que conclua, Sr. Deputado.

O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Estou a terminar, Sr. Presidente.
É ou não preciso, por exemplo, alterar as regras de acesso ao subsídio de desemprego, para que muitos jovens não fiquem de fora? E, já agora, Sr. Deputado, concorda ou não que é preciso mudar totalmente a política económica, incentivando as micro, pequenas e médias empresas a produzirem mais e, nesse sentido, a criar também mais postos de trabalho?

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente (Manuel Alegre): — Para responder, tem a palavra o Sr. Deputado Adão Silva.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Pedro Mota Soares, de facto, os indicadores sobre o desemprego e o crescimento económico são desastrosos, diríamos mesmo que não poderiam ser piores.
Sobre a necessidade e a premência de se encontrarem soluções extraordinárias, sobretudo para combater situações de desemprego e para acompanhar e apoiar pessoas que se encontram nesta situação, elas são absolutamente imperiosas»

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Muito bem!

O Sr. Adão Silva (PSD): — » e estamos completamente abertos á sua concretização. Aliás, tambçm fomos autores e proponentes de algumas delas.

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): — Muito bem!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Agora, sobre a questão do «todos», sobre a compartilha de todos nesta luta e neste esforço, Sr. Deputado, não gostava que esta minha frase, esta minha afirmação, este meu apelo, fosse

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