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64 | I Série - Número: 100 | 4 de Julho de 2009

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — O PS.

O Sr. Ramos Preto (PS): — Não, não foi o PS. Foi uma senhora que se chama Manuela Ferreira Leite que vendeu essa Quinta do Estado e, portanto, não vale a pena olharem para mim, porque não tenho responsabilidades nisso.

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Mas o que é que o PS vai fazer?!

O Sr. Ramos Preto (PS): — Quanto à questão suscitada pelo Sr. Deputado Jorge Costa, o Sr. Deputado disse, e bem, que esta obra está para ser concluída há 40 anos, desde os primeiros estudos de 1968. Há 40 anos que está para ser concluída! E sabe que havia um projecto que, se calhar, custava menos do que o seu, do que aquele que V. Ex.ª, depois, submeteu a concurso e aprovou, projecto, esse, que também foi «rasgado» pelo Secretário de Estado Vieira de Castro no dia seguinte à sua tomada de posse, sendo vereador da Amadora, o que ainda é mais vergonhoso. Ou seja, sendo vereador da Amadora, no dia em que tomou posse como Secretário de Estado, «rasgou» o projecto e teve de ser V. Ex.ª a fazer novo projecto. Mas este novo projecto resolveu questões que, para nós, são relevantes.

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Ramos Preto (PS): — Vou terminar, Sr. Presidente.
E sabe por que é que essas questões, para nós, são relevantes? É que nós não damos dinheiro para se fazerem barracas, nós eliminamos as barracas. E daqui a um ano cá estaremos para ver esta solução, com a qual concordamos, resolver os problemas de reabilitação das Portas de Benfica e de todas as barracas, e são milhares, que envolvem todo este traçado. Entretanto, perguntem às populações que viviam nessas barracas, na Azinhaga dos Besouros, na Estrada Militar, se hoje estão mais ou menos satisfeitos do que com a situação em que viviam há seis meses ou um ano.

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Isto brada aos céus!

O Sr. Presidente: — Queira concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Ramos Preto (PS): — Termino de imediato, Sr. Presidente.
Gostava que outros Deputados com algumas responsabilidades na gestão do município da Amadora se tivessem pronunciado aqui, nesta Sala, mas, infelizmente, não o fizeram.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Passamos à apreciação conjunta da petição n.º 546/X (4.ª) — Apresentada pela Associação Portuguesa de Paramiloidose, solicitando à Assembleia da República a criação do Dia Nacional de Luta contra a Paramiloidose, e do projecto de resolução n.º 513/X (4.ª) — Recomenda ao Governo a criação do Dia Nacional de Luta Contra a Paramiloidose, no dia 16 de Junho, data do falecimento do Professor Doutor Mário Corino da Costa Andrade, que em 1952 foi o seu primeiro descritor (Comissão de Saúde).
Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Ricardo Gonçalves.

O Sr. Ricardo Gonçalves (PS): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: A petição para criar o Dia Nacional de Luta contra a Paramiloidose, em 16 de Junho, precisamente no dia da morte do Prof. Corino de Andrade, o especialista que descobriu e teorizou a doença da paramiloidose, que afecta muitas famílias no norte litoral e no litoral centro e que é uma doença de origem portuguesa que, infelizmente, se tem espalhado pelo mundo, levou a que a Comissão de Saúde, por unanimidade, decidisse criar esse dia, abrindo uma excepção naquela que era uma atitude de não se criarem mais dias em Portugal. Simplesmente porque os partidos e a Assembleia da República devem manter a sua capacidade de decisão, não devem abdicar de poder decidir

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