O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

16 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010

O Sr. Deputado, baseando a sua intervenção apenas em slogans, diz que este Orçamento ç mau»

Vozes do PSD: — Não é mau, é péssimo!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Desculpe, Sr. Deputado, mas considero que os Orçamentos são maus quando não respondem ao problema principal. Este Orçamento é um orçamento de coragem, de convicção. Este Orçamento responde ao principal problema do País! O Sr. Deputado apenas diz que ç um Orçamento mau,»

O Sr. Miguel Macedo (PSD): — E é um mau Governo!

O Sr. Primeiro-Ministro: — » porque tem medidas que são impopulares — para o Sr. Deputado — e pretende pôr-se ao lado disso. Se o Sr. Deputado considera este Orçamento mau, talvez não lhe fique mal, e ao seu grupo parlamentar, explicar então qual é a alternativa.

O Sr. Miguel Macedo (PSD): — É a bancarrota!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Qual é a linha que o Sr. Deputado propõe?

Aplausos do PS.

Diga-nos lá qual ç a linha, qual ç o caminho que o Sr. Deputado»

O Sr. Miguel Macedo (PSD): — O que é que temos feito?

O Sr. Primeiro-Ministro: — O que fariam os senhores? Já sei o que os Srs. Deputados têm no vosso espírito e não confessam, porque não o querem dizer. O que os senhores têm no vosso espírito, nesse ataque ao Estado, ç a privatização da saõde, da educação»

Aplausos do PS.

Os Srs. Deputados não gostam que se fale nisto! Estou a referir-me ao vosso projecto de revisão constitucional que é todo um programa de governo. Os Srs. Deputados pretendem criar a ideia de que, através da privatização da saúde, da educação, da segurança social e também da liberalização do mercado laboral, no que diz respeito ao despedimento individual, se poderia ter uma solução.

Vozes do PSD: — É falso!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Deputado, essa solução é ilusória!! A verdade é que os Srs. Deputados têm apenas uma preocupação: não partilharem com o Governo qualquer responsabilidade. Mas já referi isso no meu discurso, Sr. Deputado. O Governo assume inteira responsabilidade, porque para nós é uma honra fazer aquilo de que o País necessita, isto é, tomar as medidas difíceis que respondem à situação.
Ora, todos aqueles que estão a ver o debate e o comportamento dos principais responsáveis políticos percebem bem quem neste momento foi capaz de fazer aquilo que deve ser feito e aqueles que quiseram ficar à margem, pensando apenas nos seus cálculos e nos seus interesses de curto prazo do ponto de vista político.
O Sr. Deputado voltou ao discurso das «calças na mão»»

O Sr. Presidente: — Tem de concluir, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sabe, Sr. Deputado, lembro-me bem do discurso da «tanga«»! Agora ç o discurso das «calças na mão«»

Resultados do mesmo Diário
Página 0019:
teve um défice orçamental de 14,4%, a Grécia de 13,6%, a Espanha de 11,1%, a Letónia de 10,2%, o Reino Unido
Pág.Página 19
Página 0041:
, tirando a Alemanha, todos os outros nossos principais mercados, nomeadamente Espanha, não parecem dar
Pág.Página 41
Página 0073:
ao défice orçamental que tivemos, compare-se os 9,4% com os 11,2% da Espanha, com os 13,6% da Grécia
Pág.Página 73
Página 0096:
: Portugal, à semelhança de outros países, como a Espanha, a Grécia e a Irlanda, defronta dificuldades
Pág.Página 96
Página 0097:
Espanha e até nos Estados Unidos. É neste contexto internacional de dificuldades que a proposta de lei
Pág.Página 97