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37 | I Série - Número: 095 | 25 de Junho de 2009

É este o momento em que os portugueses se viram para o seu Estado à espera que ele esteja à altura das circunstâncias. A prioridade deve ser o combate à crise, a dinamização da economia e do mercado de emprego.
É por isso que ao ouvir um partido que a única coisa que tem para dizer ao País é que devemos parar o investimento público, não devemos fazer — repare-se! — aqueles projectos que estão pensados e decididos há anos, é caso para perguntar se Portugal tem um problema com a velocidade no investimento público dos projectos estruturantes. Teremos nós um problema com isso? Nós, que demorámos 50 anos a construir Alqueva, nós, que estamos há 40 anos a discutir o aeroporto, nós, que já levamos 20 anos de estudos e pareceres para construir o TGV, acaso temos um problema de excesso de velocidade?! Não! Se Portugal tem um problema é com o excesso de tempo que demora a decidir as coisas.

Aplausos do PS.

Pela minha parte, já disse, e repito: acho que há um custo do adiamento, adiar tem custos. E tem custos não só para as actuais gerações, para aqueles que teriam emprego, para as empresas que podem ir à falência e para a dinamização da nossa economia, como também para as futuras gerações.
Eu sou de uma geração — já disse isto, e repito — que não se queixa pelo facto de, no regime salazarista, terem sido feitos investimentos a mais, pelo contrário, queixa-se de não terem sido feitos os investimentos que deveriam ter sido feitos para modernizar o País. Lembro-me bem da frase salazarista «os portugueses devem ser pobres e humildes como a terra que trabalham». Isto condenou-nos ao afastamento. Eu não quero um país assim, não acredito nesse país.
É por isso que, como dizia, quando vejo um partido cuja única mensagem política é «parem o investimento!», acho que esse partido, pura e simplesmente, não está à altura das circunstâncias e não tem proposta política.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

Este é o último debate quinzenal da Legislatura. Nós tentámos, tentámos e tentámos, mas ainda não foi desta que o PSD, nestes debates, apresentou uma ideia, uma proposta ou uma sugestão para responder aos problemas do País.

Aplausos do PS.

Protestos do PSD.

A oposição foi igual a ela própria, uma oposição destrutiva, negativista, sempre alimentando o pessimismo com a recuperação económica do País.
Mas a verdade, Srs. Deputados, é que, no caso da educação, tivemos progressos muito significativos.

O Sr. José Manuel Ribeiro (PSD): — Parece que está num comício!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Progressos ao nível do ensino básico, sim! Hoje, ao nível do 1.º ciclo do ensino básico, temos as nossas crianças a aprender Inglês, temos todas elas com acesso a computadores, sejam ricos ou pobres, do interior ou do litoral, do continente ou das regiões autónomas.
Hoje, no interior, temos escolas com muito mais do que os 10 alunos que tinham, porque decidimos fazer o que um governo com coragem deveria fazer, que era encerrar as escolas com menos de 10 alunos, pois estava a condenar-se uma geração à exclusão e ao abandono escolar.
Hoje, temos mais alunos no ensino básico e no ensino secundário, e temos mais alunos porque investimos na formação profissional e nos cursos profissionais. Finalmente, o País recuperou desse atraso e isso é muito significativo.

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