25 | I Série - Número: 020 | 3 de Novembro de 2010
Vozes do PS: — Bem lembrado!
Risos do CDS-PP.
O Sr. Primeiro-Ministro: — Eu sei que os senhores não gostam de ouvir!» Eu sei»! Mas para alguçm que, num ano de crise económica, compra submarinos»
O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — E o TGV fica parado ou não? Não responde? Está no acordo, ç?»
O Sr. Primeiro-Ministro: — Ó Sr. Deputado, terá de me explicar quantos postos de trabalho é que esses submarinos criaram no nosso País! O TGV ç uma obra de enorme importància para o nosso desenvolvimento,»
O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — E»?!
O Sr. Primeiro-Ministro: — » mas ç uma obra que também tem um estímulo para o crescimento.
O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Fica parado ou não?!
O Sr. Primeiro-Ministro: — É uma obra que dá emprego e que dá oportunidades às empresas.
O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Mas o TGV fica parado ou não? Está no acordo»!
O Sr. Primeiro-Ministro: — Ora, o Sr. Deputado anda sempre a falar em crescimento e a sua única preocupação é parar uma obra que dá oportunidades às empresas e que dá também oportunidades de emprego?!
O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Fica parado ou não?!
A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Não sabe responder»
O Sr. Presidente: — Tem de concluir, Sr. Primeiro-Ministro.
O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Deputado, é uma completa contradição o senhor vir aqui dizer: «Não falou de crescimento, não estão preocupados com o crescimento», e ter como única obsessão parar uma obra que tem como efeito crescimento económico, emprego e oportunidades para as empresas!
Aplausos do PS.
Ó Sr. Deputado, isso é de uma demagogia total!» Fizemos um acordo com o PSD,»
O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — E»?!
O Sr. Primeiro-Ministro: — » acordo que resulta de um compromisso. E o acordo ç bem claro: faremos uma avaliação de todas as parceiras público-privadas; essa avaliação incluirá com mais urgência as grandes, para que não restem dúvidas, na análise custo/beneficio, de que essas obras são importantes para o País!
O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Mas isso implica o troço Caia/Poceirão ou não?
O Sr. Primeiro-Ministro: — Não, não implica nada!