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41 | I Série - Número: 014 | 15 de Outubro de 2010

É fácil de ver e perceber que nenhuma destas condições se alterou, neste intervalo de tempo. Não só não há alternativas às SCUT como também a situação socioeconómica das regiões por elas atravessadas não melhorou, antes pelo contrário, piorou, fruto da crise e das políticas que o Governo tem vindo a tomar.
Trata-se do Governo e do Partido Socialista, que tanta vez acusaram, sem razão, os partidos da oposição de quererem obrigar o Governo a governar com o programa da oposição. Hoje, a situação é bem diferente e trata-se de obrigar o Partido Socialista e o seu Governo a governarem com o seu próprio Programa de Governo.

Aplausos do BE.

E esta discussão, Sr.as e Srs. Deputados, interpela, questiona, responsabiliza e exige a cada um dos Srs. Deputados do Partido Socialista — a todos e a cada um, um por um, dos 97 Deputados que constituem essa bancada — que se recorde do que andou, por esse País e por estas regiões, a dizer durante a campanha eleitoral: a dizer e a prometer aquilo que, mal se viram no Governo, estrondosamente deixaram cair.

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Muito bem!

O Sr. João Semedo (BE): — O PSD, calmamente, negociando, num jogo estranho de bastidores com o Partido Socialista, foi o melhor parceiro que o Partido Socialista pôde obter. O Partido Socialista falou em «algumas» portagens, o PSD falou «em todas» as portagens. E aquilo que era um mal menor, apresentado pelo Partido Socialista, transformou-se, para o PSD, num mal maior. São igualmente responsáveis e estas portagens são do PS e do PSD e assim ficarão conhecidas para a história.
Nós sempre tivemos a mesma opinião.

O Sr. Jorge Costa (PSD): — Nós também!

O Sr. João Semedo (BE): — E tivemos sempre a mesma opinião porque continuamos a estar de acordo com as razões que levaram à isenção de portagens nas SCUT. Consideramos que as razões que levaram à não existência de portagens nas SCUT continuam inteiramente válidas. Portanto, somos coerentes e consequentes com o que foi sempre a nossa posição.

A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Muito bem!

O Sr. João Semedo (BE): — Lamentamos que outros não tenham a mesma coerência, nem — se me permitem — a mesma decência.

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça (PS): — O quê?!

O Sr. João Semedo (BE): — É porque, se houvesse coerência e decência políticas, não seria necessário haver disciplina de voto.

Aplausos do BE.

Vozes do PS: — Decência?!»

O Sr. Presidente (Luís Fazenda): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Jorge Costa.

O Sr. Jorge Costa (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: É preciso relembrar que as SCUT são uma criação de um governo socialista.

Vozes do PSD: — Muito bem!

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