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24 | I Série - Número: 037 | 13 de Janeiro de 2011

profissional. Ora, estes aspectos, que constavam do nosso projecto de lei, o qual alterava o decreto-lei inicial, do Governo, constam do Decreto-Lei que o Sr. Presidente da República resolveu promulgar.
Portanto, Sr.ª Deputada, não vale a pena estar a empurrar responsabilidades para o Sr. Presidente da República. As responsabilidades por estar em risco o ensino particular e cooperativo são do Governo do Partido Socialista. Não vale a pena desviar as atenções do candidato comum do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma declaração política, tem a palavra o Sr. Deputado Cristóvão Crespo.

O Sr. Cristóvão Crespo (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O que vos trago hoje aqui, a este Plenário da Assembleia da República, é uma convocatória! Pois é, Srs. Deputados, trago-vos uma convocatória para a realidade e, com destinatários, dirigida particularmente ao Governo e à bancada que o apoia.
É urgente perceber a realidade que existe e não o que o Governo tem fantasiado sobre ela.
Os portugueses exigem e merecem respeito. Não pode continuar a ser destruído o nosso futuro colectivo.
E o PSD não pactua com as leituras facilitistas e ligeiras da situação que vivemos, como, aliás, temos vindo a denunciar ao longo do tempo.
É urgente que o País não continue a assistir aos sucessivos anúncios de «boas notícias» do Sr. PrimeiroMinistro e sinta que perde cada vez mais capacidade de dirigir os seus destinos.
Cada deslocação que o Sr. Primeiro-Ministro ou o Sr. Ministro das Finanças efectua é destinada a hipotecar mais uma parcela da soberania nacional, tal foi a situação a que nos conduziram.
Qual «rei Midas» dos novos tempos, o Partido Socialista transforma não em ouro mas em desgraça quase tudo em que toca. Por isso, não nos admiramos que qualquer português sinta um arrepio cada vez que houve falar em «boas notícias», tal o desvirtuamento que conseguiu introduzir na expressão.
Mas, em passado relativamente recente, já os governos do Partido Socialista tinham demonstrado esta capacidade de transformar ideias e conceitos valorizados por toda a comunidade em expressões que marcaram, de forma extremamente negativa, o modo de governar.
Basta lembrar o famoso, e depois tão maltratado, diálogo que, na expressão dos vós próprios, nos levou à beira do «pântano», ou as necessárias e importantes parcerias público-privadas que os senhores transformaram na nossa ruína e no drama do nosso endividamento externo, ou o famoso Simplex, que muitas vezes complica onde deve facilitar e facilita onde é exigida ponderação, mas que nunca chega a tempo e horas aos interessados.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Cristóvão Crespo (PSD): — Por tudo isto, Sr.as e Srs. Deputados, é tempo de perceber até onde a ausência de políticas adequadas dos governos do Partido Socialista trouxe o País.
Não podemos continuar a olhar para todas as tabelas e orgulharmo-nos de não sermos os últimos; não se pode ficar satisfeito, porque ainda há alguém pior do que nós. A nossa obrigação é olhar para os melhores e tentar alcançá-los.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Cristóvão Crespo (PSD): — É urgente que as «boas notícias» sejam mesmo boas notícias e não exercícios que não convencem ninguém.

Vozes do PSD: — Muito bem!

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