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45 | I Série - Número: 014 | 15 de Outubro de 2010

Assim, devo dizer, Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, que o CDS, nessa matéria, é a favor da simplicidade, da justiça, da clareza»

O Sr. Jorge Machado (PCP): — E do pagamento!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — » e de facilitar a vida aos portugueses.
Este não é o nosso modelo, não teve a nossa colaboração!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Como é que o CDS vai votar?

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Portanto, quer o Partido Social-Democrata quer o Partido Socialista têm de assumir as suas responsabilidades, nesta matéria. É porque este é mais um exemplo, simples e singelo, de como o País é governado com o Partido Socialista, que transforma tudo o que é justo em injusto, algo que é simples em confuso, algo que deve ser equilibrado em desequilibrado.
Mas essa é uma responsabilidade que o Partido Socialista terá de assumir, dizendo aos portugueses por que transformou este modelo, que devia ser simples e equilibrado, numa trapalhada e numa injustiça para algumas regiões do País e, obviamente, em algo que vai demorar a corrigir. Mas isso é algo que, no futuro, outros terão oportunidade de corrigir, outros como nós que sempre corrigimos os erros do Partido Socialista.

Aplausos do CDS-PP.

Entretanto, reassumiu a presidência o Sr. Presidente, Jaime Gama.

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Ana Paula Vitorino.

A Sr.ª Ana Paula Vitorino (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Infelizmente, temos hoje, aqui, mais uma mostra daquilo que é um acto de demagogia pouco responsável por parte do PCP e do Bloco de Esquerda — e, naturalmente, sempre no sentido de aumentar a despesa do Estado.
Não adianta pedir responsabilidade, não importa que estejamos todos a preparar-nos para debater um Orçamento do Estado de emergência nacional, nada disso interessa.
E, para além da maior crise financeira e económica do último século, PCP e Bloco de Esquerda esqueceram os princípios da mobilidade sustentável e as recomendações de Quioto e pós-Quioto, ignoram os princípios da política comum de transportes e estão aqui todos a defender a não introdução de portagens nas SCUT.

Protestos do BE e do PCP.

Quem sabe se não os veremos ainda a defender a abolição de portagens em todas as auto-estradas ou mesmo o estacionamento gratuito e livre onde se quiser?!» Aí, sim, teríamos mesmo o primado do automóvel particular!»

Protestos do BE e do PCP.

E isso, pelos vistos, é o que defendem PCP e Bloco de Esquerda.

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Coitado do Eng.ª Cravinho!» Se ele está a ouvir»

A Sr.ª Ana Paula Vitorino (PS): — Mas para além desta demagogia, diz o PCP, em tom de crítica, que os descontos e as isenções tornam obrigatório o uso de dispositivos electrónicos. Pois é! É verdade! Primeiro, porque não é compatível, por um lado, dizer que os descontos e as isenções são em função da residência e,

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