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17 | I Série - Número: 077 | 8 de Maio de 2009

subsumido numa lógica de alguma ironia. Não! Não há aqui bloco central nenhum! O que há aqui é um apelo a todos, a concitar todos, sem excepção e sem deixar alguém de fora, e, sobretudo, também uma denúncia do comportamento que está a haver por parte de certos membros do Governo, que excluem alguns em que esta necessidade é premente.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Vou dar-lhe apenas um exemplo, que me parece essencial: o Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social foi ao distrito de Vila Real e fez três planos locais de desenvolvimento social com três câmaras — a Câmara Municipal de Murça, a Câmara Municipal de Alijó e a Câmara Municipal de Sabrosa — e só com essas. Então as outras não são também dignas desse tipo de acordo? São! Não o fez com a Câmara Municipal de Mesão Frio. Ora, Mesão Frio, no distrito de Vila Real, é exactamente o concelho onde há maior precariedade social.
E o que é que o Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social fez com Mesão Frio? Em vez de fazer um chamado protocolo para a instalação de um gabinete de informação aos desempregados com a câmara municipal, que tem larga experiência nesta matéria, fê-lo com a Santa Casa da Misericórdia.

O Sr. Mota Andrade (PS): — Também é do PS?!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Nada a obstar! Mas veja-se: quem é o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio, quem é? É o candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Mesão Frio!

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente (Manuel Alegre): — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Afonso Candal.

O Sr. Afonso Candal (PS): — Sr. Presidente, Sr. Deputado Adão Silva, hoje V. Ex.ª veio aqui falar-nos sobre um pouco de tudo, mas, na realidade, de nada.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Afonso Candal (PS): — Apenas fez, publicamente, uma confissão de que o PSD está, de facto, preparado. Está preparado para fazer oposição, porque tocou vários assuntos, mas sem esboçar um fundamento de crítica e, principalmente, sem esboçar qualquer tipo de proposta de alternativa para o futuro dos portugueses.

O Sr. Mota Andrade (PS): — Muito bem!

O Sr. Afonso Candal (PS): — VV. Ex.as continuam numa situação de oposição sem «trabalho de casa», sem preparação e sem construção de alternativa, o que seria fundamental para a democracia portuguesa.
V. Ex.ª faz um apelo a que todos participem e a Dr.ª Manuela Ferreira Leite também. Sr. Deputado, eu próprio estou tentado a telefonar para vos dar algumas ideias, porventura,»

O Sr. José Eduardo Martins (PSD): — Dispensamos!

O Sr. Afonso Candal (PS): — » para ver se conseguem, de facto, construir um programa para poderem ser alternativa, para que os portugueses possam conscientemente escolher entre projectos alternativos.
V. Ex.ª não falou do PARES, lançado pelo Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, V. Ex.ª não falou no reforço da sustentabilidade da segurança social pública. V. Ex.ª não reconhece que isso foi feito? Não reconhece que não estava feito? Pois devia reconhecer, mais do que fazer pequenas críticas avulsas desprovidas de sentido.

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